A última semana foi marcada pelo desaparecimento da embarcação portuguesa "Parma", com 10 tripulantes a bordo, dada como desaparecida desde as 23h50 de quarta-feira. O alerta foi recebido no Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Ponta Delgada, através da boia transmissora do sinal de emergência da embarcação, que indicou uma posição a cerca de 310 milhas náuticas a oeste de Peniche.
A embarcação, utilizada na pesca do espadarte, e que tinha sido reabilitada durante o último verão, foi afetada por uma avaria no mastro de comunicações, que impossibilitava o contacto. Nas buscas foram ativados dois navios e duas aeronaves da Força Aérea Portuguesa, aos quais se juntaram três navios mercantes e quatro embarcações de pesca que navegavam naquela área, acabando o barco por ser localizado a 175 milhas a oeste de Peniche, longe do local onde se registou o último sinal e já na tarde de quinta-feira. A viagem de regresso a terra foi acompanhada pelos navios ‘Viana do Castelo’ e ‘António Enes’. Ao porto de Peniche chegaram, já na sexta-feira, sãos e salvos, os nove tripulantes, com idades compreendidas entre os 46 e os 67 anos e um biólogo de 37 anos, que acompanhava a tripulação no âmbito de um projeto universitário. O pesqueiro tinha partido do porto de Peniche no dia 9, para a pesca do espadarte, e o regresso estava previsto para esta terça ou quarta-feira. Na última comunicação que fez com outras embarcações, antes de ser reportado o desaparecimento, o mestre Paulo Cavaleiro disse que se iriam afastar em busca de peixe, por não estarem satisfeitos com o que vinha na rede. |
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Março 2024
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