Entre os dias 25 de outubro e 3 de novembro, o Jazz volta a fazer-se ouvir na cidade de Caldas da Rainha, com a edição 2018 do Caldas Nice Jazz.
Pelo 7º ano conscutivo, os acordes e melodias deste género tão peculiar mas, ao mesmo tempo, tão abrangente, deverão fazer as delícias dos fãs do Jazz, em 6 concertos principais, que acontecem no Grande Auditório do Centro Cultural e Congressos das Caldas da Rainha, para além de uma programação que prevê vários apontamentos de Jazz pela cidade e ainda em Óbidos e na Foz do Arelho e uma exposição sobre os 100 anos do Jazz em Portugal. Ao palco principal do certame sobe, logo no dia 25 de outubro, quinta-feira, a Orquestra de Jazz de Matosinhos. Intitulado Big Bands: Do Ballroom à Sala de Concerto – Uma viagem pelos tempos do jazz com a OJM, este é um concerto em jeito pedagógico, contando com a apresentação do seu autor e crítico de jazz Manuel Jorge Veloso, que colocará em evidência a importância que as big bands tiveram na História do Jazz, enquanto formação instrumental indissociável da evolução dos vários estilos jazzísticos, que incidirá no período entre 1925 e 1955, com peças de nomes como Fletcher Henderson, Duke Ellington, Count Basie, Benny Goodman, Artie Shaw, Dizzy Gillespie, entre outros, arranjadores, compositores e chefes de orquestra de referência nesse período. O jovem pianista Salomão Soares, acompanhado de Rodrigo Digão Braz na bateria e Felipe Brisola no baixo acústico, é o senhor que se segue, dia 26, e tem vindo a assumir-se como um dos maiores talentos da sua geração, tendo conquistado o primeiro lugar do Prêmio MIMO Instrumental 2017, e sendo finalista do Piano Competition no Festival de Montreux em julho de 2017 na Suíça. Para fechar o primeiro fim-de-semana, no dia 27, os SF JAZZ Collective são um colectivo de jazz multi premiado, composto por oito dos melhores artistas e compositores jazz da actualidade. Criados em 2004 pela SFJAZZ em San Francisco, os SFJAZZ Collective trazem ao CCC "The Music of Miles Davis", novos arranjos musicais dessa que foi talvez a maior figura do jazz, percorrendo grande parte da sua carreira, apresentando igualmente novas composições originais do colectivo. O certame regressa no dia 1 de novembro, com Matt Chandler Trio, que, no seu estilo inovador promete abranger vários géneros musicais, do jazz ao punk, folk e eletrónica. Cantora e compositora autodidacta, pianista e guitarrista, Julia Biel habita um território musical distinto que pode ser apreciado no dia 2 de novembro. O último dia é assegurado pela atuação de Alfa Mist, que começou a sua jornada musical como produtor de grime e hiphop. O pianista autodidacta e por vezes rapper logo se sentiu atraído pela música jazz, world music e bandas sonoras que descobriu através do sampling. O seu som mistura a melancolia e harmonia do jazz com hip-hop e soul. Mas nem só de música vive o Caldas Nice Jazz 2018. A exposição Txim, Txim, Txim, Pó Pó Pó Pó, leva o público a uma viagem pelos 100 anos do Jazz em Portugal, com fotografias, filmes, discos e documentos raros e desconhecidos do grande público, que irão poder ser apreciados a partir de 26 de outubro, a par da programação musical. |
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Março 2024
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