No passado dia 5 de maio, durante a reunião extraordinária da Assembleia Municipal de Peniche para análise e discussão sobre a conservação e restauro da Fortaleza de Peniche e da frente abaluartada, sobre os seus usos futuros e sobre a sustentabilidade dos projetos a desenvolver, Rogério Cação, representante da CDU, falou sobre o monumento, que, segundo ele, é fundamental na relação com o território e com a história.
Rogério Cação mostrou-se satisfeito com a decisão do governo, embora continue a considerar que a posição de Peniche ficaria mais reforçada se aquele órgão autárquico tivesse estado representado no grupo consultivo que levou à decisão final. Ademar Vala Marques, do PSD, mostra-se satisfeito com o investimento, mesmo não concordando com os contornos do processo e reafirma que, mesmo enquanto o programa Revive foi uma das hipóteses para o futuro do monumento, a preservação da memória nunca esteve em causa. O social democrata lembrou que uma unidade hoteleira foi uma das soluções defendidas desde há largos anos por todos os partidos e que só deixou de ser depois da retirada do monumento do programa Revive. De relembrar que o Governo decidiu, na reunião do Conselho de Ministros realizada na Fortaleza de Peniche, a 27 de abril, assinalando os 43 anos da libertação dos últimos presos políticos da antiga cadeia, mobilizar as primeiras verbas necessárias para a reabilitação do monumento, na ordem dos 3,5 milhões de euros. |
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Março 2024
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