Peniche é a primeira câmara do país autorizada pelo Tribunal de Contas a associar-se a um consórcio para um investimento de 2,3 milhões de euros em iluminação pública eficiente, pago através das poupanças na fatura energética. O anúncio foi feito esta terça-feira pelo Município e pelos parceiros tecnológicos do consórcio.
António José Correia, presidente da câmara, lembrou a Magna Carta Peniche 2025, em que foram definidas as estratégias que levaram a este investimento. O autarca considera que este é o corolário de todo esse percurso. Nuno Cativo, chefe da Divisão de Energia e Ambiente da autarquia penichense, lembrou que, mais do que mudar de tecnologia, o objetivo foi fazê-lo de forma a aumentar tanto a eficácia da iluminação como a eficiência energética. Tiago Vasconcelos, presidente do conselho de administração da I-Sete e da Weltsmart, Empresas de Serviços Energéticos (ESE) parceiras neste empreendimento, elogiou a qualidade da apreciação técnica das necessidades do território. Carlos Martins, responsável ibérico da Philips, outro dos parceiros envolvidos, realça a visibilidade que o projeto vai trazer a Peniche enquanto solução de futuro. No âmbito do contrato, com um prazo de 12 anos, o consórcio garante alcançar uma redução dos consumos energéticos na ordem dos 71%, estimando-se que o município consiga poupar dois milhões de euros nos custos energéticos e 9,3 milhões de toneladas de dióxido de carbono. Com a poupança anual de 200 mil euros, vai pagar o investimento no final dos 12 anos. As ESE poderão não ser ressarcidas do investimento efetuado se a poupança efetiva não corresponder ao contratualizado. O presidente da câmara manifestou vontade de, em conjunto com as câmaras da Comunidade Intermunicipal do Oeste, avançar com outro contrato semelhante, que permita substituir a restante iluminação pública. |
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Março 2024
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