Numa das suas últimas visitas oficiais, o primeiro-ministro António Costa, esteve em Peniche este domingo, em visita às obras do Museu Nacional Resistência e Liberdade, frisando a necessidade de preservar a memória do combate à ditadura.
António Costa não esqueceu aqueles que tornaram possível que houvesse algo para celebrar ao fim de 50 anos, dizendo que, quando iniciou funções no cargo, nunca pensou chegar às comemorações como líder do Governo. O ainda primeiro ministro foi acompanhado de ex-presos políticos, como Fernando Rosas que lembrou como os guardas do forte tratavam os presos. Perante isto, Rosas reforçou a importância deste espaço de memória. Domingos Abrantes também integrou a comitiva e lembrou a presença de Álvaro Cunhal, que escreveu várias obras enquanto esteve presos, mesmo com poucas condições. A sua convicção é que o museu sirva como aviso para que não se volte aos tempos "sinistros" da ditadura. Acompanharam também a visita, entre outros, o presidente da Câmara Municipal de Peniche, Henrique Bertino, a ministra da Presidência, Mariana Viera da Silva, o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, e o deputado socialista eleito por Leiria e ex-presidente do grupo parlamentar Eurico Brilhante Dias, assim como Aida Rechena, diretora deste espaço museológico, que deverá abrir portas ao público já no dia 27 de abril, em plenas comemorações dos 50 anos da libertação total dos presos políticos. |
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Março 2024
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