O início da tarde do passado sábado, dia 27, ficou marcado pela inauguração oficial do Museu Nacional Resistência e Liberdade, na Fortaleza de Peniche, que contou com a presença do presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa e de representantes do Governo, assim como do presidente da Câmara Municipal de Peniche, Henrique Bertino.
Quem também marcou presença foi Fernando Rosas, ex-preso político e historiador, que não deixou de lembrar a indignação pela condecoração de António de Spínola. Domingos Abrantes, também ex-preso político da cadeia do Forte de Peniche, que contribuiu para aquilo que é o conteúdo histórico e conceito do próprio museu, acredita que este é o sítio certo para lembrar a luta e a resistência. Já durante a tarde, depois das 14h30, sob organização da União de Resistentes Antifascistas Portugueses, foi realizada uma marcha em direção à fortaleza, onde participaram milhares de pessoas para aquilo que foi a abertura ao público do museu, com discursos, atuações musicais e visitas ao espaço museológico, culminando à noite com A Garota Não, num concerto marcado por letras de intervenção atuais, ao qual assistiram muitas das pessoas que se deslocaram a Peniche para a marcha, assim como a população local. |
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Março 2024
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