Com a diminuição da procura às urgências e do número de casos diários, o Centro Hospitalar do Oeste (CHO) começou a reduzir as enfermarias COVID-19 e estima retomar em março as consultas e cirurgias não programadas.
A avaliação está a ser feita pela administração liderada por Elsa Baião que, apesar disso, reconhece que “ainda há um grande número de profissionais afetos às áreas COVID” nos hospitais de Torres Vedras e Caldas da Rainha. Foram já desativadas 13 camas COVID e está a ser feita uma avaliação "dia a dia para ir desmantelando outras", mas Elsa Baião admite cautela nessa gestão "porque ainda existe instabilidade". A capacidade de internamento para doentes infetados pela covid-19 baixou de 142 para 129 camas nos hospitais de Torres Vedras e Caldas da Rainha, à medida que foram sendo desocupadas, depois do aumento feito em meados de janeiro, que não chegou a ser suficiente e obrigou a transferir doentes para outros hospitais. Essas transferências ocorreram sobretudo por não existir no CHO uma Unidade de Cuidados Intensivos. A redução do internamento para outros doentes foi possível por não haver cirurgias e essas camas cirúrgicas se encontrarem desocupadas. No CHO, o internamento para doentes com COVID-19 chegou a representar quase 60% da lotação total. Com a menor pressão dos serviços hospitalares por parte de doentes COVID-19, o CHO abriu esta quinta-feira no hospital de Peniche uma enfermaria não COVID, com 20 camas, tendo iniciado a transferência de doentes. |
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Março 2024
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