A Escola de Quadros do CDS-PP escolheu mais uma vez Peniche para se reunir e contou com a participação de oradores de vários quadrantes políticos, como o socialista João Soares e o social-democrata Fernando Seara. Presente também esteve o ex-líder centrista Paulo Portas. Entre sexta e domingo os jovens do partido puderam debater e ouvir ideias diferentes, até versões antagónicas sobre diferentes assuntos, fazer a ligação entre a vertente europeia e nacional nas políticas de soberania e pensar o sistema político e a economia digital.
A edição deste ano fechou com o discurso da líder do CDS-PP, Assunção Cristas, que acusou o Governo de governar para a imagem, para a fotografia e para a propaganda ao pagar com o dinheiro de contribuintes avaliações sobre a sua performance e perguntas a si próprio, fazendo “lembrar os tempos das crianças contratadas como figurantes”. Foi um discurso em que disparou contra o Governo, no dia em que se assinalavam dois anos da tomada de funções. Assunção Cristas acusou ainda o Governo de “falta de transparência” em casos como a não divulgação de um capítulo do relatório de Xavier Viegas sobre os incêndios, no “grave e bizarro episódio de Tancos” e no exemplo “dramático” da Legionella mas também nos dados dos tempos de espera na saúde que não correspondem à realidade e ainda na questão do Infarmed. A líder do CDS anunciou ainda que vai escrever uma carta dirigida a todos os portugueses e que será entregue em mãos na rua, coincidindo com a iniciativa do dia do distrito. Para essa tarefa, Assunção Cristas pediu ajuda ao partido e à Juventude Popular. A carta será semelhante à que enviou em Lisboa a todos os eleitores – em Fevereiro deste ano enquanto era candidata à câmara – e em que pedia ideias e opiniões. |
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Março 2024
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