O despacho de nomeação para o cargo de diretora executiva do Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) Oeste Norte foi assinado a 27 de janeiro, pela ministra da Saúde, Marta Temido, confirmando a recondução de Ana Pisco e destacando a “competência técnica, aptidão, experiência profissional e formação adequada evidenciadas”.
A antiga médica de família no Centro de Saúde da Tornada, onde trabalhou entre 1983 e 2012, viu ser, assim, renovada a confiança do Ministério da Saúde e do conselho diretivo da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, por mais 3 anos. Natural de Coimbra, a responsável é licenciada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Coimbra e tem, entre outras habilitações, uma pós-graduação em Gestão de Unidades de Saúde Familiar. Ana Pisco desempenhou já várias funções na saúde pública da região e assumiu a direção executiva do ACeS Oeste Norte em novembro de 2014, entrando deste modo no terceiro período de três anos à frente da entidade que gere os cuidados de saúde primários nos centros de saúde dos concelhos de Peniche, Caldas da Rainha, Alcobaça, Bombarral, Óbidos e Nazaré.
A ministra da Saúde fez uma atualização dos números relativos às inoculações já feitas, no final da reunião com a task force que coordena o Plano de Vacinação contra a COVID-19, que aconteceu esta segunda-feira.
A vacinação segue esta semana, conforme relatou Marta Temido. A vacinação contra a COVID-19 em Portugal teve início a 27 de dezembro. O Tribunal de Leiria começou esta quarta-feira a julgar o pai e a madrasta acusados de matar Valentina Fonseca, de nove anos, em maio de 2020, em Atouguia da Baleia.
Os arguidos, que estão acusados pelo Ministério Público de Leiria dos crimes de homicídio qualificado e de profanação de cadáver, em coautoria, apresentaram versões contraditórias dos factos que constam na acusação, empurrando a culpa um para o outro. No seu depoimento ao coletivo de juízes, o pai negou ter sido ele a colocar a menina na banheira e a mandar-lhe água a ferver, afirmando que "estava a dormir" e que acordou "com os gritos da Valentina". Ainda segundo Sandro ao ir "à casa de banho" viu "a menina inanimada e a desfalecer". O pai referiu ainda que lhe bateu apenas por uma ocasião: quando a confrontou com os alegados contactos sexuais que lhe tinham contado, garantindo que não voltou a bater na filha e acusou a mulher de ter "dado murros" e "apertado o pescoço" à criança. Confirmou ainda que depois de se aperceber da morte da filha foi ele que escolheu o local para esconder o cadáver, mas que a ideia de simular o desaparecimento de Valentina foi da arguida. Por seu lado, a madrasta, com um testemunho emocionado, onde as lágrimas caíram algumas vezes, acusou o pai de ter sido o autor de todas as agressões que levaram à morte da criança, referindo que, relativamente aos contactos sexuais, "ele confrontou a menina e ela confirmou", levando a que Sandro lhe batesse e a um pedido da madrasta para que parasse, ao que o progenitor terá respondido que a filha era dele. Ainda segundo o testemunho da madrasta, o arguido "bateu muitas vezes e com muita força" na criança. A mulher disse que foi o pai que levou a menina para a banheira e lhe apontou o chuveiro para os pés com água a ferver, afirmando que tentou sempre "proteger a Valentina". Quando viu a menina a "desfalecer" fechou a torneira e avisou que a tinham de retirar da banheira. "Estava com os olhos abertos, mas não respondia." Quando o seu filho mais velho se deparou com a situação, a arguida afirmou ter sido o companheiro a mandá-lo para o quarto "se quisesse continuar a ver as irmãs e a mãe". A mulher revelou ainda que não pediu ajuda "por medo", porque ele a ameaçou e aos filhos. A arguida disse ainda que foi o filho que ligou para o arguido a alertar que Valentina estava a "espumar da boca", quando o casal se ausentou para ir à farmácia. A mulher admitiu ainda que conduziu o carro até ao pinhal para esconderem o corpo e combinaram no dia seguinte alertar as autoridades do desaparecimento da criança. Já a mãe da criança disse no Tribunal de Leiria que a filha "quando passou a ir todos os fins de semana a casa do pai vinha contente" e que Márcia "não fazia distinção entre ela e os irmãos". Durante o confinamento devido à pandemia da covid-19, em março, Valentina passou a residir na casa do pai, uma ideia da mãe que "estava a trabalhar e em contacto com pessoas", considerando não ser "saudável para a filha andar com ela para trás e para a frente". O concelho de Peniche, segundo o boletim epidemiológico COVID-19 publicado nesta quarta-feira à noite, regista 274 casos ativos, a primeira vez, desde 15 de janeiro, que este número está abaixo dos 300 depois até de um pico que chegou aos 544 a 31 de janeiro. A tendência descendente regista-se há 10 dias consecutivos, desde os 482 casos ativos de 8 de fevereiro até ao número registado a 17.
A freguesia mais afetada neste momento é a de Peniche com 191 casos, seguindo-se Atouguia da Baleia com 46, Ferrel com 31 e Serra d'El-Rei com apenas 6 casos ativos. Desde o início da pandemia são já 43 os óbitos associados à doença sendo que 1324 pessoas foram já dadas como recuperadas, encontrando-se em vigilância ou em quarentena 455 habitantes. O pai e a madrasta de Valentina, criança morta em maio, em Atouguia da Baleia, começaram a ser julgados esta quarta-feira no Tribunal de Leiria, acusados de homicídio qualificado e de profanação de cadáver.
O casal responde também pelo crime de abuso e simulação de sinais de perigo em coautoria, enquanto o pai da criança de nove anos está ainda acusado de um crime de violência doméstica, de acordo com o despacho de acusação. Segundo a acusação, o progenitor confrontou a filha com a "circunstância de ter chegado ao seu conhecimento que a mesma tinha mantido contactos de cariz sexual com colegas da escola". Na presença da companheira, ameaçou Valentina com uma colher de pau, que depois terá usado para lhe bater. Já inanimada, a criança permaneceu deitada no sofá, "sem que os arguidos pedissem socorro", como adiantou o Ministério Público (MP), explicando ainda que "o filho mais velho da arguida apercebeu-se da situação, mas foi mandado para o quarto". No mesmo dia o casal saiu de casa e foi à lavandaria, deixando a menor "inanimada e a agonizar" no sofá, e, "por volta do meio da tarde", constatou que a criança tinha morrido, "formulando então o propósito de esconder o cadáver da mesma e de encobrir os seus atos". Segundo o relatório da autópsia citado pelo MP, a morte de Valentina "foi devido a contusão cerebral com hemorragia subaracnóidea". O casal acabou por esconder o corpo numa zona florestal, na Serra d'El-Rei, e combinou, no dia seguinte, alertar as autoridades para o "falso desaparecimento" da criança. Para o MP, pai e madrasta deixaram Valentina "a agonizar, na presença dos outros menores, indiferentes ao sofrimento intenso da mesma", não havendo dúvidas de que a madrasta colaborou na atuação do pai sem promover o socorro à menor ou impedindo as agressões. Ambos os arguidos estão detidos preventivamente. Numa iniciativa do Rotary Clube de Peniche, em parceria com a Arméria - Movimento Ambientalista de Peniche, Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar de Peniche e Projeto Smart Ocean, terá lugar no próximo dia 25 de fevereiro, quinta-feira, pelas 21h, em videoconferência via plataforma ZOOM, uma palestra com o tema: “Economia Circular – Imprescindível para a resiliência climática e globalização” conduzida por Carlos Borrego, Professor Catedrático da Universidade de Aveiro e Ex-Ministro do Ambiente.
O link de inscrição (https://forms.gle/RADvVAPFQxWmnu2Y7) pode ser encontrado no Facebook do Rotary Clube de Peniche.
No final da reunião com a task force que coordena o Plano de Vacinação contra a COVID-19, que aconteceu esta segunda-feira, a ministra da Saúde atualizou os números relativos ao fornecimento de vacinas.
As previsões de fornecimento para o primeiro trimestre foram já revistas, devendo chegar aos 2,5 milhões de doses. Marta Temido deu conta ainda daquilo que foram as inoculações já efetuadas, onde a própria se incluiu, numa cobertura que, em termos de doses completas, atinge 2,02% da população. Recorde-se que a vacinação em Portugal iniciou-se a 27 de dezembro. A portaria publicada a 10 de fevereiro em Diário da República e que entrou em vigor na passada quinta-feira prevê a fixação, por parte do Governo, de uma taxa a cobrar aos visitantes da ilha das Berlengas, cujas receitas vão ser investidas na reserva natural. Esta portaria é dos ministérios da Economia e Transição Digital, Defesa Nacional e Ambiente e Ação Climática e remete a definição do valor a cobrar aos visitantes para um diploma ainda a publicar.
Para visitar a ilha e pagar a respetiva taxa, os turistas terão de fazer um registo prévio numa plataforma eletrónica, a ser criada dentro de seis meses pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e pelo Turismo de Portugal. É através dessa plataforma que vai ser controlado o limite diário de visitantes, fixado em 550 desde há dois anos. Assim, depois de ter sido definida a capacidade de carga diária, são agora estabelecidas regras de acesso à ilha, modelo de gestão e meios de controlo e fiscalização. A visita à ilha pode ser efetuada em qualquer altura do ano, mas o embarque e desembarque de pessoas tem obrigatoriamente de ser feito no cais do Carreiro do Mosteiro entre as 09:00 e as 21:00, na época alta, ou entre as 09h00 e as 19h00, na época baixa, passando a ser proibido o embarque ou desembarque no cais do Carreiro da Fortaleza. As entidades envolvidas na gestão da ilha passam também a dispor de financiamento do Fundo Ambiental, para além das receitas, para investirem em obras de valorização do espaço. O incumprimento das regras constitui contraordenação e a sua fiscalização compete à Autoridade Marítima nacional, autarquia ou ao ICNF. Nos cerca de 36.500 clubes rotários existentes no mundo, comemora-se em janeiro o mês dos serviços profissionais.
Sendo a missão de Rotary Internacional "servir o próximo, difundindo altos padrões éticos e promovendo a boa vontade, paz e compreensão mundial por meio da consolidação de boas relações entre líderes profissionais, empresariais e comunitários", a homenagem ao profissional reveste-se de "um simbolismo especial para o movimento rotário". Anualmente, neste âmbito, o Rotary Clube de Peniche distingue o profissional que se destaque, no concelho de Peniche, pelo seu percurso profissional, liderança, ética e responsabilidade social. Este ano clube local decidiu homenagear com o "Prémio Profissional do Ano 2021" Sérgio Leandro, Sub-Diretor da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar de Peniche e coordenador científico do Projeto Smart Ocean. No comunicado é afirmado que "foram tidas em conta" as suas "elevadas qualidades profissionais humanas e éticas” que fazem dele "um exemplo a seguir" e, por isso, "merecedor deste justo reconhecimento". A homenagem pública de reconhecimento ainda não se realizou e será feita em cerimónia protocolar a realizar em momento oportuno, atendendo ao atual estado de emergência. O 3.º aniversário do Museu D.Pedro I, na Serra d’El-Rei foi assinalado com a divulgação da Capa e da Sinopse de um livro que, segundo o presidente da junta de freguesia, Jorge Amador, será o "primeiro, associado à história desta terra".
O livro “Pedro e Inês na História de Serra d’El-Rei” deverá apresentar "aquela que é considerada a mais bela história de amor de Portugal". A "paixão do príncipe D. Pedro I por Inês de Castro e o seu amor proibido" será relatada nesta obra, tendo "como fio condutor a coleção do Museu". O livro deverá abordar "de uma forma inovadora esta história do século XIV, com uma narrativa para adultos e outra para crianças", o que a tornará "acessível a todos". Esta publicação da Junta de Freguesia de Serra d’El-Rei estará disponível brevemente, numa edição da Ideias Com História, editora especialmente vocacionada para a área educacional, bem como para a área formativa e promocional. |
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Março 2024
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