Daqui a 2 meses, Portugal recebe pela décima vez consecutiva uma etapa do circuito mundial de surf, entre 16 e 27 de outubro, mantendo-se como penúltima etapa da World Surf League (WSL).
A competição em Portugal, uma vez mais em Peniche, antecede o fecho da temporada, que acontece com o Billabong Pipe Masters, no Havai, em dezembro. A grande novidade no circuito em 2018 é a entrada em ‘cena’ de uma etapa numa piscina de ondas artificiais, idealizada pelo norte-americano Kelly Slater, em Lemoore, na Califórnia. Nas 11 etapas do circuito, além da entrada de Lemoore, também a Indonésia acolheu uma prova, o Bali Pro, entre 27 de maio e 9 de junho. Em contraponto, em 2018 saíram do circuito as etapas de Fiji e de Hurley, mantendo-se as nove restantes, com alterações na ordem da segunda e terceira etapas na Austrália, país que voltou a receber as três primeiras provas. No circuito feminino, Portugal ficou fora do calendário de 2018, depois de Cascais ter recebido o Women’s Pro em 2017. Já o extenso circuito de qualificação visita praias portugueses em três ocasiões, duas delas que tiveram lugar na Costa de Caparica em março e Santa Cruz em abril, faltando Cascais de 24 a 30 de setembro, deixando de constar a etapa de São Miguel. O arquipélago dos Açores receberá, no entanto, provas de masters, em setembro. A praia do Norte, na Nazaré, continua a fazer parte do circuito de ondas grandes. Anunciado também foi a mudança do quartel-general europeu da WSL, de França para Portugal. Francisco Spínola confirmou a mudança da sede para a capital portuguesa, depois de quase 30 anos em solo francês. De acordo com o responsável, esta mudança decorre da organização nas ondas portuguesas das principais provas da Liga Mundial de Surf (WSL), sejam etapas dos circuitos mundiais masculinos, femininos e de ondas gigantes, assim como dos Mundiais de juniores, mas também da proximidade das praias. Além de todas as acessibilidades de uma capital europeia, acresce que “Lisboa oferece surf a meia hora do centro e condições para a prática da modalidade durante todo o ano". Está previsto que a estrutura a ser instalada, numa primeira fase, em Lisboa, irá contar com cerca de 10 a 12 trabalhadores. Portugal é o país europeu com mais provas da WSL, organizando, em 2018, uma etapa do circuito mundial (MEO Rip Curl Pro Portugal, em Peniche), três do de qualificação (Caparica Pro, Pro Santa Cruz e EDP Billabong Pro Ericeira) e uma de ondas gigantes (Nazaré Challenge). A estrutura a instalar em Portugal vai ficar como "centro decisório" do surf na Europa, mas também em África e no Médio Oriente. |
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Março 2024
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