As horas extraordinárias foram motivo de discussão acesa na Assembleia Municipal de Peniche em que foram apresentadas as contas do município, referentes ao ano de 2015. Américo Gonçalves, deputado do PS, levantou a questão.
Rogério Cação, deputado pela CDU, mostrou-se preocupado, embora reconhecendo que são necessárias horas extra sempre que se justifique. Henrique Bertino, presidente da junta de freguesia de Peniche, achou que, mais grave que um eventual excesso de horas são os vencimentos baixos dos trabalhadores. Ademar Vala Marques, do PSD, acha que, sendo necessárias, devem ser distribuídas de forma consciente. Américo Gonçalves, em resposta ao presidente da junta de Peniche, frisou que há regras a cumprir. António José Correia, presidente da Câmara Municipal, lembra que é a disponibilidade para fazer horas que permite um bom desempenho naquilo que tem sido feito pela autarquia. Jorge Amador, vice presidente da câmara, acrescentou que a capacidade de execução é limitada e é por isso que as horas são usadas, chamando a atenção para o facto de algumas delas serem compensadas por valores recebidos. Depois de apresentadas, as contas foram aprovadas com votos a favor da CDU, abstenção do PS e votos contra do PSD. |
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Março 2024
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