No dia 21 de outubro, o movimento Unidos Pela Saúde leva a cabo uma marcha contra o encerramento iminente do Hospital de Caldas da Rainha em prol da construção do novo Hospital do Oeste no Bombarral. A medida, segundo o Município das Caldas da Rainha, terá um impacto significativo em "toda a região Oeste Norte", uma vez que este estabelecimento é um dos principais "motores económicos da região", com mais de 900 trabalhadores. A autarquia acrescenta que a localidade é a única na região "com tamanho e serviços adequados a instalar o novo Hospital do Oeste", incluindo "escolas, comércio, serviços, vida cultural, alojamento" e organizações de apoio social.
A situação também levanta preocupações em relação aos 3.5 milhões de pessoas que usufruem das Caldas da Rainha e Óbidos anualmente, entre residentes e turistas que, segundo a autarquia, agora ficarão sem acesso a uma "unidade hospitalar de proximidade". A organização da marcha marcada para 21 de outubro sublinha a centralidade regional de Caldas da Rainha, tendo em conta a existência dos hospitais de Leiria, Santarém, Vila Franca de Xira e Loures. A organização apela à união em prol da saúde, do comércio, da educação, da cultura e da história da região, argumentando que os cuidados hospitalares em Caldas da Rainha têm uma história de mais de 500 anos e são essenciais para o bem-estar da comunidade do Oeste Norte. A partida de Caldas da Rainha para Lisboa faz-se às 13h30 e o regresso está previsto para as 18h30. O transporte gratuito será assegurado pela Câmara Municipal e os interessados podem inscrever-se através do site disponível no Facebook do município caldense (bit.ly/Inscricao_Unidos_pela_Saude). |
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Março 2024
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