O aspiring Geoparque Oeste - Terras do Jurássico (GO-TJ) lançou-se neste mês de junho nas redes sociais, nomeadamente no Facebook e no Instagram, onde dará a conhecer o seu território e todas as atividades a realizar ao longo do ano.
De acordo com comunicado, o primeiro passo para a candidatura do Geoparque Oeste - Terras do Jurássico a Geoparque Mundial da UNESCO foi dado em 2018. Para a criação e dinamização deste território, fazem parte cinco municípios da região Oeste: Bombarral, Lourinhã, Óbidos, Peniche e Torres Vedras, o Grupo de Etnologia e Arqueologia da Lourinhã, a Sociedade de História Natural e a Universidade Nova de Lisboa. De acordo com os responsáveis da candidatura, a área territorial deste projeto abrange 879 km2, com cerca de 158.000 habitantes, pertencentes a estes municípios. Nesta união de municípios e parceiros, o aspiring GO-TJ materializa-se numa entidade de gestão já formalmente constituída, a Associação Geoparque Oeste (AGEO), uma pessoa coletiva de direito privado, sem fins lucrativos e com os seus órgãos de gestão já em funcionamento. Esta estrutura destina-se a assegurar as condições de viabilidade e desenvolvimento do geoparque e a proceder à elaboração do dossier de candidatura, para apresentação ao Fórum Português de Geoparques Mundiais UNESCO. Em termos geológicos, a maior parte das rochas à superfície são Jurássicas, sendo possível também observar rochas de outras idades, como do Cretácico, contando assim uma história com mais de 200 milhões de anos. Há ainda neste território "excelentes condições de observação da geologia regional, com afloramentos de excecional continuidade ao longo das suas falésias". Em algumas destas "podem ser observados fósseis, com claro destaque para os dinossauros". No entanto, refere o comunicado, "o território do aspiring Geoparque Oeste não é só dinossauros e rochas antigas" e destaca que "é possível conhecer e vivenciar, como em mais nenhum território, o sucesso que as tropas luso britânicas tiveram nas diversas invasões francesas, experimentar uma das melhores aguardentes vínicas do mundo, passear e conhecer os vinhos e a vinha do Oeste com visitas inesquecíveis a quintas e solares, saborear a verdadeira pera Rocha na sua capital, sonhar com os amores de Pedro e Inês, enquanto se passeia pelas muralhas de um dos castelos mais belos de Portugal". Está agendada para este domingo às 9h uma Caminhada Ecológica, organizada pela Junta de Freguesia de Atouguia da Baleia, no areal entre a Consolação e o Molhe Leste, com ponto de encontro junto ao Forte da Consolação. O objetivo é o de, para além de caminhar, recolher lixo que possa estar na praia. Para isso, serão cedidas a todos os participantes máscaras, luvas e sacos do lixo.
Adaptado para receber público de acordo com as normas da Direção Geral da Saúde, o Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha (CCC) reabriu a 1 de junho, de acordo com as
orientações comuns às entidades e equipamentos culturais congéneres, com os espetáculos a regressarem ao Grande Auditório na noite deste sábado, com o concerto de Hélder Bruno – Transmutação, Piano e na sexta-feira dia 26, onde O Gajo apresenta o seu espetáculo Viola Campaniça. A partir de julho, regressa também a programação de verão CALDAS ANIMA, com música, animações, marionetas e artes circenses, que decorrerá pelas ruas de Caldas da Rainha com o intuito de dinamizar o comércio local e os espaços urbanos. A direção do CCC realça, em comunicado a importância da "retoma da dinâmica cultural" que "contribuirá para a valorização do território Caldense". Para todos os espetáculos a apresentar serão adotadas todas as medidas e procedimentos de higiene necessárias para que todos se sintam em segurança a assistir às atividades propostas. A direção do CCC considera essencial voltar gradualmente e em segurança aos teatros, centros culturais, cinemas e coletividades, dando aos artistas a oportunidade de exercer a sua função que é a partilha ao vivo da sua arte com os seus públicos, visto que "tal como a economia", estes "precisam de retomar a sua atividade" porque "uma sociedade sem arte e sem cultura será terrivelmente pobre e sem perspetivas". A Info Praia, aplicação desenvolvida pela APA - Agência Portuguesa do Ambiente, serve como ferramenta de disponibilização rápida de informação atualizada sobre as praias e a qualidade das águas balneares costeiras, de transição ou interiores.
É possível na aplicação verificar o estado de ocupação das praias que já se encontrem dentro do seu período previsto de época balnear, por forma a evitar afluência excessiva e procurando que seja possível acautelar a devida distância de segurança entre os utentes, para evitar a propagação do novo coronavírus. Recorde-se que a época balnear de 2020 traz novas regras relativas à circulação nos acessos à praia, às instalações balneares e à ocupação da área de uso balnear, de forma a respeitar o distanciamento físico recomendado. As entidades concessionárias, ou as autarquias locais, no caso de praias não concessionadas, passam a sinalizar o estado de ocupação das praias de banhos que correspondem à sua concessão, incluindo a respetiva frente de praia, utilizando a sinalética de cores, que está disponível nas praias e na app, em que o Verde corresponde a uma ocupação baixa de utilização até um terço, Amarelo sinaliza ocupação elevada, que corresponde a uma utilização entre um terço e dois terços e Vermelho que reflete a ocupação plena do espaço disponível A APA alerta que a informação do estado de ocupação das praias apresentada na app é meramente indicativa e que, ao chegar à praia, o utilizador deverá verificar sempre a informação ali disponível. Nas restantes funcionalidades, que de resto já existiam em versões anteriores da aplicação móvel, que pode ser descarregada para telemóveis Android ou iOS, é possível definir as suas praias favoritas e ficar a conhecer a qualidade da água, galardões atribuídos, equipamentos e serviços existentes, bem como a ser notificado das últimas análises da qualidade da água balnear. Através do seu perfil de Facebook, Rogério Cação, vereador da CDU na Câmara Municipal de Peniche, escreveu uma publicação em jeito de resposta ao artigo de Francisco José Viegas na revista Domingo, do Correio da Manhã, referente ao assassinato de Valentina Fonseca, artigo já contestado por diferentes figuras locais.
O vereador confessou que "às vezes" anda "tão distraído que há coisas que outros consideram relevantes" que lhe "passam ao lado", acrescentando que, "por vezes, a distração é mesmo intencional" para evitar aborrecimentos. Mas constatando o "alarido" acabou por "ir à fonte, e reler o artigo de Francisco José Viegas para sentir o peso da indignação". O representante da CDU na câmara revela que leu "um escrito pretensamente literário, a dar para o pindérico, onde um autor", que considerava "criterioso, se deixa levar pela lógica do jornal que lhe pagou a viagem e a escrita". "Sobre Peniche", acrescenta, o que o "indignou no texto não foi tanto o que ele diz, mas o que ele não diz". "Não é difícil aceitar", segundo Rogério Cação, que existem em Peniche "todos os males que ele refere, como também os haverá no Pocinho, a terra onde nasceu, ou no Porto", cidade que parece merecer carinho do autor do texto. O que realmente indignou o vereador local é que, "ao não referir o que de bom tem" Peniche, "fez um retrato inconsequente, desfocado e mentiroso" daquilo que é a sua população. Para Rogério Cação, "descrever a juventude de Peniche como resultado de uma adolescência tardia, mais interessada na jogatana e na droga que no resto" é, "no mínimo, imbecil". "Aquilo que fica provado" para o membro da CDU, é que o autor "não conhece" a terra e a sua gente, pois acredita que, "a não ser assim, é mal-intencionado", o que "sinceramente" diz não querer acreditar. "O resto", conclui, "é para pôr à borda do prato" apontando que "não será este texto infeliz que lhe retira o mérito de outros textos que escreveu" mas aconselhando o autor a que, quando falar sobre Peniche, use de "mais rigor" e, sobretudo, "mais respeito por um território e uma gente, que não merece ser tratada desta maneira". Rogério Cação conclui ainda que "assim que puder", vai "dizer-lho pessoalmente". O Museu Nacional Resistência e Liberdade, em Peniche, foi um dos espaços museológicos oestinos que recebeu recentemente o selo “Clean & Safe – Património Cultural”, iniciativa do Turismo de Portugal que também se associou à Rede Portuguesa de Museus.
Também os caldenses Museu José Malhoa e Museu de Cerâmica receberam esta distinção, a par com o Mosteiro de Alcobaça e o Museu de Joaquim Manso, na Nazaré. Estes espaços museológicos do Oeste integram a lista de museus, palácios e monumentos nacionais que se juntaram à campanha do Turismo de Portugal, que visa incentivar a retoma do sector junto dos mercados nacional e internacional, reforçando a confiança dos visitantes no destino nacional e nos seus recursos turísticos. Esta iniciativa de certificação pretende reconhecer as instituições culturais que cumprem integralmente as recomendações da Direção Geral de Saúde, evitando o contágio por SARS-CoV-2, o coronavírus que provoca a doença COVID-19.
Na passada segunda-feira, o presidente da República, Marcelo Rebelo da Sousa, esteve na emissão do Estudo em Casa, da RTP, para uma aula especial, que intitulou de "Lições da Pandemia". O chefe de Estado começou por agradecer aos profissionais, professores e alunos envolvidos nesta solução de ensino à distância.
Marcelo Rebelo de Sousa, explicou o tema desta aula especial e agradeceu ao Serviço Nacional de Saúde. De seguida, o presidente enumerou um conjunto de lições que, segundo ele, a pandemia ensinou. As aulas do Estudo em Casa terminam a 26 de junho, com o término do ano letivo. Os Serviços de Ortopedia e de Medicina Física e Reabilitação (MFR) do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), passaram a disponibilizar aos Utentes a possibilidade da realização de teleconsultas.
Tirando partido da generalização das plataformas tecnológicas tornou-se possível realizar nestas especialidades, em situações selecionadas, as teleconsultas. Segundo o CHO, a observação do doente à distância permite o despiste de algumas situações e de algumas patologias com o pedido de exames complementares de diagnóstico, que venham a ser necessários para uma futura consulta presencial de seguimento. A primeira experiência foi no inicio de junho, com uma teleconsulta de Ortopedia em parceria com o Centro de Saúde de Mafra, onde estava presencialmente um médico de Medicina Geral e Familiar com um doente, tendo sido realizada uma teleconsulta em tempo real com um médico Ortopedista do CHO . As Consultas Externas de Ortopedia funcionam nas unidades hospitalares de Caldas da Rainha, Peniche e Torres Vedras, tendo sido observados no ano anterior 11.802 utentes, num total de 19.625 consultas médicas. A teleconsulta de Ortopedia Infantil teve o seu início, simbolicamente no dia 1 de junho, Dia Mundial da Criança, e é realizada por um Ortopedista diretamente com o utente sem a intermediação do médico de família. Para que seja possível a sua realização, os pais/tutores deverão ter acesso a um computador com câmara e som, smartphone ou tablet com ligação à internet. De recordar que a consulta de Ortopedia Infantil funciona nas unidades de Caldas da Rainha e de Torres Vedras, e trata atualmente de doenças congénitas, alterações do desenvolvimento e alterações adquiridas pós infeção ou pós traumatismo. As patologias são múltiplas, atingindo desde o recém-nascido ao adolescente, sendo que no ano transato foram observados 572 utentes, num total de 963 consultas. O Serviço de Medicina Física e Reabilitação iniciou de igual modo a atividade de teleconsulta, com a presença do utente junto do seu médico de família. Para o Conselho de Administração do CHO, a implementação das teleconsultas nas situações em que estas são clinicamente viáveis, vem trazer vantagens claras para profissionais e utentes, nomeadamente na agilização de procedimentos, na redução das deslocações ao hospital nesta fase da pandemia e na redução das listas de espera, que aumentaram nos últimos meses com a suspensão da atividade assistencial em 16 de março. O Município de Peniche emitiu um comunicado onde dá conta do despacho que renova a declaração de Situação de Alerta municipal, considerando a prorrogação da Situação de Calamidade através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 43-B/2020, de 12 de junho, e a necessidade de manter todas as medidas tomadas no âmbito da mitigação/prevenção do risco de infeção por coronavírus.
É determinado assim que o período de vigência da Declaração de Situação de Alerta para todo o território do Concelho de Peniche, que iniciou em 13 de março, seja novamente renovado, mantendo-se todos os pressupostos e efeitos até às 23h59 do dia 28 de junho, sem prejuízo de eventual renovação. No relatório diário da situação epidemiológica do concelho de Peniche, emitido pelo município ao final da tarde desta segunda-feira, foi registada mais uma morte ligada à COVID-19, assim como mais um caso positivo ativo, subindo para 20 os casos em que a presença do novo coronavírus está ainda dada como positiva. Os casos dados como recuperados mantém-se nos 9 e este segundo óbito junta-se àquele que tinha sido registado a 1 de abril. Estão ainda em quarentena ou sob vigilância 50 pessoas, menos 66 relativamente ao dia anterior. Os casos ativos dividem-se por 3 freguesias: 14 em Peniche, 3 em Atouguia da Baleia e 3 em Ferrel.
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Março 2024
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