O Ministério da Saúde espera receber o relatório do grupo de trabalho criado para estudar a localização e perfil assistencial do novo hospital na região Oeste durante a primeira quinzena de maio, segundo uma nota enviada à agência Lusa, ficando a decisão sobre a localização e perfil do hospital sujeita aos termos do relatório recebido.
De acordo com o ministério liderado por Manuel Pizarro, o trabalho para definir a localização e perfil funcional do novo hospital está a decorrer com tranquilidade. O atraso na decisão, prevista para março, deve-se ao parecer entregue pelas câmaras municipais das Caldas da Rainha e de Óbidos durante esse mês. A distrital do PSD/Oeste, que integra seis concelhias do distrito de Lisboa que integram a OesteCIM, acusou o ministro da Saúde de mentir sobre a intenção de construir um novo hospital na região Oeste, ao adiar a decisão de anúncio da sua localização e perfil assistencial. No entanto, o Ministério da Saúde já esclareceu que está a analisar os contributos recebidos, incluindo o parecer já referido, e a aguardar o relatório do grupo de trabalho nomeado para o efeito, presidido pela médica lourinhanense Ana Jorge. Em novembro do ano passado, a OesteCIM - Comunidade Intermunicipal do Oeste entregou ao ministério um estudo da Universidade Nova de Lisboa, que aponta o Bombarral como a localização ideal do novo hospital. O governante anunciou a criação de um grupo de trabalho para estudar soluções e a divulgação da localização e perfil assistencial do novo hospital até ao final do primeiro trimestre de 2023. O novo hospital deverá substituir o atual Centro Hospitalar do Oeste, que engloba os hospitais públicos de Peniche, Caldas da Rainha e Torres Vedras, não sendo ainda claro o papel das atuais unidades de saúde no contexto de um novo hospital. |
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Março 2024
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