Iniciou esta semana a venda de pulseiras da Festa de Peniche, em Honra de Nossa Senhora da Boa Viagem.
A pulseira que dá acesso a todos os espetáculos das 6 noites da festa, tem um custo, na primeira fase, de 7€. Os pontos de venda oficiais são a Perfumaria Rosa, Refísica Ginásio, Mega Tosta e a sede da Organização da Festa de Nossa Senhora da Boa Viagem. De salientar que a compra destas pulseiras irá reverter parte da receita para as instituições Cercipeniche e Acompanha. Depois desta fase, que termina a 14 de julho, há uma segunda, de 15 a 31 de julho, em que o custo é de 8,50€ e se a mesma for adquirida nos dias da festa, tem um custo de 10€. Nessa altura, nas bilheteiras do evento, poderão ser compradas pulseiras específicas para as diferentes noites da festa. Nesse caso, cada dia tem um preço específico. No dia 1, para o espetáculo de Fernando Daniel, o custo é de 3€. Dia 2, onde a atração principal é a Resistência, o custo é de 5€. Dia 3, em que acontece a Procissão no Mar e a atuação de Raquel Tavares, as entradas são livres. Para dia 4, onde José Cid deverá atuar, a entrada tem um custo de 4€. No dia 5, para assistir às atuações de Matay, Dillaz e Mastiksoul, o ingresso tem um custo de 5€. Na última noite da festa, onde Aurea é a grande atração, a pulseira específica do dia custa 4€. As entradas são pagas a partir dos 13 anos. De 24 de junho a 27 de julho, a edição 2019 do Lisbon Music Fest promete levar os sons produzidos por diversas orquestras jovens de vários pontos do globo a um conjunto de localidades que se associam à iniciativa, desde logo a capital, Lisboa, mas também Peniche, que vai repetindo a sua participação, ano após ano, e ainda Batalha, Évora e Belmonte.
Pela primeira vez, o Lisbon Music Fest apresenta um coro e orquestra da Austrália, a que se juntam grupos da Irlanda, Canadá , Espanha, Suíça, Estados Unidos e Israel, e uma representação portuguesa que inclui a Camerata da Academia de Música de Lisboa, o Trio Adamastor e a Orquestra Os Violinhos. Tiago Neto, Diretor do Festival afirma que “o Lisbon Music Fest continua o seu percurso de afirmação nacional e internacional, promovendo um espaço que permite a jovens músicos de todo o mundo interagir e partilhar diferentes culturas e experiências artísticas”. O Fórum da Parreirinha volta a ser o palco dos concertos em Peniche, com 4 datas e outras tantas participações. Na quarta-feira dia 10 de julho são os canadianos da Sudbury Youth Orchestra que sobem ao palco, seguindo-se dia 13, sábado, a Orquesta Infantil Promúsica de Málaga, Espanha. A representação nacional em Peniche cabe à Orquestra Os Violinhos, dia 18, quinta-feira e, no último dos concertos em solo penichense, a 24 de julho, quarta-feira, vão ouvir-se os sons da Kiryat Tivon Youth Orchestra, oriunda de Israel. As apresentações têm todas hora marcada de início para as 22h, com entradas livres.
A apresentação do livro "Da Campina até ao Mar", da autoria de Mariano Calado, decorreu, na passada sexta-feira, no Auditório do Edifício Cultural da Câmara Muncipal de Peniche, que encheu de público para conhecer o novo trabalho do autor, que na sua obra conta com títulos dedicados à poesia, à ficção e à história.
Por parte do Município de Peniche, o presidente da câmara, Henrique Bertino, realçou o despertar de memórias que lhe provocou a leitura deste livro. A Associação Patrimonium-Centro de Estudos e Defesa do Património da Região de Peniche, que organizou esta apresentação em conjunto com o município, fez-se representar pelo seu presidente Luís Rendeiro, que se confessou fã do autor e que destacou a "musicalidade" que sempre sentiu patente em todas as suas obras, independentemente do género. Para o autor, o destaque foi para os amigos e para a surpresa de ter uma sala cheia. "Da campina até ao mar" junta-se assim ao seu espólio bibliográfico, onde se contam seis títulos em matéria de História Regional, uma biografia, cinco livros de poesia e três obras de ficção, duas das quais de literatura para crianças e jovens. Em matéria de história regional, a sua faceta mais conhecida e reconhecida, destacam-se obras como "Peniche na História e na Lenda", "Da Ilha de Peniche", "Fortificações da Região de Peniche" e "História da Renda de Bilros de Peniche", entre outras. Visando de modo criativo e divertido a captação de novos alunos ou estimulando atuais, a Escola Municipal de Renda de Bilros de Peniche lança o convite para a participação em Ateliês de Verão de Renda de Bilros.
Tendo como “pano de fundo” esta arte local, vão ser desenvolvidas diversas atividades, desde jogos, visitas, entre outras, nas quais os encarregados de educação são convidados a inscrever os seus educandos, com a particularidade de esta ser uma iniciativa gratuita. As inscrições estão abertas e podem ser feitas na Escola Municipal de Renda de Bilros, sita na Rua Alexandre Herculano, no Edifício do Posto de Turismo. Pode obter informações através do 262 785 934 ou pelo e-mail [email protected]. Os Ateliês vão decorrer de 1 de julho a 30 de agosto e segundo a organização, "esta é uma oportunidade para ocupar algum do tempo de férias em atividades divertidas e diferentes, proporcionando interação e conhecimento de outras crianças e jovens, acumulando, também, fazer novas amizades". Este ano o local de acolhimento da iniciativa é o Quartel dos Bombeiros Voluntários de Peniche. O Teatro da Rainha volta de novo à rua com mais uma produção realizada em colaboração com a Câmara Municipal de Caldas da Rainha. Este ano será “A cidade dos pássaros”, uma adaptação de “As aves” de Aristófanes realizada pelo dramaturgo francês Bernard Chartreux.
“A cidade dos pássaros” é um espectáculo sobre a corrupção da democracia, sobre a sua degeneração e sobre o modo como, em nome de uma alternativa, o que se gera é uma ditadura. É um texto cómico sobre os populismos e sobre as derivas autoritárias que vestem a pele das regenerações e das utopias regeneradoras demagocráticas. Na sinopse da peça é descrito que "Evélpidos e Pistésteros, este com vocação de ditador, virando as costas à Atenas corrupta, fundam junto dos pássaros uma nova cidade, depois de convencerem estes das suas origens nobres - filhos da realeza, como o galo e a sua crista, a carriça real - e depois de, por assim dizer, os colonizarem, alterando o seu modo de vida ancestral pelo moderno modo de vida dos homens, centrado na produção em grande escala, nos impostos e na militarização da sociedade". O espectáculo estará em cena de 3 a 6 de julho, às 21h30, no Parque D. Carlos I. Afonso Reis, residente no concelho de Óbidos, foi convocado para representar Portugal nos Jogos Olímpicos Universitários, que este ano se realizam em Nápoles, na Itália, de 3 a 14 de julho.
O atleta, de 19 anos, que integra a «Missão de Portugal» à 30.ª edição das Universíadas, na modalidade de voleibol, somará após esta participação a sua 35ª internacionalização. O atleta confessou sentir "um orgulho enorme" por poder participar "numa das maiores competições do mundo" admitindo que a experiência vai fazê-lo crescer desportivamente, dizendo também que "representar a Seleção Nacional é o sonho de qualquer atleta”. Recorde-se que esta tem sido uma época de conquistas para Afonso Reis, que após um excelente ano no Campeonato Nacional, final da Taça de Portugal e convocatória para a seleção sénior, vê agora concretizada a sua participação nas Universídas. A divulgação final dos estudantes/atletas de Voleibol masculinos, para esta competição, partiu da Federação Académica do Desporto Universitário. Foi publicada esta semana, no Diário da República, a proposta da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) ao Governo para dar interesse nacional a um cepo em chumbo de âncora romana descoberto no fundo do mar, proveniente de recolhas arqueológicas subaquáticas realizadas no mar da Reserva Natural das Berlengas.
"O bem em causa corresponde ao maior cepo desta tipologia e época descoberto em território nacional, apresentando, além disso, um estado de conservação notável. É por si só um testemunho da cultura romana em território português com indiscutível importância científica, cultural e patrimonial", refere a diretora-geral, no parecer emitido. O fragmento encontra-se à guarda da DGPC, no depósito do Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática. Em julho de 2018, vários especialistas em arqueologia náutica e subaquática requereram à DGPC a classificação do achado, avistado em julho de 1989 e recolhido em setembro de 1991 por técnicos do Museu Nacional de Arqueologia, a 25 metros de profundidade. Junto à Reserva Natural das Berlengas, foram recolhidos diversos materiais do período romano, nomeadamente cepos de âncoras e ânforas, que levaram os investigadores a realizar várias missões de estudo. De acordo com os especialistas, a ilha da Berlenga foi utilizada para fundeadouro de embarcações comerciais de médio e longo curso, que percorriam as rotas de ligação entre o Mediterrâneo e os territórios romanos atlânticos. Os investigadores falam da existência, desde esse período, de um ancoradouro na ilha, considerada por isso um ponto estratégico nas ligações entre o Mediterrâneo e o Atlântico, o que explica a descoberta de materiais cerâmicos originários de centros de produção mediterrânicos e lusitanos na ilha. Por esse motivo, o maior conjunto de achados de ânforas, encontrados em meio marítimo, foi recolhido junto às Berlengas, assim como o maior conjunto de cepos de âncora da costa portuguesa, conjuntos que se encontram no Museu Nacional de Arqueologia, no Museu de Peniche e no Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática. Assumir uma intervenção clara no domínio do mar, criando condições para o surgimento de projectos empresariais baseados no conhecimento e na inovação, com enfoque particular em sectores tradicionais e emergentes, e que permitam a criação de riqueza para a região e para o País, é o objectivo da criação do SmartOCEAN.
A sua criação e gestão está a cargo da Associação para a Promoção e Desenvolvimento do Parque de Ciência e Tecnologia do Mar, entidade que tem como sócios fundadores o Município de Peniche, a Docapesca, o Politécnico de Leiria e o Biocant. O edifício SmartOCEAN vai nascer no porto de Peniche, num ecossistema de inovação em estreita ligação com a infra-estrutura científica Cetemares, do IPLeira. Serão investidos quatro milhões de euros, fruto de uma candidatura apresentada ao Centro 2020 na construção de um edifício ao lado do Cetemares dotado de condições de excelência em termos físicos e de equipamentos tecnológicos, adequado à validação de ideias empreendedoras, baseadas no conhecimento e na inovação. Pretende-se que seja um polo de atracção empresarial, de capacitação de empresas e da sociedade, não esquecendo a cooperação entre a economia, a inovação e o conhecimento científico. Segundo Sérgio Leandro, coordenador científico do projecto, o que se pretende é "alterar o paradigma" do tecido empresarial da região, promovendo a criação de novas empresas e de novos produtos relacionados com a economia do mar. Outro dos objectivos é a captação e retenção de novas competências para o qual faltava, segundo o responsável, "uma plataforma que transferisse conhecimento, que é este parque de ciência e tecnologia". A empreitada de construção do edifício – que será dotado de uma série de serviços de suporte às startups de aquicultura, biotecnologia e inovação alimentar que ali se irão instalar – deverá ser lançada ainda este ano, esperando-se que possa estar em funcionamento no final de 2021. A dupla musical Némanus, em que os elementos são naturais de Peniche, foram convidados para apadrinhar a candidatura dos "Esses de Peniche" a um lugar entre as 7 Maravilhas Doces de Portugal.
Numa publicação da sua página de Facebook, os irmãos Vieira agradecem o convite e o prestígio que é representar este doce tradicional da cidade, que que aceitaram com "muito orgulho", afirmando que este é o "melhor doce regional de Peniche e do mundo", pedindo aos fãs a "partilha e a máxima divulgação" deste doce. Os "Esses de Peniche" e os "Amigos de Peniche", ambos a representar o concelho, encontram-se entre os 140 doces da segunda fase de votação, revelados a 7 de maio e que têm ainda a hipótese de chegar à final, a 7 de setembro. Óbidos, a Vila Literária, acolhe este sábado o último dos "Prelúdios de Ideias em 9 Andamentos", promovido pela Rede Cultura 2027 e que vai ter lugar na Casa José Saramago, entre as 15h00 e as 19h00.
'O Livro e o Pensamento: o sentido das coisas e das palavras possíveis' é o tema deste encontro que tem como oradores: Humberto da Silva Marques, presidente da Câmara Municipal de Óbidos, João Maria de Freitas Branco, professor e investigador universitário, Carlos Ascenso André, professor Universitário, tradutor, ensaísta e poeta e ainda João Bonifácio Serra, presidente do Conselho Estratégico Rede Cultura 2027. Os trabalhos serão moderados pela jornalista Ana Isabel Costa. De recordar que a Rede Cultura 2027 é um projeto inserido na candidatura de Leira a Capital Europeia da Cultura e envolve 26 municípios das regiões de Leiria, Oeste e Médio Tejo, incluindo Peniche, e pretende implementar uma rede de programação cultural à escala regional. |
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Março 2024
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