Depois de na passada quarta-feira terem sido apresentados, em Coimbra, no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Turismo, os primeiros doze edifícios para reabilitação com fins turísticos ao abrigo do programa do Governo “Revive” e de se ficar a saber que a Fortaleza de Peniche está entre esses mesmos edifícios, o assunto foi trazido à sessão da Assembleia Municipal de Peniche, que se realizou na passada sexta feira, em, Ferrel.
Recorde-se que o projeto “Revive” é uma iniciativa conjunta dos Ministérios da Economia, da Cultura e das Finanças, que abre o património ao investimento privado, nacional e estrangeiro, para desenvolvimento de projectos turísticos, através de concurso público. António José Correia, presidente da Câmara Municipal de Peniche, informou os membros da assembleia sobre o que está em causa no caso da Fortaleza. Perante as reações dos partidos e do público, sobre a possibilidade de não utilização dos espaços que têm serviços atribuídos e da não preservação da memória histórica do edifício, o presidente explicou que houve um equívoco comunicacional. O autarca explicou os passos seguintes. A concessão a privados fica sujeita a compromisso de reabilitação, preservação e conservação do património. Nenhum dos edifícios concessionados será privatizado ou vendido, mantendo-se como património do Estado. A concessão é feita, através de concursos, a investidores que tenham projectos diferenciadores. O Turismo de Portugal já tem linhas de apoio a este tipo de projectos, como a linha de Apoio à Qualificação da Oferta, lançada em 2016, que privilegia a reabilitação urbana. |
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Março 2024
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