Segundo a organização o "Óbidos Vila Natal é um evento que se quer para todos" e, por isso, apresenta um vasto conjunto de descontos e preços, especialmente para famílias, mas também para grupos, sejam escolares, ou organizados em excursão, por exemplo.
Para além dos munícipes do concelho de Óbidos, que têm entrada gratuita de segunda a sexta-feira, há ainda uma parceria com a Associação Portuguesa de Famílias Numerosas. Para quem quiser aproveitar e adquirir os ingressos antecipadamente, está também a decorrer uma campanha de descontos, entre as 18 horas desta sexta-feira 22 e as 18 horas deste domingo 24, com bilhetes a metade do preço, comprados online, no site obidos.bol.pt. O Óbidos Vila Natal decorre de 29 de novembro a 5 de janeiro.
A habitual iniciativa da Associação Patrimonium - Centro de Estudos e Defesa do Património da Região de Peniche, denominada "O Mar e As Gentes", tem este ano um formato diferente, com ações descentralizadas e em parceria com outras instituições do concelho, até ao final de novembro.
No Dia Nacional do Mar, assinalado a 16 de novembro, a parceria foi com o Município de Peniche, numa tarde de tertúlias, como explicou, no início da sessão, Luís Rendeiro, presidente da associação. As participações dos poetas, declamadores e músicos foi destacada pelo responsável associativo. Por parte do município, a vereadora Ana Rita Petinga agradeceu a parceria e lembrou que o Mar é aquilo que define Peniche, tanto para os de cá como para aqueles que para cá se deslocam, dando o exemplo dos estudantes da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar. A sessão realizou-se no Auditório do Edifício Cultural do Município de Peniche, na tarde do passado sábado. A Ferrovia, que foi considerada uma das grandes apostas do Governo, sofreu um revés, vendo 18 das obras previstas no programa Ferrovia 2020 atrasadas ou adiadas pela Infraestruturas de Portugal (IP), sendo que pelo menos uma ficou sem data de execução. Este programa de recuperação e modernização dos caminhos-de-ferro foi apresentado em fevereiro de 2016 e previa um investimento de dois mil milhões de euros.
A Linha do Oeste é uma das que reflete esta decisão da empresa pública de infraestruturas. No troço entre Mira Sintra-Meleças e Caldas da Rainha as obras só deverão arrancar no terceiro trimestre do próximo ano, precisamente na altura em que era previsto estarem concluídas. Já a ligação Malveira - Torres Vedras deve ficar fechada para obras, apenas entre novembro de 2021 e março de 2022. Um esqueleto quase completo de um dinossauro descoberto há 60 anos na Atouguia da Baleia, resolve, segundo uma investigação científica, dois mistérios sobre estegossauros: ‘Miragaia’ é um género válido e uma espécie descoberta muito antes na América do Norte é, na realidade, mais aparentada a espécies europeias. Francisco Costa e Octávio Mateus, paleontólogos da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e colaboradores do Museu da Lourinhã, descreveram na revista científica ‘PLOS ONE’ um novo espécime, excepcionalmente completo, do estegossauro ‘Miragaia longicollum’, do Jurássico Superior, de Atouguia da Baleia, concelho de Peniche. Os dois investigadores sublinham que “este espécime recentemente descrito, propriedade do LNEG -Laboratório Nacional de Energia e Geologia, é o estegossauro mais completo descoberto na Europa e o dinossauro mais completo descrito de Portugal. Este é revelador quanto a várias partes do corpo de esqueleto da espécie, previamente desconhecidos, especialmente da metade traseira do esqueleto, ajudando a resolver muitos dos seus mistérios científicos”. O estegossauro de Atouguia da Baleia estará em breve exposto em posição de vida no Museu Geológico do LNEG, em Lisboa, como resultado de um projecto desta instituição, em parte financiado pelo Parque dos Dinossauros da Lourinhã.
Este esqueleto foi encontrado em 1959 por Georges Zbyszewski, enquanto realizava levantamentos de geocartografia para os Serviços Geológicos de Portugal, e desde então ficou guardado em reserva no LNEG, até que, em 2015, Francisco Costa o começou a estudar como tópico principal de tese de Mestrado em Paleontologia, sob coordenação do investigador lourinhanennse Octávio Mateus. Durante este estudo, este esqueleto com 152 milhões de anos foi completamente preparado no LNEG, onde Francisco Costa beneficiou duma bolsa de investigação financiada por esta instituição pública para desenvolver este projecto. Este espécime também permitiu uma descoberta adicional inesperada, segundo os investigadores, resolvendo um enigma com mais de um século de idade sobre um dos estegossauros mais misteriosos: ‘Alcovasaurus longispinus’ do Jurássico Superior do Wyoming, nos Estados Unidos da América, conhecido pelos seus espinhos caudais excepcionalmente longos. Só um espécime foi encontrado, em 1908, que foi destruído por uma inundação na década de 1920, só sobrevivendo algumas ilustrações dos seus ossos fósseis. A posição deste animal na árvore da vida manteve-se um mistério desde então, até que várias características osteológicas partilhadas com o espécime português, principalmente na cauda, revelaram que esta espécie americana é de origem europeia e com parentesco próximo do ‘Miragaia longicollum’. “Isto permitiu reclassificar a espécie e com a nova combinação do ‘Miragaia longispinus’, dados os fortes indícios que ela pertence ao género ‘Miragaia’. Isto comprova a presença de um novo grupo de dinossauros na América do Norte”, afiançam Octávio Mateus e Francisco Costa. Lisboa, Porto, Vila Nova de Gaia, Mafra, Sintra, Cascais, Santa Cruz e Vila Real de Santo António são as zonas do País que já cobram taxa turística. Na prática, todos os visitantes que por lá pernoitam têm de pagar entre 1€ e 2€ por dia.
A partir de 2020 juntam-se a estas zonas mais cinco municípios: Óbidos, Braga, Funchal, Portimão e Porto Santo, sendo que podem chegar a 6, visto que Guimarães ainda está a ponderar a decisão. Em Óbidos, o imposto será de 1€, ao “hóspede com idade superior a 13 anos, que pernoite até um máximo de cinco noites, em hotéis, apartamentos, aldeamentos, empreendimentos turísticos, alojamento local ou parques de campismo neste concelho”. Quanto à cidade bracarense, a taxa turística de 1,50€ passa a ser cobrada a partir março de 2020, apenas em época alta, de março a outubro, a maiores de 16 anos até um máximo de quatro noites. No caso de Portimão, ainda há dúvidas, contudo, segundo as informações disponibilizadas por fonte oficial da Câmara, o valor deve ser de 1,50€ num limite máximo de sete noites, em época alta. O Município de Peniche divulgou um edital onde faz público que se encontra em fase de consulta pública, pelo prazo de 15 (quinze) dias úteis, a contar da data da publicação do edital no Diário da República, as componentes não reservadas do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Peniche, o qual obteve pareceres favoráveis da Comissão Municipal de Defesa da Floresta e do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas.
O edital foi divulgado a 15 de novembro e no texto são convidados todos os interessados a remeter, por escrito, à Câmara Municipal, as suas sugestões, dentro do período mencionado, dirigidas ao Presidente da Câmara Municipal e remetidas por correio postal para o Largo do Município, 2520-239 Peniche, ou por correio eletrónico para [email protected] podendo, ainda, ser entregues no Edifício Sede dos Paços do Concelho, nos dias úteis, entre as 9h e as13h e entre as 14h e as 16h. O referido Plano (nas partes que se encontram em consulta pública) poderá ser consultado na Secretaria Geral sita no Edifício Sede dos Paços do Concelho, todos os dias úteis e durante o horário atrás referido, bem como no site do Município em cm-peniche.pt. O Município de Peniche divulgou um vídeo promocional onde se revelam já alguns detalhes sobre a iniciativa "Peniche, Um Mar de Natal".
A data de início está prevista para 29 de novembro deste ano, devendo estender-se até 5 de janeiro de 2020. São também anunciadas atividades que incluem a inauguração da Iluminação Natalícia, que acontece dia 30, pelas 18h seguida de uma Parada de Natal e da chegada do Pai Natal. O público poderá desfrutar nos restantes dias da Expo Árvores de Natal, Insuflável dos Duendes, Jardim Encantado, Laboratórios de Cake Design, Expo Presépios de Metro e Meio, Teatro Infantil, Ciclo de Cinema Infantil e Jogos de Natal. O lema deste ano é a "Magia do Natal". Depois de uma reunião entre o Bloco de Esquerda e o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), no dia 4 de novembro, cerca de um ano após a sua tomada de posse, com o objetivo de obter informação sobre a situação atual, e esclarecer algumas denúncias sobre o funcionamento dos seus três hospitais, localizados em Caldas da Rainha, Peniche e Torres Vedras, esta força política elaborou um conjunto de perguntas ao Governo, num documento assinado pelos deputados Ricardo Vicente, eleito pelo círculo de Leiria, Moisés Ferreira e José Soeiro.
Dos esclarecimentos obtidos foram identificados "progressos ao nível de serviços", com um "crescimento de 4% no número de consultas, maior número de partos, investimento de 900 mil euros em equipamentos, requalificação de instalações de suporte às urgências a decorrer no Hospital de Caldas da Rainha e candidatura aprovada no montante 1,6 milhões de euros para as urgências de Torres Vedras, com previsão de requalificação da oftalmologia também em Torres Vedras e criação de serviço de internamento de Psiquiatria no hospital de Peniche". "As dificuldades com o refeitório, que tinha sido fechado pela ASAE estão solucionadas". Hoje, afirma o Bloco de Esquerda, "este Centro Hospitalar está claramente em melhor situação do que há um ano atrás, contudo, as dificuldades identificadas e confirmadas pelo Conselho de Administração são muitas". "Várias valências médicas muito deficitárias" com falta de médicos ou médicos em final da carreira é uma delas. Os bloquistas revelam ainda que , depois de um "processo de regularização de precários, no âmbito do PREVPAP, que regularizou 240 trabalhadores", continuam a ser "recrutadas pessoas a recibos verdes e mediadas por empresas de trabalho temporário para garantir o normal funcionamento dos três hospitais" com o Conselho de Administração do CHO a reconhecer que "estas pessoas devem fazer parte dos quadros" e informando que "aguardam a autorização da tutela desde janeiro para abrir concurso que permita a sua contratação". Foi ainda diagnosticado que "as infraestruturas e os equipamentos do CHO, regra geral, estão envelhecidas, muitas em fim de vida útil". Da "farmácia em contentores, sem capacidade de responder às necessidades dos doentes oncológicos, ao parque informático obsoleto, existe uma enorme necessidade de investimento público". A "dispersão de serviços de especialidade e de urgência em três hospitais distanciados por dezenas de quilómetros e sem interligação por transportes públicos coletivos capazes" é outro dos problemas identificados. Para o Bloco, a "resolução de muitos dos atuais problemas só se concretizará com a construção de um novo hospital, que permita centralização de serviços, maior rentabilização de recursos e a oferta de melhores condições a profissionais e utentes". Deste diagnóstico, foram redigidas ao Governo, através da Ministra da Saúde, várias perguntas, indagando sobre o conhecimento do Governo, sobre a situação exposta, a previsão de concretização de investimento no CHO, de forma a reabilitar as farmácias e a responder às necessidades dos doentes oncológicos, no que diz respeito aos fitotóxicos, a razão pela qual o Conselho de Administração do CHO ainda aguarda a autorização da tutela (solicitada em janeiro) para a abertura de concursos que permita a contratação de dezenas de auxiliares que executam funções permanentes em dupla condição de precariedade, a recibos verdes e mediadas por empresas de trabalho temporário, a previsão de construção de um novo hospital, que permita otimizar os serviços prestados pelo CHO e do montante em despesas de deslocação com o transporte de doentes entre os três hospitais nos últimos três anos de atividade do CHO. O Politécnico de Leiria é uma das 29 instituições que recentemente formalizaram em sessão pública no Porto uma carta de compromisso para a implementação de uma cultura de sustentabilidade, através do desenvolvimento de programas de “campus sustentável”. Esta iniciativa, integrada na primeira Conferência Campus Sustentável, é um marco importante e inovador para o Ensino Superior em Portugal, e surgiu do convite da Rede Campus Sustentável, rede de cooperação de membros das comunidades do Ensino Superior em Portugal para o Desenvolvimento Sustentável.
A intenção, segundo Rui Pedrosa, presidente do Politécnico de Leiria, é "honrar este novo compromisso com a aplicação de mais novas práticas sustentáveis na instituição", e continuar o trabalho de "sensibilizar a comunidade académica para os hábitos mais 'verdes'. Com este acordo, o Politécnico de Leiria assume um compromisso com os princípios e a prática do desenvolvimento sustentável, nas vertentes ambiental, social e económica, seguindo uma abordagem holística, bem como a realização de diversas ações. A promoção da ética para a sustentabilidade é uma delas, que abrange a promoção da literacia na área da sustentabilidade da comunidade académica, para a adoção consciente de atitudes socialmente responsáveis, melhores práticas ambientais e padrões de consumo sustentáveis. Outra das atividades é proporcionar formação e espaços de experimentação e debate que abordem a temática do desenvolvimento sustentável, promover a educação e investigação transdisciplinar colaborativa na área do desenvolvimento sustentável, apresentando-se ao serviço da sociedade e do bem comum, bem como divulgar todas as suas iniciativas e boas práticas nesta área. O Politécnico de Leiria garante ainda promover e apoiar as redes interdisciplinares de especialistas na área da sustentabilidade ao nível local, regional, nacional e internacional, de forma a colaborar em projetos de investigação e/ou educativos, proporcionando a mobilidade de estudantes e colaboradores docentes e não docentes. Desta forma, potencia parcerias com outros setores da sociedade no campo do desenvolvimento sustentável, e reforça a transferência de tecnologia e/ou métodos de gestão avançados com possíveis impactos na sustentabilidade. A Rede de Campus Sustentável Portugal foi fundada em 2018 por membros das Instituições de Ensino Superior, e tem como objetivo promover questões de sustentabilidade nas universidades e politécnicos portugueses, contribuindo para uma sociedade mais sustentável. Um grupo de cidadãos, todos residentes nas 7 localidades do litoral sul do Concelho de Peniche, uniu-se para formar a Comissão de Melhoramentos do Litoral Sul de Peniche, por considerar que esta zona do município, tem sido esquecida pelos responsáveis autárquicos, nos últimos anos.
A forma escolhida para alertar o poder local para as carências daquela àrea do concelho de Peniche foi uma Petição Pública, cuja adesão registou 620 assinaturas. Os temas tratados nesta petição tiveram como alvo o património cultural em degradação e os inexistentes equipamentos coletivos de atividades físicas. Além das assinaturas individuais, a comissão recolheu as assinaturas das 7 associações existentes no Litoral Sul de Peniche, 2 de Solidariedade Social e 5 colectividades de Desporto e Cultura. O texto da petição conclui que, para esta comissão, as principais intervenções são: executar o projecto de recuperação do Forte da Consolação, recuperar o edifício da Sonda de onde se captava a água para a população de Peniche, bem como as antigas bicas de Geraldes, finalizar a ciclovia do Litoral Sul do Concelho de Peniche, melhorar os caminhos pedestres, implantar o Circuito de Manutenção já aprovado, por unanimidade, pela Assembleia de Freguesia de Atouguia da Baleia realizada no Lugar da Estrada em 19 de Junho de 2015, sem prejuízo da implantação de equipamentos semelhantes abrangendo outras povoações e ainda construir um parapeito protector, de madeira, ou passadiço, junto às arribas, entre a Consolação e o Porto Batel. |
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Março 2024
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