Em Ferrel, voltou a caminhar-se para dizer “Não ao Nuclear”. Desde o Largo da Nossa Senhora da Guia até ao local onde seria instalada a central nuclear, muitos foram os que se quiseram juntar à caminhada que a Associação Patrimonium - Centro de Estudos e Defesa do Património da Região de Peniche organizou no passado sábado, dia 4.
Vários foram os intervenientes que acabaram por se dirigir aos participantes, desde logo António Eloy, ambientalista e especialista em energias renováveis, que esteve ligado à luta de 1976 para impedir a construção da central nuclear em Ferrel, entre outras lutas paralelas, que fez questão de recordar. Inês Henriques, a representar a Patrimonium, enquanto ferreleja e historiadora, disse que este é um assunto que sempre lhe despertou atenção e que trata com orgulho. Pedro Barata, presidente da Junta de Freguesia de Ferrel, que apoiou esta caminhada, lembrou o processo que está a decorrer para reconhecer Ferrel como capital da luta contra o nuclear, a nível nacional e europeu. Joaquim Jorge, um dos testemunhos vivos da luta de 1976, lembrou um dos fatores que serviu de base de apoio à luta, a transformação do terreno do moinho velho. A iniciativa foi da associação Patrimonium que, a convite da Comissão de Festas de Ferrel, ainda organizou uma pequena exposição sobre o tema no stand da festa de Nossa Senhora da Guia, que iniciou no dia seguinte. |
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Março 2024
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