O menino de sete anos envenenado pela mãe teve alta do Hospital D. Estefânia, onde estava internado, tendo já regressado à escola, em Óbidos. A criança ainda inspira cuidados, uma vez que as sequelas do envenenamento são de recuperação lenta.
A substância altamente tóxica injetada por Patrícia Ribeiro, de 27 anos, ao próprio filho – para chamar o ex-namorado à atenção – provocou-lhe várias paragens cardíacas, insuficiência renal, hepática e respiratória. Ao voltar às aulas, o rapaz ainda respirava com a ajuda de garrafa de oxigénio, mas atualmente já respira sozinho. A criança está a ser acompanhada pela Comissão de Proteção de Menores e está a ser seguida por psicólogos. Ficou à guarda do pai, bombeiro no quartel de Óbidos, onde a mãe também chegou a trabalhar. Patrícia Ribeiro foi submetida a avaliação psicológica na ala de psiquiatria do Hospital-Prisão de Caxias e foi depois transferida para a cadeia de Tires, onde está em prisão preventiva. Os motivos que levaram a mulher a envenenar o filho estariam relacionados com uma tentativa desesperada de se reconciliar com o ex-namorado. Tentava fazer crer ao ex-companheiro que sofria com a doença do filho. Os maus-tratos começaram em abril deste ano, quando a mulher empurrou o filho para um tanque, numa escola de mergulho em Peniche. A criança salvou-se com a ajuda de colegas de Patrícia Ribeiro. Até ao final de junho, o menino de sete anos envenenado pela mãe foi ingerindo clorofórmio, que a agressora dizia ser água-benta. Teve a primeira paragem cardíaca a 18 de junho, em Óbidos. Levado para o hospital das Caldas da Rainha, viria a ser transferido para o hospital pediátrico D. Estefânia, em Lisboa, tendo sido lá que a mulher foi apanhada. |
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Março 2024
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