A pandemia causada pelo novo coronavírus atingiu um cidadão do concelho de Peniche. Esta sexta-feira, após realização de análise e contra-análise, foi validado como caso positivo.
Estão a ser executadas as medidas de prevenção junto da família mais próxima e da população da área de residência. O Presidente da Câmara de Peniche, em comunicado, apela para que se mantenha a serenidade e a determinação necessárias para que sejam cumpridas todas as recomendações da Direção-Geral da Saúde e das demais autoridades. Os diferentes hipermercados nacionais anunciaram horários especiais que vigoram durante este período de Estado de Emergência, por forma a disponibilizar horas específicas para os clientes maiores de 65 anos, considerados grupo de risco face à pandemia de COVID-19.
Nesse sentido, em Peniche, o Continente disponibiliza as primeiras 2 horas de abertura para esse grupo, entre as 8h30 e as 10h30, estando aberto para o restante público entre as 10h e as 22h. No Lidl o período para maiores de 65 será entre as 8h e as 10h, e para o restante público das 10h às 19h. No Minipreço o horário praticado será das 9h às 11h para o grupo de risco e das 11h às 20h para os demais clientes. No Pingo Doce, também são as primeiras horas de laboração que podem ser usadas pelo público com mais de 65 anos, entre as 10h e as 12h, sendo que o restante horário se divide em dois períodos: entre as 12h e as 14h e das 16h às 20h.
Emanou da reunião do Conselho de Ministros da passada quinta-feira um conjunto de medidas que se enquadram no Estado de Emergência decretado pelo Presidente da República no dia anterior.
O primeiro ministro, António Costa, falou ao país no final, fazendo o enquadramento das medidas adotadas. Depois de falar sobre a regras que se aplicam às pessoas e às empresas, foram explicadas as regras relativas à atuação das forças de segurança. António Costa frisou que as medidas serão monitorizadas e avaliadas por forma a perceber se serão necessárias outras com caráter punitivo, anunciando ainda a criação de um gabinete de crise. O Estado de Emergência tem a duração de 15 dias podendo ser prolongado por períodos idênticos caso a situação assim o exija. De forma a preservar a saúde dos funcionários do Município de Peniche e da Valorsul que procedem à recolha de resíduos urbanos, foi recomendado à população um conjunto de regras para deposição do lixo doméstico.
É aconselhado que se coloque os resíduos em sacos de lixo resistentes e descartáveis, com enchimento até 2/3 (dois terços) da sua capacidade, de forma a que não fiquem totalmente cheios, e, depois de devidamente fechados, devem ser colocados dentro de um segundo saco, também devidamente fechado, e este deve ser depositado no contentor de lixo comum. Os sacos devem ser sempre colocados dentro do contentor e não no chão. Se o contentor estiver cheio coloque no contentor mais próximo ou deposite apenas quando verificar que tem volume disponível. É acrescentado que as máscaras, luvas e lenços devem ser sempre colocados no contentor do lixo comum.
Emanou da reunião do Conselho de Ministros da passada quinta-feira um conjunto de medidas que se enquadram no Estado de Emergência decretado pelo Presidente da República no dia anterior.
O primeiro ministro, António Costa, falou ao país no final, fazendo o enquadramento das medidas adotadas. Depois de falar sobre a regras que se aplicam às pessoas, foram anunciadas medidas relativas às atividades económicas. O governante pediu especial atenção à segurança individual daqueles que se mantém em atividade. Foram ainda definidas regras relativas à atuação das forças de segurança. O Estado de Emergência tem a duração de 15 dias podendo ser prolongado por períodos idênticos caso a situação assim o exija. O Município de Peniche desencadeou esta quarta-feira ações de desinfeção de ruas no âmbito do combate ao surto de COVID-19. Esta medida de desinfeção começou por abranger os principais locais que, na atualidade e neste contexto epidémico, são mais suscetíveis de passagem de munícipes, incluindo proximidades e acessos a superfícies comerciais, farmácias, centro de saúde e Hospital, praça de táxis, forças de segurança, entre outros.
Os trabalhos continuaram na quinta-feira na zona portuária, Docapesca, Avenida do Porto de Pesca, Campo da República, Mercado Municipal e em zonas de comércio tradicional, forças de segurança, entre outros. As freguesias de Atouguia da Baleia, Peniche, Ferrel e Serra d’El-Rei estão também a intervir e desencadearam ações de desinfeção nos seus territórios, numa união de esforços para erradicar o vírus que origina a doença COVID-19. Está a ser desenvolvido com as Freguesias um plano de ação com o propósito de intervir nas áreas rurais. As ações de desinfeção serão efetuadas periodicamente, consoante determinação do serviço municipal de proteção civil. O município pede a "maior compreensão e colaboração de todos", realçando o cuidado a ter aquando da passagem da equipa de aplicação, nomeadamente com veículos e vestuário.
Emanou da reunião do Conselho de Ministros da passada quinta-feira um conjunto de medidas que se enquadram no Estado de Emergência decretado pelo Presidente da República no dia anterior.
O primeiro ministro, António Costa, falou ao país no final, fazendo o enquadramento das medidas adotadas. No que toca às pessoas há três grupos que exigem regras distintas. Foi definido também um conjunto de regras a aplicar no acesso aos serviços públicos. Foram ainda anunciadas medidas relativas às atividades económicas e à atuação das forças de segurança. O Estado de Emergência tem a duração de 15 dias podendo ser prolongado por períodos idênticos caso a situação assim o exija. Em comunicado publicado no site do Município de Peniche após ter sido decretado Estado de Emergência nacional, Henrique Bertino, presidente da Câmara Municipal de Peniche, comprometeu-se a esclarecer a população através do site municipal, com informações sobre o decreto, os apoios aprovados pelo Governo e demais esclarecimentos úteis.
Voltou ainda a sublinhar que "é cada vez mais determinante ficar em casa" e que é fundamental que todos entendam a necessidade de respeitar "as normas estabelecidas pelo estado de emergência e as indicações das forças de segurança". O autarca deixou ainda um agradecimento "a todos quantos estão nas diversas frentes de combate desta importante batalha".
Ao início da noite desta quarta-feira, já depois da votação na Assembleia da República, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciava ao país que havia decretado o Estado de Emergência, explicando de seguida as bases dessa decisão.
As vantagens desta ferramenta constitucional foram explicadas pelo chefe de estado. Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que não se trata de uma suspensão da democracia. A este decreto deverão ser adicionadas medidas concretas definidas pelo Governo. A situação excecional que se vive no momento atual e a proliferação de casos registados ao nível nacional de contágio de COVID-19 levou a que o Centro Hospitalar do Oeste - CHO aplicasse mais um conjunto de medidas extraordinárias, consideradas urgentes e imprescindíveis, tendo em vista a proteção e segurança dos profissionais, dos doentes e a necessidade libertação de espaços e deslocação dos profissionais para funções consideradas prioritárias e inadiáveis.
Este centro hospitalar alerta assim a população para a suspensão de toda a atividade clínica não urgente e clinicamente estável, nomeadamente consultas externas, intervenções cirúrgicas, sessões de hospital de dia e meios complementares de diagnóstico e terapêutica. Apenas será realizada atividade programada em casos clinicamente relevantes, cuja suspensão coloque em risco de vida o utente ou existir risco de prejuízo grave por ausência de intervenção. Serão privilegiadas as consultas não presenciais, sempre que tal for clinicamente adequado. O comunicado do CHO refere ainda que o acesso às Unidades Hospitalares será limitado ao estritamente imprescindível, apenas para prestação de cuidados urgentes e clinicamente inadiáveis ou acompanhamento de doente dependente, sujeito a medição de temperatura corporal. Ficam interditas as visitas aos doentes internados e em regime de urgência, facto que a administração do CHO lamentas, mas que é considerada uma medida excecional para proteção de todos. A informação clínica relativa a utentes internados será agora fornecida por telefone ao familiar, que for indicado pelo utente como pessoa de contacto, nos termos definidos e a divulgar por cada serviço de internamento. O pedido de relatórios clínicos ou de informação clínica devem, nesta fase, ser efetuados via mail, com o envio de mail para [email protected] enviando cópia do documento de identificação, cartão de cidadão ou bilhete de identidade, que permita validar a sua identidade. O Centro Hospitalar do Oeste reitera que está a desenvolver todos os esforços para mitigar os danos associados a esta situação e providenciar nesta fase o mais completo apoio necessário à população que serve, contando com a colaboração dos seus profissionais e de toda a comunidade. Salienta-se no comunicado "a colaboração inestimável" que tem sido dada pelas Câmaras Municipais, da Comunidade Intermunicipal da sua área de influência e outras instituições da área da saúde. O conselho de administração do CHO lamenta ainda "os transtornos causados", seguro "da compreensão da comunidade perante esta situação de extrema contingência". Estas medidas estarão em vigor até 9 de abril, podendo, no entanto, ser objeto de renovação ou revisão, de acordo com a evolução do surto e o nível de contingência. O Centro Hospitalar do Oeste integra os hospitais de Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche. |
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Março 2024
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