Está em curso o projeto "Berlenga Sustentável", no qual a EDP Distribuição, em estreita colaboração com a Câmara Municipal de Peniche, deu início à instalação de painéis fotovoltaicos na ilha da Berlenga, com o objetivo de providenciar uma alternativa de fornecimento de energia sustentável.
Num território a cerca de 10 quilómetros da costa, razão pela qual o fornecimento de eletricidade é feito com recurso a geradores alimentados a diesel, o projeto pretende substituir o combustível por fontes de energia renovável, garantindo a qualidade do serviço e a redução das emissões de dióxido de carbono. A iniciativa, que representa um investimento de cerca de 350 mil euros e que deverá ficar concluída até ao final deste ano, contempla a instalação de painéis fotovoltaicos numa zona rochosa situada na parte superior do bairro dos pescadores, numa área de cerca de 390 metros quadrados, bem como um sistema de armazenamento da energia e um equipamento que permitirá o controlo e a monitorização remotos. A EDP Distribuição, através do seu presidente João Torres, garante que através deste projeto, "em tempo de transição energética, foi possível encontrar uma solução energética mais eficiente e sustentável a longo prazo, de modo a tornar a ilha da Berlenga uma referência". A produção de energia através dos painéis fotovoltaicos vem também, segundo o responsável, dar um importante contributo para a preservação do património natural da ilha. Já a nível local, o presidente da Câmara Municipal de Peniche, Henrique Bertino, lembrou que a "ilha da Berlenga é uma pérola do território nacional e especialmente do concelho", daí que "utilizar os seus recursos naturais para, de forma sustentável e eficiente, alterar radicalmente o modelo de produção de energia elétrica na ilha é uma demonstração inequívoca de como se pode contribuir para minimizar as alterações climáticas ao mesmo tempo que se melhora as condições de segurança e de fornecimento de energia elétrica às populações". Para o autarca é também "uma demonstração de como com planeamento, trabalho e empatias, se conseguem sinergias entre entidades públicas e privadas" que beneficiam tanto os territórios como as pessoas. |
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Março 2024
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