Em edital, publicado na passada quinta-feira, Henrique Bertino, presidente da Câmara Municipal de Peniche, fez saber que está dado o início para o procedimento de elaboração do Regulamento de Resíduos Sólidos do Município de Peniche.
A forma de constituição como interessados e a apresentação de contributos para a elaboração do mesmo é por meio de requerimento, a dirigir ao presidente da câmara, identificando devidamente o requerente e o procedimento, até 10 dias úteis após a publicação do edital no site do município de Peniche, em cm-peniche.pt. A Polícia Marítima da Nazaré realizou, durante a madrugada da passada sexta-feira, mais uma operação de combate a pesca ilegal de “meixão”, no rio Tornada, em Salir do Porto e no Rio Lis na Praia da Vieira.
Da operação realizada na localidade do concelho das Caldas da Rainha, resultou na identificação de três indivíduos em flagrante delito e na apreensão de cerca de 0,6 Kg de meixão e de diversos apetrechos destinados àquela pesca, nomeadamente “capinetes”, recipientes e estacas, entre outros, alguns dos quais foram deixados na margem do rio por pescadores furtivos que, ao se aperceberem da presença da Polícia Marítima, se colocaram em fuga, abandonando o material. No rio Lis, as equipas da Polícia Marítima, realizaram buscas, as quais culminaram com a apreensão de uma rede de grandes dimensões, que continha no saco cerca de 25 Kg de meixão. Todo o pescado apreendido, a fim de não comprometer a sua sobrevivência, foi devolvido ao seu habitat natural. Os três indivíduos identificados foram constituídos arguidos e notificados para comparecer no Tribunal das Caldas da Rainha. Salienta-se que a enguia europeia, cujo termo “meixão” designa o seu estado final da fase larvar, no momento da transição do meio marinho para o continental, onde se irá processar a fase juvenil de crescimento, tem vindo a sofrer um acentuado decréscimo nos últimos anos. Por esta razão, Portugal proíbe a sua pesca. Esta espécie consta ainda como protegida na Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies de Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção. As esculturas de chocolate são um dos pontos incontornáveis do Festival Internacional de Chocolate de Óbidos e, este ano, a organização quis aproveitar este elemento de exposição para criar símbolos, que não são mais do que alertas aos visitantes para a necessidade imperativa de uma mudança, assente numa consciência cívica e ambiental, tendo em conta a temática do evento deste ano: alterações climáticas.
Cada escultura, para além de ser uma obra de arte, é um símbolo de uma relação causa-efeito do impacto do comportamento humano no nosso Planeta. Serão 10 esculturas, cerca de 2 mil quilos de chocolate, cedidos pelo parceiro Eureka e, convertidos em 10 símbolos, que pretendem levar o visitante a refletir e a dar o primeiro passo neste caminho que tem de ser feito por todos nós. A organização do evento está a dar os primeiros passos nessa mudança, passando a reutilizar o chocolate de edições anteriores na construção das esculturas do festival. Desde o Panda, símbolo do World Wildlife Fund, espécie vulnerável devido à perda severa de biodiversidade, passando pelo Urso Polar, cuja vulnerabilidade desta espécie está relacionada com as repercussões do aumento da temperatura no seu habitat natural, aos Painéis Solares, que nos permitem a redução das emissões de dióxido de carbono e a melhorar a eficiência energética, será um percurso repleto de arte e sabedoria ambiental. Estes são alguns dos exemplos do que poderá ver, em Óbidos. O chef chocolatier Abner Ivan está a realizar uma residência criativa em Óbidos, onde coordena uma equipa de pasteleiros, naquela que é uma excelente oportunidade de aprendizagem para os pasteleiros locais, que através do desafio de elaborar peças complexas e sem nenhuma estrutura a não ser chocolate, adquirem novas competências na arte de trabalhar este ingrediente. Durante o Festival Internacional de Chocolate, o chef Abner Ivan irá demonstrar ao vivo a construção de duas esculturas em chocolate, desvendando técnicas e segredos para a elaboração das esculturas. Recorde-se que o evento estará aberto ao público, de 23 de fevereiro a 18 de março, de sexta-feira a domingo, em quatro fins-de-semana consecutivos, na Cerca do Castelo, em Óbidos. O bilhete de entrada geral no evento é de 6,5 euros e pode ser adquirido online através do site festivalchocolate.cm-obidos.pt. A câmara Municipal de Óbidos, em conjunto com o Serviço Municipal de Proteção Civil, Bombeiros Voluntários de Óbidos e GNR de Óbidos, têm estado a desenvolver um conjunto de ações de sensibilização dirigidas a todos os munícipes, proprietários de terrenos ou edificações, em todo o espaço rural, que, no concelho de Óbidos, se configura como a maioria dos espaços, sobre a prevenção de incêndios florestais. Trata-se de ações de sensibilização e esclarecimento relativas às obrigações de gestão de combustíveis nos terrenos florestais e rurais, no que respeita à prevenção dos fogos florestais e às responsabilidades dos proprietários de terrenos confinantes com os aglomerados populacionais.
As últimas sessões estão marcadas para dia 20 nas instalações da ARCACEN na Capeleira e finalmente no dia 23 na Junta de Freguesia de A-dos-Negros. Recorde-se que o presidente da Câmara Municipal de Óbidos, Humberto Marques, afirmou que, na área da Proteção Civil, está “elaborado e aprovado o Plano Municipal de Defesa da Floresta contra os Incêndios”. Este é um “documento essencial para que a segurança de pessoas e bens seja cada vez mais eficaz, nomeadamente em situações limite, como aquelas que o País atravessou o ano passado”, acrescentando que se vai, por isso, “avançar também com ações de formação e de sensibilização junto das comunidades”. Estão abertas as inscrições para o curso de instrutor de SUP Yoga, a decorrer no Centro de Estágio e Formação da ASUPP – Associação de Stand Up Paddleboarding de Portugal, na Lagoa de Óbidos. A modalidade consiste na prática de yoga sobre a prancha de stand up paddle, que garante mais estabilidade que uma prancha de surf comum, e é praticada, normalmente, em águas calmas, como lagos, albufeiras e lagoas. A prática foi inventada na Califórnia e tem conquistado cada vez mais adeptos. Além dos benefícios para manter a forma, um dos pontos positivos é o facto de ser praticada ao ar livre e na água, fórmula ideal para os dias quentes do verão. Trabalha, ainda, o equilíbrio, a flexibilidade e a concentração.
O grau de dificuldade é maior do que na ioga tradicional, pois a prancha não fica totalmente estática, exigindo que o praticante tenha mais equilíbrio. Para este curso, com datas prevista para 14, 15 e 16 de maio, numa primeira fase e 26, 27 e 28 de setembro, numa segunda fase, os pré-requisitos apontam para instrutores de Yoga certificados. Os cursos de 30 horas, estão certificados pelo Instituto Português do Desporto e Juventude atribuindo 6 UC na renovação da cédula de treinadores de Surf, Bodyboard e Surfing, níveis I, II e III. As inscrições podem ser feitas no site www.asupp.pt, sendo que cada curso está limitado a 8 inscrições. A Banda Filarmónica “A Serrana”, da Serrana – Associação Desportiva Cultural e Recreativa, organiza este domingo (18 de fevereiro) pelas 13h, na cave das instalações da associação, um Almoço convívio.
Da ementa os destaques vão para o Serrabulho e Carne à Portuguesa, complementados por uma Sopa de Legumes e ainda vinho, água, sumos e sobremesas variadas. O valor de 10 euros dá acesso a um dos pratos principais, uma sopa, uma bebida e uma sobremesa. No caso das crianças dos 6 aos 12 anos, esse valor desce para 5 euros e para quem queira levar para casa (take-away) despenderá apenas de 6,5 euros. Os eventuais lucros revertem a favor da Banda Filarmónica “A Serrana”, para fazer face às despesas inerentes à atividade. Para encomendar ou reservar o seu lugar, recomenda-se que contacte o 966 949 615. Esta segunda e terça-feira (19 e 20 de fevereiro) a Câmara Municipal de Peniche, com o apoio da empresa “Sequóia Verde”, irá realizar intervenções de poda de especialidade em seis exemplares de Cipreste-da-Califórnia, que se situam no Jardim de S. Vicente e Parque do Baluarte em Peniche, de acordo com a avaliação fitossanitária efetuada pelo Laboratório de Patologia Vegetal “Veríssimo de Almeida” – ISA.
A intervenção consistirá na supressão dos ramos secos, mal conformados e com problemas fitossanitários, e na redução ou supressão de ramos em conflito. Por razões de segurança e de modo a evitar danos desnecessários, estes trabalhos de manutenção obrigam a restrições da circulação de peões nas imediações da zona de intervenção, pelo que o município apela à compreensão da população.
Foi inaugurado esta quarta-feira o museu dedicado à história de D. Pedro I e Inês de Castro, na Serra d’El Rei, Peniche, por ocasião da comemoração dos 650 anos da morte de D. Pedro I.
O espaço museológico, que leva o nome do monarca, surge para “dar a conhecer a história de Serra d’el Rei associada à passagem deste rei na localidade”. Jorge Amador, presidente da junta daquela freguesia, lembrou o processo que levou à construção do espaço. Henrique Bertino, atual presidente da Câmara Municipal de Peniche, não deixou de destacar o trabalho feito pelo anterior executivo para levar a cabo a obra, realçando a qualidade e versatilidade dos trabalhadores municipais. O edil penichense relembrou que, com este novo espaço e os atuais e futuros museus do concelho, há que definir uma estratégia adequada para promoção da rede museológica de Peniche. Este museu apresenta no primeiro piso, até 2020, uma exposição de longa duração com a contextualização histórica do concelho na Idade Média, a história de D. Pedro e Inês de Castro e a sua passagem na região, a temática inesiana nas Artes e na Literatura e o património histórico e etnográfico da freguesia. A exposição é composta por painéis explicativos, esculturas, ilustrações, vestuário do rei e da rainha na época e espólio existente na região. O piso superior é reservado a exposições temporárias, havendo ainda sala de conferências no Fórum da Serra, edifício anexo, onde funcionam a sede da junta de freguesia e uma biblioteca. No museu vão ser desenvolvidas atividades culturais, no âmbito de uma parceria estabelecida entre a Fundação Inês de Castro e o Município de Peniche, que investiu meio milhão de euros na construção do edifício e outros 200 mil euros na aquisição do terreno, enquanto a junta de freguesia gastou cerca de sete mil euros nos conteúdos. A bióloga Ana Sofia Reboleira, natural das Caldas da Rainha, descobriu na Abecássia o milpés mais profundo do planeta, uma nova espécie que aumenta para 44 as espécies descobertas pela cientista da Universidade de Copenhaga, na Dinamarca.
Com o nome científico de 'Heterocaucaseuma deprofundum', segundo a bióloga, "uma referência ao facto de ser o milpés que ocorre a maior profundidade", a nova espécie foi descoberta a mais de mil metros de profundidade, numa expedição ibero-russa do Cavex Team à gruta mais profunda do mundo, localizada na Abecássia, no Cáucaso Ocidental. Trata-se de um milpés ou millípede, comummente conhecidos como "maria-café", um animal cavernícola que "vive debaixo de terra e por isso carece de pigmento corporal, tem olhos muito reduzidos, antenas e patas muito longas e alimenta-se de detritos", explicou Ana Sofia Reboleira. A nova espécie, descrita agora na revista Zootaxa, pertence a uma ordem de milpés "que se chama 'Chordeumatida' e é um dos maiores exemplares desta ordem", revelando uma tendência para o gigantismo "muito pronunciada nos animais cavernícolas, tal como acontece com as faunas das ilhas", acrescentou a bióloga. Os exemplares da espécie foram recolhidos na segunda e terceira grutas mais profundas do mundo, pela bióloga, que é também espeleóloga, o que tem contribuído para que tenha descoberto várias novas espécies para a ciência em várias grutas do mundo. "Ao contrário do que acontece no mar profundo, ou na exploração espacial, a tecnologia não permite que sejam veículos operados remotamente a realizar as colheitas, por isso, a única forma de descobrir estes animais é mesmo ir lá e proceder às recolhas nas profundezas destas cavidades", sublinhou Ana Sofia Reboleira. Depois de recolhido, o milpés foi alvo de estudo taxonómico, com recurso à utilização de técnicas microscópicas avançadas, como a microscopia eletrónica de varrimento, que permite uma visão 3D da morfologia externa do organismo. O milpés mais profundo de sempre está depositado no Museu de História Natural da Dinamarca, parte da universidade onde Ana Sofia Reboleira é professora. Com esta, aumentam para 44 as novas espécies descobertas pela bióloga, que é também responsável pela descoberta de cinco novos géneros para a ciência, muitas delas em território nacional, colocando inclusivamente Portugal na lista dos pontos quentes de biodiversidade subterrânea à escala mundial. O Museu de Ciclismo de Caldas da Rainha e a Associação Cultural Apassiferrati apresentam a história de um importante percurso com novos projetos para o futuro: O Museu da Linha do Vale do Liri e apresentação do livro “A Linha do Liri”, a decorrer no Museu de Ciclismo, dia 24 de fevereiro, às 16 horas.
Decorre ainda a apresentação de vídeos originais da década de 1960 sobre os comboios a vapor no vale do Liri, realizados por Renato De Marchi, um dos mais famosos conhecedores dos caminhos-de-ferro italianos. |
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Março 2024
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