A 102FM-Rádio convidou para a emissão os grupos que compõem os corsos do Carnaval de Peniche, nos dias 3 e 5 de março, domingo e terça-feira, que ascendem a mais de 2 dezenas, compostos por perto de 800 foliões.
Do conjunto de entrevistas para perspetivar os desfiles, Nélia Rico, do grupo "Era Uma Vez", falou do xadrez que vai levar à rua, num percurso que ainda não é o ideal, segundo afirmou. Os "Foliões de Santana", liderados por Ernesto Batista, são um dos estreantes, e saem à rua com vontade de divertir os presentes. Carlos Cordeiro, do "Clube Lazer de Santana" falou das mudanças e da preparação para este ano, lembrando que não é fácil liderar o desfile. Fernanda Soares, do grupo "Alguém Há-de Escapar", sediado em Ferrel, falou de alguns elementos que vêm de fora do concelho e da dificuldade de consenso no que toca a toda a logística do Carnaval. Paula Santos, do grupo "As Mistas", falou do trabalho de preparação e mostrou-se em desacordo com o local onde termina o desfile. Quanto ao grupo "Já Que Tá Dentro Deixa", na opinião de Raquel Vicente, a edição deste ano está mais bem coordenada. Mara Bem, do "M'Caffé", esperava mais união e espera um dia que o corso seja fechado com o público a contribuir com um valor simbólico, que diz ser fundamental para ajudar os grupos. Do "Café Caçador", Hugo Canão falou da dificuldade de controlar 800 pessoas, dizendo que o seu grupo faz o possível para que tudo corra bem. O percurso tem início no Campo da República, pelas 15h, terminando na Praça Jacob Rodrigues Pereira. Até 5 de março, a Polícia de Segurança Pública (PSP) está a levar a cabo uma operação em todo o território nacional denominada “Carnaval em Segurança”.
A PSP irá incidir o seu policiamento e as suas ações de fiscalização rodoviária nos locais e períodos estatisticamente mais propensos à ocorrência de atropelamentos. Para além da prevenção rodoviária, a Polícia irá , também, reforçar a fiscalização da comercialização ilícita de artigos de pirotecnia e desenvolver ações de sensibilização junto das crianças e jovens, por forma a prevenir comportamentos de risco, associados ao uso de artefactos pirotécnicos e lúdicos, próprios desta época festiva.
Os corsos do Carnaval de Peniche saem à rua, este ano, nos dias 3 e 5 de março, domingo e terça-feira, com mais de 2 dezenas de grupos e perto de 800 foliões.
A 102FM-Rádio convidou os grupos para um conjunto de entrevistas, de forma a perspetivar os desfiles. Cristina Luz, do grupo "Amigos de Peniche", falou do trabalho que dá a preparação, da sintonia entre os grupos e do facto do final do percurso ser no centro da cidade. Paula Soares e Ana Martins, do grupo "Café Santa Cruz", falaram de falta de costureiras para tantos grupos, mas elogiaram a organização. Humberto Simões, em representação do grupo "Costa d'África", sediado em Reinaldes, falou da estreia e das expetativas para os desfiles. Pelo grupo "As Furonas", falou Maria José Zarro, que se lamentou da falta de patrocínios. Um dos mais antigos grupos, "Vai Sempre", representado por Jacinto Paulino e Romão José, falou do seu historial e da sensação que é ver o público que enche as ruas. David Completo e Adriano Bento, dos "Djonavais" falaram de uma transição de um carnaval passado nas discotecas para os desfiles. Também a Cercipeniche traz um grupo ao Carnaval, desta vez com colaboradores e clientes, como explicou Inês Cação. O percurso tem início no Campo da República, pelas 15h, terminando na Praça Jacob Rodrigues Pereira. Um médico foi esfaqueado esta segunda-feira por um doente dentro do hospital de Peniche e o agressor foi detido pela PSP.
Segundo a presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Oeste, Elsa Balza, o doente, quando ia para uma consulta na urgência, viu o médico cirurgião, de 60 anos, na sala de pequenas cirurgias e desferiu-lhe “três facadas na zona das nádegas”. O médico foi transportado “com ferimentos superficiais” para a urgência de Caldas da Rainha, onde se encontra internado, mas está “estável e não está em risco de vida”. O Centro Hospitalar do Oeste comunicou o crime à PSP, que deteve o suspeito ainda nas instalações hospitalares. Segundo a administradora, trata-se de um doente com “patologia psiquiátrica” que recorre com frequência ao hospital de Peniche, onde conhece os profissionais de saúde e as instalações. Elsa Balza afastou qualquer hipótese de falta de segurança naquela unidade hospitalar. Já o bastonário da Ordem dos Médicos condenou a agressão, dizendo que "este caso é um espelho da grave situação de insegurança que se vive no Serviço Nacional de Saúde", numa nota enviada às redações. Uma mulher assaltou um supermercado em Peniche, durante a noite deste domingo, com recurso a uma arma de fogo e violência. A suspeita está em fuga.
No vídeo registado pelas câmaras de segurança, pode ver-se a mulher encapuçada a ameaçar a funcionária com uma arma de fogo saindo depois com o produto do roubo. Eram 19h30 quando a funcionária, de 32 anos, grávida de três meses, foi surpreendida por um vulto nas suas costas a apontar-lhe a suposta arma à cabeça e a exigir-lhe o dinheiro que estava na caixa. O assalto durou poucos segundos, tempo suficiente para que a única reação da empregada tenha sido entregar-lhe as notas que tinha. Apercebeu-se de que era uma mulher pela voz. Na altura estavam alguns clientes no estabelecimento e também os proprietários, que viram o roubo através da videovigilância e que se dirigiram para a entrada, mas a assaltante fugiu, entrando a cerca de 150 metros num carro, do lado do passageiro, com o condutor a acelerar de imediato para sair do local. Pela primeira vez desde que há registos nasceu um roque-de-castro na ilha da Berlenga, uma das mais pequenas aves marinhas portuguesas, segundo revelou a SPEA - Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves. “O nascimento desta ave marinha ameaçada é prova do sucesso dos trabalhos de conservação desenvolvidos na ilha durante os últimos quatro anos”, revela a organização ambientalista em comunicado.
O roque-de-castro tem-se refugiado em pequenos ilhéus e ilhas onde está a salvo de ratos, ratazanas e outros predadores trazidos pelos humanos. A ilha da Berlenga tornou-se também um porto seguro, segundo a SPEA, graças ao projecto ‘Life Berlengas’ que é coordenado pela associação. “Esta cria é a prova viva de que podemos fazer a diferença”, destaca Joana Andrade, coordenadora do Departamento de Conservação Marinha da SPEA e do projecto ‘Life Berlengas’ que é apoiado pela União Europeia e pelo Estado Português. O roque-de-castro, uma ave escura com uma faixa branca no dorso passa a maior parte da vida no mar. Mesmo quando vem a terra, para se reproduzir, continua a ser esquiva. Faz o ninho em cavidades em escarpas inacessíveis, ou em fendas nas rochas em ilhas desertas, para se manter a salvo dos predadores. Para além dos Açores e da Madeira, o único outro local onde se sabia de ninhos de roque-de-castro eram os Farilhões, um grupo de pequenos ilhéus no arquipélago das Berlengas. Na ilha da Berlenga em si, a ave não encontrava condições para nidificar até agora. “Graças ao trabalho da equipa do Life Berlengas, a ilha está agora livre de predadores”, garante a SPEA. Criadas as condições, era preciso que as aves descobrissem que a ilha é agora porto seguro. Para atrair roques-de-castro, a equipa do ‘Life Berlengas’ usou gravações de chamamentos desta espécie, e construiu ninhos artificiais - estruturas que imitam as cavidades onde normalmente nidificariam. A estratégia parece ter resultado mas o trabalho dos ambientalistas não fica por aqui. Na Berlenga, a equipa continua a restaurar a vegetação nativa e a acompanhar as aves marinhas. Ao mesmo tempo, a SPEA está a colaborar com pescadores da região para evitar que aves como o roque-de-castro morram presas em aparelhos de pesca, e com operadores turísticos para garantir que os milhares de pessoas que visitam a Berlenga todos os anos tenham os cuidados necessários de modo a prevenir o regresso de predadores como ratos. A esperança é que esta cria seja a primeira de muitas. Joana Andrade, acrescentou que o sucesso da espécie na Berlenga depende de todos: visitantes, autoridades, operadores turísticos e pescadores. O ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e Florestas colocou a Proposta de Plano de Gestão da ZPE (Zona de Protecção Especial) Ilhas Berlengas para os próximos cinco anos em discussão pública, podendo a participação ser feita até ao próximo dia 14 de Março, correio electrónico para o endereço [email protected]. Esta ZPE, que abrange a área da Reserva Natural das Berlengas, foi classificada em 1999, tendo sido alvo de alargamento em 2012.
Segundo o ICNF, “a utilização da área marinha da ZPE das Ilhas Berlengas por algumas das aves conduziu à redefinição dos limites da mesma com o objectivo de se tornarem mais adequados à protecção das espécies de avifauna presentes na área, incluindo na área marinha envolvente". A proposta foi elabirada "através de um processo participativo que reuniu os parceiros relevantes na região, e de um processo de consulta dirigida às entidades da administração relevantes". No âmbito da protecção das aves que vivem neste espaço ecológico ao largo do Oeste, figura como grande objectivo aumentar as populações nidificantes de cagarra e de roque-de-castro e manter as de galheta. É por isso importante monitorizar as populações das várias espécies e colmatar as falhas de conhecimento sobre a distribuição no mar das espécies de aves marinhas. Por outro lado, urge minimizar a mortalidade de aves marinhas reprodutoras e não reprodutoras. Aumentar o conhecimento sobre os impactes das actividades económicas, conhecendo o impacto das actividades de pesca comercial sobre as aves, a par do impacto da produção de energia das ondas sobre as aves marinhas, estão também contemplados neste plano, sendo por isso necessário proceder à elaboração do mapa de risco para a implementação de energia do vento. O documento dá também destaque à promoção do envolvimento da população local e sazonal na aplicação do Plano de Gestão e o reconhecimento da importância do valor natural da ZPE. Divulgar os valores naturais que levaram à sua classificação, sensibilizando a população mais directamente associada à ZPE para os usos compatíveis, sensibilizando a população para o cumprimento dos instrumentos legais existentes, promovendo simultaneamente o acompanhamento regular da implementação do plano de gestão figuram também como objectivos. No âmbito do aumento da eficiência dos processos de fiscalização, pretende-se garantir o cumprimento dos instrumentos legais, tendo como meta a realização de 12 acções por ano. O Centro Hospitalar do Oeste (CHO) foi o selecionado para acolher no passado dia 14 de fevereiro, na Unidade Hospitalar de Caldas da Rainha, reuniões de trabalho entre a Tutela e Hospitais da região de Lisboa e Vale do Tejo.
Estas reuniões, que decorreram na Sala dos Reis, no Museu do Hospital e das Caldas, contaram com a presença do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos, assim como de elementos da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) e de seis Hospitais desta mesma região. Paralelamente foi assinado o Protocolo de Cooperação entre o CHO e a ARSLVT, que visa o encaminhamento voluntário de Utentes triados com pulseiras verdes (pouco urgentes) e azuis (não urgentes) na Urgência da Unidade Hospitalar de Caldas da Rainha do CHO para as Unidades de Saúde Familiar de Caldas da Rainha. A presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Oeste, Elsa Baião, mostrou-se satisfeita pela escolha do CHO para acolher este conjunto de reuniões promovidas pela Tutela. Está convocada a Assembleia Municipal de Peniche, para uma sessão ordinária, a realizar no Auditório do Edifício Cultural do Município de Peniche, já esta sexta-feira, com início às 21h.
Da ordem de trabalhos, depois da habitual prestação de informações e esclarecimentos sobre o expediente recebido, apresentação de moções, votos de louvor, congratulação, saudação, protesto ou pesar e apreciação de outros assuntos de interesse para o Município, segue-se o período de intervenção do público. No período da ordem do dia será feita a apreciação da informação escrita do Presidente da Câmara, acerca da atividade do Município, bem como da situação financeira do mesmo, seguindo-se a apreciação e votação das propostas da Câmara Municipal para atribuição de apoio financeiro à Freguesia de Peniche na comparticipação da aquisição de um Dumper e para adesão à Associação Internacional das Cidades Educadoras (AICE), bem como a integração na Rede Territorial Portuguesa de Cidades Educadoras (RTPCE). Deverá ser ainda nomeado um membro da Assembleia Municipal de Peniche do Partido Socialista ou cidadãos eleitores nele representado para o Conselho Municipal e ainda nomeados dois cidadãos para integrar a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, e seus substitutos.
A 102FM-Rádio deu destaque à Freguesia de Peniche entre os dias 21 de janeiro e 15 de fevereiro, no arranque do já habitual Especial Freguesias do Concelho de Peniche.
Os vereadores da Câmara Municipal de Peniche estiveram na rádio para identificar as prioridades na freguesia, que na sua área abarca toda a cidade. Cristina Leitão, do PSD, deu grande destaque ao Plano Diretor Municipal, como a ferramenta chave para o desenvolvimento da área da freguesia, dando o exemplo do Fosso da Muralha. Na questão do autocaravanismo na zona do fosso, basta pôr em prática o regulamento, segundo a vereadora. Cristina Leitão falou na necessidade de organizar os serviços tanto da câmara como da junta. Para a autarca a valorização das praias é essencial, tanto para a atratividade como para a geração de emprego e fixação dos jovens. Pelos microfones da 102FM-Rádio passaram, neste especial, a presidente da junta, dezenas de dirigentes associativos das coletividades da freguesia, assim como todos os vereadores e também o presidente da Câmara Municipal de Peniche. |
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Março 2024
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