Perante a possível decisão da CP de suprimir as ligações inter-regionais diretas, entre as Caldas da Rainha e Coimbra já a partir de 1 de Junho, a Direcção da Organização Regional de Leiria do PCP emitiu um comunicado onde "expressa a sua frontal oposição a tal decisão que a ser concretizada representaria um grave passo no sentido da degradação da Linha do Oeste e seria o corolário da dramática falta de composições a diesel" nesta linha, que "tem levado a CP a suprimir, desde Janeiro de 2017, diversos comboios e a substituir estes por ligações em autocarro".
Os comunistas consideram ainda "que o plano de eletrificação e automatização da Linha, entre Meleças e Caldas da Rainha, que o Governo afirma pretender concretizar até ao início da década de vinte, é insuficiente e requer uma atualização para abranger todo o troço ferroviário entre Meleças e Louriçal, devendo ser associado à urgente aquisição de novas composições a diesel que garantam na íntegra as potencialidades de exploração da Linha do Oeste". Reafirmamdo que "só uma política de investimento na ferrovia e de recuperação do sector de construção e reparação de material circulante, consubstanciada neste caso num plano de requalificação e modernização da Linha do Oeste, poderá pôr cobro aos diversos problemas existentes, entre os quais a falta de composições", sublinha que "a Linha do Oeste é um factor estratégico de desenvolvimento económico e social da região" e que "deve mobilizar os meios, designadamente financeiros, adequados à sua importância". O PCP fez saber que entregou na Assembleia da República uma pergunta pedindo ao Governo explicações sobre a intenção da CP e questionando medidas a tomar para evitar a supressão. No comunicado é lançado o apelo às populações para que se mobilizem em defesa da Linha do Oeste, expressando o apoio às ações desenvolvidas pela Comissão de Utentes da linha. |
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Março 2024
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