As obras de requalificação da Linha Ferroviária do Oeste vão ser executadas pelo consórcio liderado pela empresa Construções Gabriel Couto, S.A. numa empreitada orçada em 61,7 milhões de euros. Com a duração prevista de dois anos, os trabalhos estão integrados no Programa Ferrovia 2020 e o seu início foi já anunciado pelo consórcio.
A empreitada adjudicada, que compreende o troço entre Mira-Sintra/Meleças e Torres Vedras prevê a eletrificação integral do troço, a beneficiação de cinco estações e seis apeadeiros e a criação e melhoria dos acessos às plataformas de passageiros para utentes com mobilidade reduzida. O projeto que tem uma extensão de 43 quilómetros, tem como objetivo suprir as necessidades da população da região aumentando a qualidade do transporte ferroviário, que passa a ser realizado por comboios elétricos, e vai beneficiar também as áreas envolventes. As melhorias deverão fazer-se sentir na fluidez do trânsito rodoviário ao suprimir passagens de nível com a construção de nove passagens desniveladas, e a automatização das restantes, com a instalação de sinalização semafórica. Esta requalificação vai reforçar ainda as condições de segurança e circulação e a reabilitação estrutural, com o rebaixamento da plataforma ferroviária para colocação da catenária nos túneis de Sapataria, Boiaca, Cabaço e Certa. Para Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas, estas obras de requalificação da Linha do Oeste dão resposta aos anseios das populações e vão permitir ter comboios mais amigos do ambiente, mais confortáveis, mais rápidos e frequentes a circular. Já Tiago Couto, diretor da construtora e responsável pelos projetos internacionais e de infraestruturas realçou que a adjudicação ao consórcio, com a liderança da Gabriel Couto prova que a empresa se mantém bem cotada no que respeita "à inovação e excelência" que permite "a execução rigorosa dos prazos acordados". |
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Março 2024
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