O Turismo de Portugal está este ano a investir 1 milhão de euros em grandes provas de surf no país, e segundo o presidente, Luís Araújo, as campanhas internacionais com o tema do surf têm tido "um crescimento verdadeiramente extraordinário quando comparado com o ano de 2017". O investimento em 2018 do Turismo de Portugal inclui quatro provas: WTC em Peniche, Nazaré Challange (prova da Nazaré do circuito mundial de ondas gigantes), QS10000 na Ericeira e WSL3000 PRO em Santa Cruz.
Segundo o presidente do Turismo de Portugal, "a captação mediática e o interesse do ponto de vista do turismo já é uma realidade, faltando agora converter este 'boom' mediático em maior valor económico, estratégico e empresarial para Portugal". Está ainda por estudar o impacto económico do surf em Portugal, e a última avaliação feita em 2012 pela Associação Nacional de Surfistas apontava para €400 milhões com base nas vendas em lojas. "O valor é agora, com toda a certeza, superior", refere Luís Araújo. "A atividade do surf, incluíndo todas as empresas que operam nesta área - desde fábricas de pranchas de surf, lojas de vestuário, escolas de surf ou realização de eventos – tem cada vez mais adeptos nacionais e internacionais". "Só a prova Moche Rip Curl Pro Portugal da WSL, que se realiza em Peniche, gera cerca de 10,7 milhões de euros", fez notar o responsável, frisando que atualmente já existem mais de 700 empresas de animação turística dedicadas ao surf, além de funcionarem no país quatro Centros de Alto Rendimento, em Peniche, Nazaré, Viana do Castelo e Aveiro. |
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Março 2024
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