Uma colisão frontal entre dois veículos ligeiros, na Serra d'El-Rei, Peniche, causou na passada quinta-feira uma vítima mortal, um ferido grave e o corte da Estrada Nacional 114 durante mais de duas horas. Da colisão, ocorrida por volta das 16h44, resultou "uma vítima encarcerada e em paragem cardiorrespiratória, à qual foram efetuadas manobras de reanimação, sem sucesso, acabando o óbito por ser declarado no local pela equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) ", segundo declarações do comandante dos Bombeiros de Peniche, José António Rodrigues. Na outra viatura, um ligeiro de passageiros, um dos ocupantes ficou também "encarcerado e com ferimentos graves", tendo sido transportado para o hospital das Caldas das Rainha, em conjunto com outros dois ocupantes, que saíram da viatura "pelo próprio pé, mas com ferimentos ligeiros", acrescentou o comandante. A vítima mortal tinha cerca de 60 anos e os feridos ligeiros entre os 20 e os 25 anos. No local estivarem 20 operacionais, entre bombeiros de Peniche, equipa da VMER e GNR, apoiados por sete veículos.
"Ser Ferrel" é o título do livro de Raquel Hermínio, apresentado no primeiro dia da Festa de Nossa Senhora da Guia, o festejo com mais expressividade da vila, sede de freguesia, retratada nas páginas da obra.
O trabalho da autora, antropóloga, que, ao fazer um estágio profissional na Junta de Freguesia de Ferrel, foi desafiada a escrever sobre a história e a identidade daquele povo, foi além do que seria expectável, como fez questão de lembrar Pedro Barata, atual presidente da junta. O autarca deixou um agradecimento pela obra. A autora falou do desafio feito pela junta e de como o trabalho final extravasou o inicialmente previsto. Raquel Hermínio revelou o método utilizado para obtenção dos testemunhos necessários para a concretização da obra. Gilberto Alves, da comissão de festas, agradeceu à autora a escolha do certame para a apresentação da obra. Também o Município de Peniche, do qual a freguesia de Ferrel faz parte, representado pela vice-presidente Ana Rita Petinga, fez questão de estar presente para afirmar o apoio concedido e elogiar o trabalho. A apresentação do livro aconteceu no auditório do Jardim Infantil de Ferrel e contou com a colaboração da Junta de Freguesia de Ferrel. Além do selo Eco-Evento, a Frutos – Feira Nacional de Hortofruticultura das Caldas da Rainha – está a trabalhar na obtenção da Certificação “Evento Mais Sustentável”. O evento quer ser mais sustentável, reduzir a pegada ecológica e inspirar todos os envolvidos para práticas mais correctas, mais baratas e com menos impacto.
O selo Eco-Evento é uma iniciativa da Valorsul que desafia os municípios organizadores de eventos a comprometerem-se com prácticas de redução do impacte ambiental daí resultante e na gestão adequada de resíduos, promovendo a reciclagem e a valorização dos resíduos produzidos na feira, assim como a deposição e a recolha seletiva de plástico, papel, cartão e resíduos orgânicos. Os expositores vão dispor de contentores adequados e a recolha será efectuada pela equipa de limpeza. Se dúvidas houver, o Manual do Expositor explica tudo no capítulo das regras de reciclagem. O plástico recolhido será depois pesado e o valor monetário atribuído entregue ao Núcleo da Cruz Vermelha das Caldas da Rainha. Na montagem e na desmontagem será dada atenção aos cuidados a ter para a maior conservação dos recursos e evitar a sua danificação. Manter o Parque D. Carlos I no seu melhor, para que os visitantes sintam efectivamente que estão no Parque, e não num espaço totalmente ocupado por infraestruturas. Ser um Eco-Evento passa ainda por assegurar o bem-estar dos visitantes com acções como ajudar a identificar locais de estacionamento, transportes e acessibilidades adequadas. No capítulo da alimentação servida durante o evento, privilegia-se os produtos orgânicos e sazonais, cultivados localmente. Atenta e com uma sensibilidade apurada para estas temáticas, a organização da Frutos avançou também para a certificação do certame como “Evento Mais Sustentável”. Atribuída pela entidade responsável - a SGS - implica um compromisso com a sustentabilidade em todo o ciclo de vida do evento, desde o planeamento até à desmontagem. O processo começa como uma auditoria prévia, realizada no terreno, por uma equipa SGS. Aí é possível à organização avaliar os requisitos de sustentabilidade a vários níveis, nomeadamente montagens, segurança dos trabalhadores, gestão de resíduos, impacto na comunidade local, entre outros. A imagem de um grande evento como a Frutos é a de milhares de pessoas em constante movimento e animação, usufruindo de um espaço onde várias coisas estão a acontecer ao mesmo tempo. E se essa imagem é inerente à dinâmica que caracteriza estes certames, do ponto de vista organizacional levanta inúmeros desafios ao nível do impacte social, económico, ambiental e de sustentabilidade. Para alcançar esta certificação, o evento deve ser "socialmente responsável" com a promoção da equidade social, satisfação, sentimento de segurança e bem-estar através da consolidação das relações, ter "integridade ambiental", com alerta para condutas que possam, directa ou indiretamente, ter algum impacto negativo no meio ambiente resultante da ocorrência do evento, em particular no local e imediações, recursos naturais, gestão de resíduos e emissões gasosas e apresentar "equilíbrio económico", com o qual se pretende alcançar a estabilidade para a subsistência em simbiose com os pilares da sustentabilidade. Diz a organização que "planear um evento é uma actividade complexa com diversas tarefas associadas e muitas delas com um peso elevado no orçamento" e que "pensar em planear um evento que seja também sustentável, pode parecer implicar uma despesa e esforço acrescidos". Mas a pratica tem demonstrado o contrário. Não é necessário um investimento significativo para tornar um evento mais sustentável. Muitas destas práticas, como afirma a organização, "não acarretam custos" e até "permitem eliminar gastos e adicionar benefícios para quem está presente no evento". Numa iniciativa entre o Arena Shopping em Torres Vedras e o Dino Parque da Lourinhã, até 15 de agosto será possível aos visitantes contemplar algumas peças espantosas, que saem diretamente do museu, para se instalar no centro comercial.
Esta é uma ação que envolve muito zelo, visto que as cinco peças em exposição pertencem à coleção do Dino Parque, o maior museu ao ar livre em Portugal, que apresenta impressionantes réplicas de dinossauros, de vários períodos da história. Esta iniciativa é uma oportunidade única para os visitantes do centro comercial ficarem a conhecer um pouco melhor o período paleolítico e usufruírem de uma experiência “Edutainment” (Educação + Entretenimento), aliando conhecimentos sobre a evolução da Terra e muita diversão para miúdos e graúdos. A complementar a exposição irão também decorrer vários workshops com entrada livre, que prometem muita animação e ensinamentos aos mais pequenos. A “Escavação de Blocos” e a “Hora do Paleontólogo” serão os mais apetecíveis e para um número limite de participantes, por essa razão é conveniente chegar ao shopping com alguma antecedência. Uma equipa do Dino Parque estará também no local para ajudar a escavar blocos fósseis e descobrir esqueletos de dinossauros, para além da presença de um paleontólogo que irá dar a conhecer um pouco melhor a vida destes animais jurássicos. Para além de uma enorme cabeça de um Tyranossauros Rex, que irá proporcionar inúmeras e divertidas fotografias dentro da sua boca, estará também em exibição um Centrossauro, um Velociraptor e ainda uma família de Iguanodons, com o seu ninho e ovos - diferentes espécies que se poderão encontrar pelos corredores do centro comercial Arena Shopping. Estes modelos expostos, assim como qualquer outro pertencente ao Dino Parque, foram construídos com o maior rigor científico, à escala real e de acordo com as mais recentes descobertas feitas pelos paleontólogos do parque, em estreita coordenação com cientistas de todo o mundo. Depois da experiência feita no Rock in Rio-Lisboa, esta é apenas a segunda exposição fora de portas que o Dino Parque da Lourinhã organiza e que pretende ser uma amostra daquilo que as pessoas podem encontrar na Lourinhã. Ainda no âmbito desta iniciativa decorre também um passatempo que tem como objetivo encontrar a fotografia mais criativa tirada no local. A mesma deverá ser partilhada nas redes sociais com o hashtag #DinoParquenoArena, durante os dois fins-de-semana da ação. Até à quarta-feira seguinte serão divulgados os vencedores que captaram os momentos mais divertidos e oferecidos dois bilhetes para o Dino Parque da Lourinhã. MUNICÍPIO DE PENICHE QUER PROTEGER E REGULAR COMÉRCIO E ENTIDADES COM HISTÓRIA NO CONCELHO10/8/2018 O Município de Peniche apresentou um Projeto de Regulamento Municipal de Reconhecimento e Proteção de Estabelecimentos e Entidades de Interesse Histórico e Cultural ou Social Local.
Justifica o município, no texto do regulamento, que "o comércio tradicional tem vindo a desempenhar, ao longo da história, um papel essencial e relevante na vida das vilas e cidades, a ele se associando, com frequência, traços característicos e identificadores da matriz cultural e do imaginário dos seus residentes e visitantes". Acrescenta ainda que "a existência de políticas públicas dirigidas ao apoio a estas atividades económicas, dinamizadoras dos centros urbanos, criadoras de emprego e fontes de atração de investimento e visitantes é, hoje, não só um imperativo como também uma excelente oportunidade de valorização de recursos endógenos, que enriquecem a malha urbana". O objetivo é que "o reconhecimento de estabelecimentos e entidades de interesse histórico e cultural ou social local" seja atribuído "em função do interesse da atividade, bem como da existência e preservação de elementos patrimoniais materiais e imateriais. As entidades reconhecidas passam ter acesso a programas nacionais de apoio e incentivo, bem como à proteção prevista no Novo Regime do Arrendamento Urbano e no Regime Jurídico das Obras em Prédios Arrendados". A cada estabelecimento ou entidade de interesse histórico e cultural ou social local, que cumpra todos os requisitos para receber tal classificação, é "conferida uma placa indicativa dessa atribuição, bem como conferido o direito de utilização da marca distintiva associada. Os estabelecimentos e entidades reconhecidos concedem o uso de imagens e/ou conteúdos disponibilizados em sede de procedimento de reconhecimento, para efeitos de divulgação, sem prejuízo da menção à respetiva autoria". Naquilo que são as medidas de proteção, os "estabelecimentos e entidades reconhecidos pelo município, integrarão o inventário nacional de estabelecimentos e entidades de interesse histórico e cultural ou social local" e beneficiam de acesso a programas e medidas de apoio e incentivo a definir pelo Município, proteção prevista no regime jurídico do arrendamento urbano, proteção prevista no regime jurídico das obras em prédios arrendados e acesso aos programas nacionais de apoio e incentivo previstos na Lei. O reconhecimento é válido pelo período de 5 anos, automaticamente renovável, podendo a Câmara Municipal revogar a decisão de reconhecimento dos estabelecimentos e entidades que sejam objeto de alterações que prejudiquem a manutenção dos pressupostos que deram origem ao reconhecimento. Este projeto, que esteve em consulta pública, será submetido à Assembleia Municipal. A Assembleia Municipal de Peniche reúne-se para uma sessão extraordinária, a realizar no Auditório do Edifício Cultural do Município de Peniche, já esta segunda-feira, com início às 21h.
A ordem de trabalhos começa com o período de intervenção do público. De seguida, no período da ordem do dia, serão analisados e votados a revisão aos Orçamentos da Receita, da Despesa, ao Plano Plurianual de Investimentos e ao Plano de Atividades Municipais do Município de Peniche, para o ano de 2018, a constituição de associação para a criação do Parque de Ciência e Tecnologia do Mar, o apoio financeiro à Freguesia de Atouguia da Baleia e o apoio financeiro à Freguesia de Peniche. Realiza-se já este domingo, no Olho Marinho, concelho de Óbidos, o 32.º Festival de Folclore.
Depois de um almoço convívio, os ranchos participantes deverão concentrar-se para o início do desfile seguido da entrega de lembranças. O público poderá apreciar as atuações do grupo anfitrião, o Rancho Folclórico “Os Populares” de Olho Marinho – Óbidos, nas suas vertentes infantil e adulta. Dos visitantes, os que mais distância percorrem para estar na região são os nortenhos Grupo Danças e Cantares Regionais do Orfeão, de Vila Praia de Ancora - Caminha e Rancho Folclórico “As Ceifeiras” de Gondar - Guimarães. Vindos de sul, o festival conta com o Rancho Folclórico “Os Camponeses” de Odivelas - Lisboa, Rancho Folclórico de Alfarrobeira – Vila Franca de Xira e Rancho Folclórico e Etnográfico “O Clibotas” da Misericórdia – Moita dos Ferreiros. A organização cabe ao rancho da casa, que conta com o apoio da Junta de Freguesia do Olho Marinho e do Município de Óbidos.
Em Ferrel, voltou a caminhar-se para dizer “Não ao Nuclear”. Desde o Largo da Nossa Senhora da Guia até ao local onde seria instalada a central nuclear, muitos foram os que se quiseram juntar à caminhada que a Associação Patrimonium - Centro de Estudos e Defesa do Património da Região de Peniche organizou no passado sábado, dia 4.
Vários foram os intervenientes que acabaram por se dirigir aos participantes, desde logo António Eloy, ambientalista e especialista em energias renováveis, que esteve ligado à luta de 1976 para impedir a construção da central nuclear em Ferrel, entre outras lutas paralelas, que fez questão de recordar. Inês Henriques, a representar a Patrimonium, enquanto ferreleja e historiadora, disse que este é um assunto que sempre lhe despertou atenção e que trata com orgulho. Pedro Barata, presidente da Junta de Freguesia de Ferrel, que apoiou esta caminhada, lembrou o processo que está a decorrer para reconhecer Ferrel como capital da luta contra o nuclear, a nível nacional e europeu. Joaquim Jorge, um dos testemunhos vivos da luta de 1976, lembrou um dos fatores que serviu de base de apoio à luta, a transformação do terreno do moinho velho. A iniciativa foi da associação Patrimonium que, a convite da Comissão de Festas de Ferrel, ainda organizou uma pequena exposição sobre o tema no stand da festa de Nossa Senhora da Guia, que iniciou no dia seguinte.
Assinalou-se a 6 de agosto o Dia do Município de Peniche, que segue a regra de ser na segunda-feira seguinte ao primeiro domingo de agosto.
Depois de uma manhã que teve como pontos de destaque o hastear das bandeiras e uma arruada pela Banda da Sociedade Filarmónica União 1º de Dezembro de 1902 de Atouguia da Baleia, seguiu-se às 15h a Sessão Solene da Assembleia Municipal, que teve lugar, este ano, no Auditório do Edifício Cultural, ao invés do que tem sido habitual nos últimos anos, onde a Fortaleza de Peniche é o espaço escolhido e que desta feita, devido às obras que por lá decorrem, teve de ser preterido. Coube a Américo Gonçalves, presidente da Assembleia Municipal, deixar as últimas palavras, aproveitando para lembrar as principais funções da assembleia e aquilo que deve ser a função de um político, segundo ele, um servidor da causa pública. Na sessão houve ainda lugar a vários momentos musicais proporcionados pela Academia de Música Stella Maris.
Assinalou-se a 6 de agosto o Dia do Município de Peniche, que segue a regra de ser na segunda-feira seguinte ao primeiro domingo de agosto.
Depois de uma manhã que teve como pontos de destaque o hastear das bandeiras e uma arruada pela Banda da Sociedade Filarmónica União 1º de Dezembro de 1902 de Atouguia da Baleia, seguiu-se às 15h a Sessão Solene da Assembleia Municipal, que teve lugar, este ano, no Auditório do Edifício Cultural, ao invés do que tem sido habitual nos últimos anos, onde a Fortaleza de Peniche é o espaço escolhido e que desta feita, devido às obras que por lá decorrem, teve de ser preterido. Durante a sessão foi apresentada a nova imagem, com destaque para o logótipo, desenvolvida inteiramente por Vitor Glória, técnico da autarquia, que agradeceu a confiança do executivo nos seus técnicos. Henrique Bertino, presidente da Câmara Municipal de Peniche, retribui o agradecimento, reconheceu a dedicação e deu outros exemplos de entrega dentro da Câmara Municipal. O presidente foi responsável pelo discurso que antecedeu a apresentação e na sessão houve ainda lugar a vários momentos musicais proporcionados pela Academia de Música Stella Maris, que aconteceram depois das palavras do presidente da Assembleia Municipal, Américo Gonçalves. |
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Março 2024
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