A proibição da pesca da sardinha, com qualquer arte de captura, que deveria terminar no último dia de abril, foi prolongada por mais três semanas, com a justificação de que a sardinha é um recurso de "interesse estratégico" e que é preciso garantir, a longo prazo, a sustentabilidade ambiental, económica e social da pesca. A interdição está em vigor desde o dia 11 de janeiro, depois do despacho da ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, que interditou a pesca da sardinha até ao final de abril, iniciando-se a captura um mês mais tarde do que o usual.
Mantém-se assim até 21 de maio a proibição de “captura, manutenção a bordo e descarga de sardinha, com qualquer arte de pesca, na zona 9 definida pelo Conselho Internacional para a Exploração do Mar. No despacho, a ministra lembrou que a sardinha é um recurso de "interesse estratégico" para a pesca portuguesa, para a indústria conserveira e para as exportações de produtos de pesca do mar, assumindo uma particular relevância em termos socioeconómicos para várias comunidades piscatórias. Face a este cenário, Portugal optou, através de um acordo concertado com Espanha e com a Comissão Europeia, por atribuir 960 euros a cada pescador pela paragem da captura com artes do cerco durante 30 dias, estimando-se um custo total de três milhões de euros. Um parecer científico do Conselho Internacional para a Exploração do Mar (ICES), divulgado em 20 de outubro do ano passado, concluiu que a pesca da sardinha deveria ser proibida este ano, em Portugal e Espanha, face à redução acentuada do 'stock' na última década, que caiu de 106 mil toneladas em 2006 para 22 mil em 2016. Já há dois anos, em 2016, o mesmo organismo científico recomendou uma paragem completa da pesca da sardinha em Portugal, durante um período mínimo de 15 anos, para que o 'stock' de sardinha regressasse a níveis considerados aceitáveis. Inspirado na Renda de Bilros de Peniche, a “Renda Doce de Peniche”, o novo produto da pastelaria local, com receita original, que integra macro-algas marinhas, desenvolvido em parceria por três entidades distintas, Câmara Municipal de Peniche, Instituto Politécnico de Leiria e Grupo Calé, foi apresentado aos profissionais da área de negócio da confeitaria e restauração e à imprensa especializada no passado sábado, registando a presença de vários meios de comunicação nacional, assim como representantes das diversas entidades envolvidas. A apresentação decorreu na Momentos Pastelaria, do Grupo Calé, em Peniche, contando ainda com um momento de música ao vivo.
O doce será agora apresentado ao público já este domingo pelas 16h, no Jardim Público, onde estarão em destaque não só a “Renda Doce de Peniche” mas ainda as Mães Rendilheiras, celebrando-se assim, também, o Dia da Mãe, especialmente aquelas que, localmente, praticam a arte de tecer renda de bilros. A "Renda Doce de Peniche" é uma marca registada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial em regime de copropriedade com o Instituto Politécnico de Leiria. O Grupo Calé desenvolveu o produto à escala laboratorial. Tem sido um parceiro comercial que tem vindo a desenvolver alguns projetos de investigação (com o IPLeiria|ESTM) no âmbito da incorporação das algas marinhas em alimentos "ditos" tradicionais, o que lhe conferiu uma experiência que, associada ao histórico que tem no sector da pastelaria, permitiu assegurar a qualidade, inovação e diferenciação que se pretendeu ter com a "Renda Doce de Peniche". É assim dado mais um passo no sentido da conciliação entre o tradicional, o moderno e o conhecimento académico, inovando e abrindo novos caminhos por onde possam singrar os atores locais do saber-fazer da renda de bilros e da doçaria. Os consumidores terão à sua disposição uma “Renda Doce de Peniche” distribuída com três sabores diferentes, em embalagem específica e concebida especialmente para o produto. No âmbito da Política Comum das Pescas, o Regulamento (CE) n.º 1224/2009, instituiu a obrigação de equipar as embarcações de pesca com comprimento igual ou superior a 12 metros, com um sistema de localização por satélite e de registo e transmissão por meios eletrónicos da atividade de pesca.
Por seu turno, o mesmo regulamento prevê que os Estados membros possam estabelecer um regime de isenção da utilização do sistema supramencionado, aplicável às embarcações de pesca com comprimento de fora-a-fora igual ou superior a 12 metros e inferior a 15 metros, mediante o estrito cumprimento de determinados requisitos. Nesse sentido, foi publicada a Portaria n.º 286-D/2014, de 31 de dezembro, onde se fixa o referido regime de isenção. Visto que a exploração sustentável da sardinha, questão que recentemente assumiu particular relevância, exige uma abordagem de precaução na gestão do recurso, definida com base nos dados científicos disponíveis, ponderando as vertentes ambiental, económica e social e procurando assegurar a melhoria dos rendimentos da pesca, vem colocar essa exigência de volta às embarcações que se dediquem essencialmente à captura desta espécie. Considerando que a pesca com arte de cerco se dirige essencialmente à captura de sardinha, torna-se necessário monitorizar da melhor forma as capturas realizadas e locais de pesca das embarcações licenciadas para aquela arte com mais de 12 metros, mediante a instalação e utilização obrigatória do sistema de localização de embarcações por satélite em vigor para as restantes embarcações não isentas, importando por conseguinte excluí-las do âmbito de aplicação da Portaria n.º 286-D/2014, de 31 de dezembro. Esta medida foi incluída nas medidas do Plano Plurianual de gestão e recuperação da sardinha ibérica para o período de 2018-2023, apresentadas à Comissão Europeia, que prevê o reforço da monitorização da atividade de pesca de cerco precisamente através da instalação destes equipamentos. As embarcações licenciadas para a pesca com arte de cerco que se encontrem isentas ao abrigo do regime anterior e que deixem de cumprir os requisitos, dispõem do prazo de 90 dias a contar da data de entrada em vigor da Portaria n.º 110/2018, de 24 de abril, para a instalação e início de utilização do equipamento de localização por via satélite. A inauguração do Museu Nacional da Resistência e da Liberdade na Fortaleza de Peniche deve acontecer dentro de um ano, segundo anúncio feito pelo ministro da Cultura na cerimónia em que recebeu a sugestão de conteúdos elaborada por uma comissão de antigos presos e historiadores. 3,4 milhões é o custo da musealização do espaço da fortaleza, que será aberta ao público 45 anos depois do seu fecho enquanto prisão política, na madrugada do dia 27 de abril de 1974.
O ministro Luís Castro Mendes considerou que o forte de Peniche trará um turismo cultural muito importante e que os números das visitas a este tipo de monumentos mostram que existe um turismo especializado no que toca a locais que se tornaram símbolos de resistência a regimes ditatoriais e lugares de memória de encarceramento e tortura, dando o exemplo de Auschwitz. O governante considera também ser um ponto de atração para um turismo interessado na História e na memória, com um papel importante na educação e formação dos cidadãos. Domingos Abrantes, ex-preso político, considerou que a Fortaleza de Peniche foi o maior símbolo do sistema prisional fascista. Recorde-se que desta fortaleza realizaram-se fugas impossíveis e que deixaram muito mal vista a PIDE e o governo de Salazar, como foi o caso de fugas individuais como a de Dias Lourenço ou a coletiva em que participou Álvaro Cunhal. O ministro explicou que a verba de três milhões faz parte do Orçamento de Estado e o restante virá de outros fundos. Este total destina-se às obras, já que a aquisição do espólio não está inscrita neste montante pois espera-se que seja oferecido pelos antigos presos e outras pessoas e entidades interessadas na preservação da memória da luta contra o anterior regime. O anúncio foi feito no dia em que passaram exatamente 44 anos sobre a libertação dos presos políticos que estavam no Forte de Peniche no dia 25 de Abril de 1974. Entre esses detidos encontrava-se Pedro Soares, que faz parte da comissão, que assistiu à declaração oficial de que o futuro Museu estava, finalmente, em marcha e com data para ser inaugurado. As obras não ficarão concluídas na sua totalidade dentro de um ano, devendo a requalificação do edifício levar dois anos. Existem 22 gabinetes de arquitetura candidatos ao processo, seguindo-se agora a apresentação do projeto final de musealização daquele espaço, onde irá surgir também uma parte dedicada à exploração turística. Uma convivência que o ministro espera ser pacífica e interessada. O ministro recordou que este anúncio decorre do Conselho de Ministros que se reuniu na Fortaleza de Peniche há um ano e que tomou a decisão de criar um Museu Nacional da Resistência e da Liberdade, no local simbólico onde antes existiu a tortura e a prisão. Segundo o projeto, este museu irá ter ter onze espaços, dizendo o primeiro respeito à reprodução do Parlatório, que recorda as condições em que decorriam as visitas aos presos políticos, bem como a solidariedade da população de Peniche para com os presos e as suas famílias. Os espaços seguintes serão um memorial da história da Fortaleza e dos que se sacrificaram pela liberdade. O espaço 6 trata do colonialismo e da guerra colonial, seguindo-se a história da resistência antifascista e anticolonialista. O 8 faz a história das fugas de presos políticos do sistema de repressão policial. Os três últimos evocam o 25 de Abril, a libertação dos presos políticos e como era a cadeia. Não faltará a Cela Álvaro Cunhal, com testemunho do trabalho intelectual e artístico que o antigo dirigente do Partido Comunista realizou nesse cubículo. A Marca de Cutelarias de Santa Catarina e Benedita é lançada oficialmente já esta quinta-feira, 3 de maio, numa organização da AIRO, Associação Empresarial da Região Oeste. Com presença já assegurada dos presidentes dos municípios de Alcobaça e das Caldas da Rainha, a marca, de apoio à notoriedade da cutelaria e defesa de cópias, será lançada no Centro Pastoral de Santa Catarina, por volta das 18h, hora prevista para a abertura da sessão pelos autarcas já referidos. Segue-se a apresentação da Marca de Cutelarias de Santa Catarina e Benedita, assim como do site e dos domínios registados. Às 19h é assinado o protocolo de utilização da Marca pelas empresas de cutelaria e são apresentados seguidamente os primeiros "protótipos" aplicados às empresas pelos empresários.
Criado no início deste ano e oficializado já neste mês de abril, o MOV.Peniche – Núcleo Empresarial do Concelho de Peniche pretende ocupar o vazio existente no que toca à representatividade do tecido empresarial deste concelho, tendo já realizado duas e previstas mais quatro reuniões direcionadas aos empresários no sentido de os esclarecer para aquilo que este núcleo representa e para conseguir angariar mais membros.
As primeiras reuniões decorreram no Auditório dos Bombeiros Voluntários de Peniche, uma direcionada ao comércio, a outra ao setor do turismo, alojamento e restauração. A próxima é já quarta-feira, dia 2 de maio, no mesmo auditório e às 21h, dedicada aos empresários da indústria e serviços. As datas seguintes estão direcionadas ao tecido empresarial das freguesias rurais do concelho e realizam-se nas sedes das juntas de freguesia: dia 3 de maio na Atouguia da Baleia, dia 7 em Ferrel e dia 10 na Serra d’El-Rei, todas às 21h. No âmbito do Programa do Governo, a Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto, através do Instituto Português do Desporto e Juventude, e a exemplo dos anos anteriores, vai implementar o Programa Nacional de Desporto para Todos – PNDpT 2018.
Trata-se de uma medida de âmbito estrutural que visa apoiar programas desportivos que promovam a generalização da prática desportiva, de âmbito informal, recreativa ou competitiva (não federada), entendida como uma atividade determinante na formação e desenvolvimento integral dos cidadãos e da sociedade em geral. Os apoios, a prestar no âmbito do programa, têm como destinatários as entidades públicas ou privadas, sem fins lucrativos, que tenham no seu objeto o desenvolvimento da prática desportiva, designadamente: federações desportivas, clubes, associações, coletividades, entre outras organizações cujo objeto social compreenda ou capacite o desporto de base em Portugal. As candidaturas encontram-se abertas até às 15 horas do próximo dia 4 e pode obter mais informações no site do Instituto Português do Desporto e Juventude. A edição da Frutos 2018 - Feira Nacional de Hortofruticultura, já tem cartaz definido para as grandes atrações musicais que são já um hábito neste certame reativado em 2016.
De 17 a 26 de agosto, para além da habitual mostra de produtos hortofrutícolas, o público que visitar o certame poderá desfrutar de espetáculos musicais com Carolina Deslandes, responsável pelo êxito musical “A Vida Toda”, logo no dia 17. A intérprete de “Busy For Me” e “I Didn’t Mean It”, Aurea, sobe ao palco no dia 18. No dia 19 a noite tem dois momentos altos: a eleição da Miss Frutos e o espetáculo “O Mundo de Sara”, a pequena artista que ficou famosa no Canal Panda. Para dia 20 o artista FF é cabeça de cartaz , numa noite onde se pode ainda ouvir Júlia Valentim e a Banda Comércio e Indústria das Caldas da Rainha. Dia 21 é reservado às bandas caldenses e dia 22 o palco fica por conta de David Antunes, que ganhou relevo como músico residente do programa “5 Para a Meia-Noite”. José Cid é o senhor que se segue e traz os seus êxitos ao certame no dia 23, sendo que no dia seguinte é Matias Damásio que toma conta do palco com ritmos quentes e sucessos como o famoso “Loucos”. O fado de Cuca Roseta é a aposta para o penúltimo dia do certame, que fecha no dia 26 com a atuação dos Resistência. Inspirado na Renda de Bilros de Peniche, “Renda Doce de Peniche” é um novo produto da pastelaria local, com receita original, que integra algas marinhas e é desenvolvido em parceria por três entidades distintas: Câmara Municipal de Peniche, Instituto Politécnico de Leiria e Grupo Calé.
A apresentação oficial do produto será a dois tempos, já este sábado, direcionada para profissionais da área de negócio da confeitaria, restauração e imprensa especializada e no dia 6 de maio, domingo, pelas 16h horas, no Jardim Público, onde estarão em destaque não só a “Renda Doce de Peniche” mas ainda as Mães Rendilheiras, celebrando-se assim, também, o Dia da Mãe, especialmente aquelas que, localmente, praticam a arte de tecer renda de bilros. A "Renda Doce de Peniche" é uma marca registada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial em regime de copropriedade com o Instituto Politécnico de Leiria. O Grupo Calé desenvolveu o produto à escala laboratorial. Tem sido um parceiro comercial que tem vindo a desenvolver alguns projetos de investigação (com o IPLeiria|ESTM) no âmbito da incorporação das algas marinhas em alimentos "ditos" tradicionais, o que lhe conferiu uma experiência que, associada ao histórico que tem no sector da pastelaria, permitiu assegurar a qualidade, inovação e diferenciação que se pretendeu ter com a "Renda Doce de Peniche". É assim dado mais um passo no sentido da conciliação entre o tradicional, o moderno e o conhecimento académico, inovando e abrindo novos caminhos por onde possam singrar os atores locais do saber-fazer da renda de bilros e da doçaria. Os consumidores terão à sua disposição uma “Renda Doce de Peniche” distribuída com três sabores diferentes, em embalagem específica e concebida especialmente para o produto. Os Dead Combo, lançaram neste mês o seu sexto álbum de originais, Odeon Hotel, gravado em Lisboa, nos Estúdios Namouche, com produção de Alain Johannes, que produziu, entre outros, os Queen Of The Stone Age, PJ Harvey e Chris Cornell.
Composto por treze músicas, o novo disco, contou com a participação de diversos músicos convidados na sua gravação, nomeadamente, Alexandre Frazão na bateria, Bruno Silva na viola d’arco, Mick Trovoada na percussão e João Cabrita nos sopros. Alain Johannes, para além de assinar a produção deste disco, também participou na sua gravação. O destaque especial para as participações neste novo disco, vai para o cantor e compositor norte-americano Mark Lanegan, que dá voz a “I Know, I Alone”, um dos mais belos poemas escritos em língua inglesa por Fernando Pessoa. Pela primeira vez na história da banda, o disco será editado em todo o mundo, com o selo de uma das maiores editoras internacionais, a Sony Music. O disco, que está a ser apresentado ao vivo, vai ter mais uma apresentação, já neste sábado, no Centro Cultural e Congressos das Caldas da Rainha, com os Dead Combo a apresentarem uma formação inédita com músicos convidados: os fundadores do projeto Tó Trips nas guitarras e Pedro Gonçalves nas guitarras, contrabaixo, melódica e pianinho fazem-se acompanhar por Alexandre Frazão na bateria, Gui nos sopros e teclas e António Quintino no baixo, contrabaixo e guitarras. Os ingressos podem ser adquiridos no site ccc.com.pt. |
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Março 2024
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