Cento e oitenta trabalhadores precários do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) têm greve marcada a partir deste terça-feira, por tempo indeterminado, o que pode afetar serviços como as urgências dos hospitais de Caldas da Rainha e Torres Vedras.
Segundo Carla Silva, uma das trabalhadoras, a greve dos auxiliares e administrativos pode afetar serviços como a urgência, onde 75 a 80% dos trabalhadores são contratados, e a maternidade, onde os precários representam 90% dos funcionários. Entre as exigências dos trabalhadores destaca-se sobretudo a integração automática e imediata no quadro de pessoal do CHO e a reposição das 35 horas semanais de trabalho. Os trabalhadores querem também ver garantidos o pagamento dos salários a dia certo e do trabalho extraordinário, o pagamento integral do subsídio de férias e o direito a poderem gozar mais de dez dias de férias seguidos. Recorde-se que o CHO anunciou no dia 12 que pediu ao Ministério da Saúde a "abertura de concursos urgentes" para a integração dos 180 trabalhadores precários e esteve reunido com estes na passada quarta feira, sem no entanto chegar a acordo. Os funcionários prestam serviço nos hospitais de Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, mas estão contratados através da empresa Lowmargin, ao abrigo de um contrato de prestação de serviços com o CHO. O gerente da empresa, Nuno Silva, disse estar disponível para repor o horário de trabalho nas 35 horas semanais e pagar horas extras, desde que o CHO autorize e garanta todos os custos inerentes. |
NotíciasPeniche e Região Oeste em destaque Arquivos
Março 2024
|