Dias 8 e 9 de fevereiro, sexta e sábado, ao jantar, está de regresso o Festival "Sopas e Não Só", organizado pela Paróquia de Peniche, desta vez, no espaço do Mercado Municipal de Peniche.
O Padre Diogo Correia falou daquilo que é o envolvimento da comunidade neste certame. Jorge Macatrão, membro da organização, deu a conhecer algumas das atrações, com as sopas e outros petiscos em destaque, explicando ainda o funcionamento do festival. Os fundos obtidos revertem para uma carrinha que irá servir os atletas do Clube Stella Maris, segundo explicou o pároco. O certame contará com animação musical, proporcionada, entre outros, por alunos da Academia de Música Stella Maris. São Brás é o santo padroeiro da festa que a localidade do Paço, que se divide em dois concelhos, Peniche e Lourinhã, está aviver ainda até domingo.
Depois de um primeiro fim-de-semana animado, a festa regressa hoje, com a Banda Vox e o DJ Nelson F. Este sábado, dia 9, há programa religioso, com a chamada Missa Solene de Levante da Festa, às 11h da manhã, seguida de um mais profano e tradicional Almoço de Porco no Espeto. Durante a tarde há Animação Infantil e à noite é a vez da Banda Enigma e do DJ Sudaka. O último dia de festa traz uma tarde de fados com Cristina Luz e convidados e uma noite animada pela Banda Linha d'Água e o DJ Peter Boss. Para quem gosta destes eventos para saborear a gastronomia, há serviço de restaurante todos os dias, com uma sala alargada e serviço de comida para fora.
Em votação na última reunião da Assembleia Municipal de Peniche estiveram deliberações da Câmara Municipal sobre transferências de competências em matéria de praias, exploração das modalidades afins de jogos de fortuna ou azar, habitação e gestão do património imobiliário público sem utilização, entre outras.
Henrique Bertino, presidente da Câmara Municipal, explicou o porquê de adiar algumas dessas matérias, enquanto outras avançam já em 2019, como é o caso do património do Estado sem utilização. Ainda sobre o património, o autarca não compreende como é que o município não tem uma relação do próprio património devidamente atualizada, tendo destacado duas técnicas para isso, voltando a lembrar que há insuficiências noutras áreas. O presidente falou ainda sobre os jogos de fortuna ou azar, aproveitando para falar em reformulação de taxas e substituição atempada de trabalhadores prestes a atingir a aposentação. Henrique Bertino abordpu ainda temas como bombeiros, zona portuária, habitação e educação. Estiveram ainda em destaque temas como justiça, estruturas de atendimento ao Cidadão e estacionamento público, entre outras. A falta de unanimidade dos autarcas que integram o Conselho Intermunicipal da OesteCIM - Comunidade Intermunicipal do Oeste na escolha da localização do futuro Hospital do Oeste e do concelho que poderá vir a acolher este equipamento que é reclamado por todos como urgente para o futuro da região, levou à contratação de uma empresa para realizar um estudo, para estar concluído este ano, para aferir a melhor localização da futura unidade hospitalar.
É conhecida a resistência dos autarcas de Caldas da Rainha e de Torres Vedras que não pretendem ver encerrados os respectivos hospitais com a abertura do futuro Centro Hospitalar do Oeste. Neste contexto ganha vantagem o Bombarral pela sua centralidade face ao Oeste e pelo atravessamento da A8 como um trunfo muito importante. Todos os autarcas admitem a necessidade do novo hospital face às graves carências das actuais instalações existentes nas duas cidades, sem qualquer hipótese de crescimento para uma melhoria efectiva do serviço a prestar às populações. Em declarações ao Jornal Alvorada, o presidente do Conselho Intermunicipal da OesteCIM, o autarca alenquerense Pedro Folgado, reconhece que este "é um assunto que já se arrasta há alguns anos" e no qual é necessário "colocar um ponto final". O responsável lembrou que o Governo afirma que está à espera de uma decisão da OesteCIM, mas que também não avança com uma verba concreta para a obra. As autarquias das Caldas da Rainha e de Óbidos vão passar a poder fazer dragagens de manutenção na Lagoa de Óbidos, tutelada pela Agência Portuguesa do Ambiente, anunciou o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, esta terça-feira na Foz do Arelho.
Segundo o governante, as duas autarquias ribeirinhas da Lagoa de Óbidos mostraram recetividade para participarem na atividade continuada de dragagem da Lagoa, disponibilidade que o Governo “vê com muito bons olhos”. Em causa estão as dragagens necessárias para que a lagoa não volte a ter um assoreamento que provoque o fecho do canal que liga aquele ecossistema ao mar e que recorrentemente obriga à retirada de areias. O ministro acrescentou que o Governo continuará “a financiar uma boa parte dessa intervenção” e disponibilizará “todo o apoio técnico”, mas delega nas autarquias a execução das dragagens de menor dimensão. As palavras de João Pedro Matos Fernandes na Foz do Arelho foram proferidas enquanto presidia ao concurso para a Dragagem da Zona Superior da Lagoa de Óbidos, que prevê a retirada de 875 mil metros cúbicos de areia das bacias no delta do rio Real, do braço da Barrosa e dos canais de ligação do corpo da lagoa aos braços da Barrosa e do Bom Sucesso. A empreitada inclui ainda a valorização de uma área de 78 hectares a montante do rio Real. A obra, aprovada em Conselho de Ministros no final de 2017, tem aprovada uma candidatura a fundos comunitários através do PO SEUR (Programa Operacional da Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos). Com um custo total de 16 milhões de euros, a intervenção é co-financiada em 85% através do PO SEUR e a contrapartida nacional é assegurada pela Agência Portuguesa do Ambiente. A empreitada sucede à primeira fase das dragagens na Lagoa, que resultou na retirada de 716 mil metros cúbicos de areia para combater o assoreamento que periodicamente fecha o canal de ligação ao mar, pondo em causa a sobrevivência dos bivalves. A Lagoa de Óbidos é o sistema lagunar costeiro mais extenso da costa Portuguesa, com uma área de 6,9 quilómetros quadrados.
Na passada quinta-feira, num jantar, perante cerca de centena e meia de pessoas, os órgãos sociais recém-eleitos do MOV.Peniche - Núcleo Empresarial do Concelho de Peniche deram-se a conhecer.
Depois dos discursos dos responsáveis do núcleo, foi a vez de serem ouvidas as mensagens dos convidados. Em representação da AIRO - Associação Empresarial da Região Oeste, Sérgio Félix, diretor executivo, saudou a coragem daqueles que criaram o núcleo e disponibilizou-se para trabalhar em conjunto naqueles que são os desafios da região. Também o IPLeiria se fez representar por Samuel Rama, pró-presidente do instituto, em representação do presidente, num discurso em que lembrou que as empresas precisam do IPLeiria, assim como este precisa das empresas. O jantar realizou-se no restaurante do Hotel MH Peniche.
Os órgãos sociais recém-eleitos do MOV.Peniche - Núcleo Empresarial do Concelho de Peniche apresentaram-se, na passada quinta-feira, num jantar, perante cerca de centena e meia de pessoas.
Rui Teixeira, presidente da Assembleia Geral, foi o primeiro a intervir, agradecendo a presença a todos e apelando à entrada de novos sócios. Laura Ganhão, presidente da direção, falou daquilo que é a essência do MOV.Peniche e dos primeiros passos a concretizar. Henrique Bertino, presidente da Câmara Municipal de Peniche, esteve presente e aproveitou para saudar a iniciativa de criar este núcleo, que, segundo ele, fazia falta ao concelho. O autarca deu o exemplo do futuro parque tecnológico como um dos projetos no qual o MOV.Peniche deverá ter um lugar. O jantar realizou-se no restaurante do Hotel MH Peniche. A Rede de Museus e Galerias de Óbidos informou, em comunicado, que todas as suas insfraestruturas estão abertas ao público das 10 às 13 horas e das 14 às 17h30.
Às segundas-feiras estão encerrados os Museus Paroquial, Municipal e Abílio, sendo que a Galeria NovaOgiva estará encerrada às terças-feiras. Já a Casa José Saramago (Casa do Pelourinho) pratica os mesmos horários, encerrando aos fins-de-semana. O Centro Hospitalar do Oeste (CHO) e o Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte (CHULN) assinaram um protocolo para complementar recursos em várias especialidades e desenvolver parcerias ao nível da investigação e da formação.
O protocolo entre as duas instituições tem como principal objetivo a complementaridade de recursos em várias áreas, sobretudo aquelas em que há mais carências e as que têm maior diferenciação técnica. O memorando de entendimento foi um primeiro passo numa parceria que tem ainda que ser definida em termos concretos, mas que incidirá nas áreas de oftalmologia, diabetes, dermatologia, otorrinolaringologia, cirurgia vascular, psicologia e psiquiatria. Neste último caso a colaboração entre os dois centros hospitalares já vigora desde 2015, ano em que a prestação de cuidados na especialidade passou a ser feita através da gestão integrada de equipas de médicos psiquiatras do Serviço de Psiquiatria do CHULN e do CHO. O acordo tutelado pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) estabelecia que fossem assegurados cuidados médicos e atividades assistenciais e formativas de consulta externa, consultadoria e supervisão médica tanto no Hospital das Caldas da Rainha como no Serviço de Urgência do CHULN. Do acordo resultou uma melhoria do serviço que, entretanto, já foi dotado de mais médicos do CHO, diminuindo a dependência do CHULN, como se prevê que venha a acontecer com outras áreas. O acordo passará ainda por intensificar as potencialidades da telemedicina e pela criação de um canal de comunicação privilegiado ao nível das urgências, agilizando os processos em caso de transferência. O objetivo do CHO é ainda que os médicos da instituição possam ser parceiros em projetos de investigação desenvolvidos pelo CHULN, e que sejam alargadas as ações de formação aos profissionais dos hospitais do Oeste. A parceria visa, segundo comunicado, "potenciar uma prestação de cuidados de saúde de excelência às populações" e ainda "a melhoria permanente da prestação de cuidados de saúde aos respetivos doentes e a divulgação e partilha de conhecimento científico, técnico e tecnológico". |
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Março 2024
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