Segundo Fernando Tinta Ferreira, presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, estão a ser feitos todos os esforços para que, até 15 de maio, seja aprovado o regulamento e feita a vistoria ao edifício do Hospital Termal, para que a Direção-Geral de Saúde autorize a realização de tratamentos termais.
A câmara caldense, que assumiu a responsabilidade de reabrir o hospital termal, encerrado desde 2013, enviou já à Direção-Geral de Saúde uma proposta de regulamento da estância termal que se pretende que venha a estar aberta, anualmente, entre os meses de março e dezembro. Numa primeira fase arrancarão os tratamentos do foro respiratório, no Balneário Novo, enquanto a autarquia prepara o projeto e lançamento de concurso para as obras na ala sul do edifício do hospital termal. A intervenção, permitirá depois complementar com os tratamentos das doenças reumáticas e musculoesqueléticas, mas também com os duches e massagens, numa lógica de bem-estar. A reabertura dos tratamentos termais implicará, além da contratação de um diretor clínico, a contração de mais um médico, dois enfermeiros, técnicos de hidrologia e técnicos administrativos, estes últimos, já trabalhadores do município. A estes acrescerão responsáveis pela manutenção das nascentes de água termal, das canalizações e da maquinaria, totalizando cerca de 15 trabalhadores que assumirão funções na estância termal. A expectativa do autarca é que, até 2021, o número de utentes atinja os dois mil por ano. Após o protocolo com o Montepio Rainha Dona Leonor ter sido inviabilizado pelo Tribunal de Contas, a autarquia admite vir a criar uma empresa municipal para gerir a estância cedida pelo Estado, mediante uma renda anual de 85 mil euros, nos primeiros 25 anos, e a promessa de investir 2,5 milhões de euros em obras de recuperação. |
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Março 2024
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