Francisco Ramos, coordenador do plano de vacinação da COVID-19 em Portugal, apresentou esta quinta-feira um balanço do primeiro mês da execução do mesmo, revelando qual o número de profissionais de saúde já vacinados.
Também nos lares e estruturas de cuidados continuados a vacinação está em bom ritmo. No que toca a reações adversas à vacina, é referido que estão dentro do que era previsto, quer em tipologia quer em incidência. O responsável acrescentou que o grupo dos maiores de 80 anos, independentemente das comorbilidades, vai ser incluído na atual fase do plano. Estão para já garantidas 2.214.000 doses a receber até final de março, que permitirão vacinar por completo 800 mil pessoas e iniciar a primeira dose em 520 mil.
Coube à ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, anunciar as novas medidas da renovação do estado de emergência, que entra em vigor às 0h deste domingo.
Na conferência após reunião do Conselho de Ministros, a governante abriu a possibilidade de contratação de profissionais de saúde para reforço da resposta à COVID-19. As medidas estarão em vigor até às 23h59 de 14 de fevereiro.
A justificação para um prolongamento do estado de emergência com medidas mais restritivas foi dada por Marcelo Rebelo de Sousa, em discurso feito ao país ao final desta quinta-feira.
O presidente da República pediu mais rigor no confinamento. O horizonte destas medidas restritivas foi colocado até março, inclusive. Para já, o estado de emergência decretado inicia às 00h de 31 de janeiro e dura até às 23h59 de 14 de fevereiro. O Centro Hospitalar do Oeste (CHO) veio esclarecer em comunicado que, "no seguimento de publicações divulgadas nas redes sociais, apelando ao donativo de bens alimentares, material de consumo clínico e de equipamentos, por motivo de carência desses bens", não promoveu quaisquer campanhas de angariação nem tem carência de algum bem essencial para o seu regular funcionamento.
Ainda assim, vários particulares e empresas levantaram questões sobre a tipologia de bens que poderão doar e as várias doações que o CHO tem recebido, fruto de generosidade comunitária e da responsabilidade social de empresas, são, segundo a administração, "sempre bem acolhidas, desde que adequadas ao uso em ambiente hospitalar". No que concerne à alimentação, o CHO "tem assegurado, de forma gratuita, as refeições aos profissionais que desempenham funções nas urgências e no internamento COVID". Tanto as refeições dos profissionais, como as dos utentes internados "são servidas por uma empresa externa, que presta os serviços de alimentação", mas o CHO deixou um agradecimento, no entanto, pelos "inúmeros bens alimentares que têm sido doados (snacks, doces, águas, entre outros), os quais têm sido distribuídos aos profissionais, que estão na linha da frente". O Centro Hospitalar do Oeste agradeceu "de forma sentida a enorme solidariedade da comunidade e das empresas" e informou que "todos aqueles que pretendam apoiar, poderão manifestar a sua intenção através dos contactos disponíveis no site institucional de modo a aferir a adequação da oferta". Foi com "sentido de responsabilidade e com orgulho" que Pedro Barata, atual presidente da Junta de Freguesia de Ferrel, abraçou "o desafio" das funções de Comissário Nacional da Juventude Socialista.
O XXII Congresso Nacional da estrutura, que decorreu em formato online ainda em dezembro, elegeu como Secretário-Geral da estrutura o mais jovem deputado da Assembleia da República, Miguel Costa Matos e a lista à comissão nacional que integra Pedro Barata, líder da estrutura local e Presidente da Comissão Política Distrital de Leiria da JS. A comissão realizou também online, já em janeiro, a sua primeira reunião onde foram empossados os órgãos eleitos no congresso. Para Pedro Barata, que desempenha assim as últimas funções que terá na estrutura por atingir o limite de idade no próximo congresso, é com "muita satisfação que apoia e integra a equipa de Miguel Costa Matos", pois "revê-se nas suas ideias, princípios e ideologias". Dessas ideias destacou o facto da JS não ser "um centro de emprego" para quem almeja chegar a lugares de topo na máquina do Estado e de que "a política não pode ser uma carreira" para quem não tenha como meta pessoal o objetivo claro de "transformar a sociedade". Face à situação de calamidade económica, provocada pela COVID-19, as associações empresariais da região Oeste criaram, em conjunto, um gabinete de emergência para o apoio aos empresários deste território.
O GO Oeste - Gabinete de Apoio à Recuperação Económica do Oeste tem como objetivo ajudar os empresários a salvaguardar a dinâmica empresarial da região e procurar contribuir ativamente para a sobrevivência das atividades económicas fundamentais para a sustentabilidade da região e coesão social. Esta ajuda passa por apoio jurídico, análise financeira de empresas, apoio a financiamento, candidaturas a sistemas de incentivo, formação profissional, apoio a processos de insolvência e de recuperação empresarial e ainda apoio à inovação e novos mercados. Os empresários interessados poderão obter mais informações através do telefone 928 060 360, pelo email [email protected] ou ainda em Facebook.com/federacaofaero. Em comunicado à imprensa, o Centro Hospitalar do Oeste (CHO) deu conta de um total de 134 doentes COVID-19 internados nas enfermarias das suas instalações, nomeadamente 43 na Unidade de Caldas da Rainha e 91 na Unidade de Torres Vedras. Foi garantido que "apesar das limitações atuais", o CHO continua a adotar medidas que permitam garantir a resposta a doentes COVID-19 e não COVID-19.
No que toca a espaço reservado a doentes COVID-19, foram convertidas, na passada 6ª feira na Unidade de Torres Vedras, mais 12 camas de enfermaria, sendo que também na Unidade de Caldas da Rainha a lotação COVID foi expandida com a criação de uma nova enfermaria que terá até 27 camas, com abertura progressiva, 15 delas já disponíveis. Com este reforço, a "lotação COVID no CHO passará para um total de 142 camas". Ao nível dos Serviços de Urgência COVID e não COVID, segundo o comunicado, "a situação está presentemente controlada, não se verificando tempos de espera relevantes". Foi assinado esta terça-feira o auto de consignação que assinala o arranque das obras para a reabilitação do antigo edifício da Central Elétrica de Peniche, futuro Centro Cívico Intergeracional.
As obras de reabilitação deverão transformar o espaço, cuja obra inicialmente prevista tinha iniciado e parado há década e meia, num equipamento coletivo multifacetado, "vocacionado sobretudo para a oferta de novos serviços públicos de âmbito cultural". Segundo comunicado do município, "será um espaço privilegiado de acesso ao conhecimento e convívio entre todas as gerações", tornando acessíveis aos seus utilizadores, informação e conhecimento de todos os géneros, nas diferentes áreas e valências, nomeadamente científica, artística, literária e técnica, permitindo aos utentes tirar partido de um conjunto alargado de vários serviços como: pesquisa, lazer, desporto, informação e cultura. No início do atual mandato o executivo municipal aprovou uma alteração ao projeto urbanístico e às funcionalidades previstas, que contemplou a criação de um espaço de galeria destinada a sala multifunções, permitindo a criação de um espaço colaborativo de incubação de empresas, criação de espaços mais amplos e a deslocalização das instalações de apoio ao Estúdio de Dança para o seu interior. O edifício contempla ainda as funcionalidades de biblioteca, sala de leitura, espaço Internet, espaços expositivos com caráter permanente e temporário e auditório para 192 espectadores. Com um valor de adjudicação de perto de 3 milhões e 200 mil euros, a obra é financiada pelo FEDER, cabendo ao Município o investimento de aproximadamente 1,1 milhões de euros através de recurso a empréstimo. Henrique Bertino, presidente da câmara Municipal de Peniche, lembrou que a obra é "há muito esperada pela população" e irá "evidenciar o território e a identidade das gentes do concelho de Peniche", num "edifício acessível para todos". "SITUAÇÃO POTENCIALMENTE CATASTRÓFICA": HOSPITAL DE TORRES VEDRAS PEDE REFORÇO INTERNACIONAL27/1/2021 A Câmara de Torres Vedras solicitou esta terça-feira ao ministro dos Negócios Estrangeiros a ativação de ajuda internacional para reforçar o hospital local com cinco médicos e 10 enfermeiros face à evolução da pandemia da Covid-19 no concelho. O presidente da autarquia, Carlos Bernardes, falou de uma "situação potencialmente catastrófica", efetuando o pedido com "caráter de imperiosa urgência".
No ofício, elaborado em cooperação com a administração do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), o autarca sublinha que, na unidade de Torres Vedras, pertencente àquele centro hospitalar, se "caminha para uma situação insustentável, agravada pela redução de alternativas de resposta nos restantes hospitais da região de Lisboa e do país". A carta foi também enviada ao Presidente da República, primeiro-ministro e ministros da Saúde e da Administração Interna. A situação foi agravada pelo surto de Covid-19, ativo desde o período do Natal na unidade hospitalar de Torres Vedras, com cerca de 200 casos confirmados e que resultou já em pelo menos 24 óbitos. Além de profissionais de saúde e utentes hospitalizados, o total de casos de infeção engloba ainda utentes que foram contagiados quando estiveram internados na unidade por outras doenças, mas que estão a recuperar em casa. O CHO integra ainda os hospitais de Peniche e Caldas da Rainha.
Numa comitiva que integrava também o presidente da República e a ministra da Saúde, o primeiro-ministro António Costa falou durante uma visita ao Hospital das Forças Armadas, em Lisboa, que está a reforçar a sua capacidade para fazer frente à pandemia.
Já Marcelo Rebelo de Sousa reforçou que este deve ser um combate de todos. Com esta intervenção, aquela unidade duplicou a capacidade com mais 140 camas, dirigidas aos doentes com COVID-19. |
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Março 2024
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