A demolição controlada da parede de um prédio que esteve classificado como estando em risco de colapso, nas Caldas da Rainha, ficou concluída no final da passada semana e a Proteção Civil autorizou o regresso a casa dos moradores, considerando estarem reunidas as condições de segurança, depois de efetuada uma vistoria no interior das habitações, conforme assegurou o responsável pela Proteção Civil na Câmara Municipal de Caldas da Rainha.
Em causa estavam quatro famílias, num total de 13 pessoas, entre as quais quatro crianças, deslocadas desde o dia 11 de março, na sequência da queda do revestimento da empena do edifício, com seis andares, dois de utilização comercial e quatro de habitação. A queda do revestimento do prédio, na Rua Vitorino Fróis, deixou na altura o edifício em "risco de colapso estrutural", após uma primeira avaliação que determinou a falta de condições de segurança e a evacuação do imóvel. A Câmara das Caldas da Rainha, que assegurou a alimentação e alojamento das famílias, durante uma semana, numa residencial da cidade, deliberou notificar a administração do condomínio para efetuar a demolição controlada da parede exterior, para evitar risco de derrocada, mantendo apenas a parede interior das habitações. A demolição, foi levada a cabo entre terça e sexta-feira da semana passada por uma empresa contratada pelo condomínio, tendo a Câmara exigido a presença de um técnico responsável e a entrega de uma memória descritiva e justificativa do que ia ser feito. A Câmara exigiu ainda o encaminhamento dos detritos para empresa certificada e isentou a obra do pagamento de taxas. A queda do revestimento, em azulejo, e do bloco de tijolos que o suportava foi causada, segundo o responsável caldense pela Proteção Civil, pelo facto de não terem sido feitas obras de conservação e restauro no edifício, da responsabilidade do condomínio, e potenciada pelo mau tempo, embora essa não tenha sido a causa determinante. A Loja do Condomínio, administradora do condomínio do prédio, confirmou que os moradores já regressaram às suas casas e que, assim que as condições climáticas o permitam, será feita a obra de reconstrução da parede e a resolução dos problemas que levaram à queda do revestimento. |
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Março 2024
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