A entrada em 2020 traz algumas alterações aos rendimento dos portugueses, quer no que recebem, quer no que descontam para o fisco.
Os salários na função pública vão subir de acordo com a inflação dos últimos 12 meses, até novembro, ou seja, 0,3% para todos os trabalhadores, segundo o Ministério das Finanças. Já o aumento do salário mínimo nacional será de 35 euros ilíquidos por mês, passando dos atuais 600 euros para 635. No que toca ao aumento das pensões previsto na lei, será de 0,7% para as reformas até 877,6 euros e de 0,2% para as reformas entre 877,6 euros e 2.632,8 euros. As reformas acima deste último valor não terão qualquer aumento. Já a idade normal de acesso mantém-se nos 66 anos e 5 meses e passa a haver um corte de 14,67% nas reformas antecipadas. Para os casais com filhos há mais subsídio de desemprego. A proposta de OE para 2020 prevê um aumento de 10% para casais com filhos, em que ambos estejam desempregados. O subsídio social de desemprego também vai aumentar 2,44 euros por mês para quem vive sozinho e 3,05 euros por mês para quem tem família. Já para o complemento solidário para idosos, o orçamento da Segurança Social prevê um aumento anual de 188,85 euros, ou seja, cerca de 15,7 euros por mês. Por fim, o Governo pretende atualizar os escalões de IRS em 0,3%, em linha com a média da inflação registada até novembro. Quem tem filhos até aos três anos beneficiará da dedução de 126 euros para 300 a partir do segundo filho. Já o rendimento anual isento de pagamento aumenta para 9.125 euros e cerca de 30 mil famílias ficam isentas de pagar imposto. |
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Março 2024
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