Na sequência das várias ações que a AIRO - Associação Empresarial da Região Oeste iniciou em Março, está já disponível o segundo questionário do Barómetro Empresarial.
Depois de uma primeira estimativa onde a AIRO avança que a pandemia de COVID-19 já afectou mais de 38 mil empresas do Oeste, gerando 10 mil desempregados nos concelhos do Oeste, que podem ser perto dos 12 mil, em finais de abril, é pedida mais uma vez a colaboração aos empresários para uma nova recolha de dados que permita criar informação direcionada para os problemas identificados e apresentar um conjunto de propostas de atualização das medidas legislativas em vigor. As propostas a elaborar serão no sentido de defender a continuidade das atividades económicas, prometendo mais ações já no início desta semana. O pedido de participação ativa é acompanhado de um apelo à partilha junto de mais empresários. O link pode ser encontrado no site da AIRO. https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf3jlyBrvk8k3TKVIJqeCavEWNcfGLvQ0VOFplMXbFwcfB8QQ/viewform O presidente da Associação da Hotelaria de Portugal, Raul Martins, à saída de uma reunião com o primeiro-ministro, António Costa, disse que a maioria dos hotéis poderá começar a reabrir em julho e que está a ser preparado um selo de garantia para dar confiança aos clientes. A reunião em São Bento, juntou representantes do setor hoteleiro para falar sobre a crise causada pela pandemia COVID-19.
O responsável recordou que, a hotelaria “está muito dependente da aviação e a aviação está muito condicionada pela segurança sanitária", pelo que a abertura dos hotéis não será antes daquelas datas. Revelou ainda que a associação está a trabalhar com o Turismo de Portugal e com a Direção-Geral da Saúde (DGS) para ser criado um “selo de garantia sanitária nos hotéis” para reforçar a confiança junto dos clientes, que será atribuído aos hotéis que cumpram “um determinado protocolo”. As reaberturas em julho deverão acontecer em relação aos hotéis de férias, ou seja, das zonas balneares, interior do país e ilhas, acrescentando que os hotéis de cidade só deverão voltar a operar em setembro. Segundo o presidente da AHP, "as ocupações vão ser sempre dependentes daquilo que a aviação conseguir fazer" e a expectativa é de que este vai ser um "ano zero". Na reunião com o primeiro-ministro, além da AHP, estiveram vários representantes de grupos hoteleiros, entre eles, Pestana, Vila Galé, Porto Bay, Sana e Hoti. De forma a garantir uma resposta cada vez mais eficaz às necessidades da população, o Hospital CUF Torres Vedras alargou o serviço de Teleconsulta a diversas especialidades, medida adotada em todas as unidades de saúde do grupo. É possível agora agendar consultas em telemedicina nas diferentes especialidades, como Cardiologia, Ginecologia-Obstetrícia, Ortopedia, entre outras. A opção de teleconsulta, por videoconferência, está disponível desde o dia 24 de março, tendo iniciado com as especialidades de Medicina Geral e Familiar, Medicina Interna e Pediatria.
Face à atual situação de emergência de saúde pública, a CUF está empenhada em desenvolver soluções que permitam continuar a dar resposta às necessidades da população e assegurar a continuidade dos cuidados de saúde aos doentes habitualmente seguidos nas unidades CUF, evitando deslocações desnecessárias às unidades de saúde, sempre que a situação clínica o permita. Tal como alerta David Silvério Rodrigues, médico coordenador de Medicina Geral e Familiar no Hospital CUF Torres Vedras, neste contexto "é fundamental que os doentes recorram ao seu médico sempre que necessário", seja por teleconsulta ou presencialmente se tal se justificar. O clínico adianta que, apesar do contexto de isolamento e distanciamento social que vivemos, as pessoas "continuam a ter doenças e condições clínicas que requerem apoio e ajuda por parte dos serviços de saúde", nomeadamente o apoio "do seu médico e enfermeiro". Visando a segurança das pessoas, a CUF Torres Vedras reestruturou os circuitos e os protocolos de atuação de modo a reforçar a segurança de clientes e profissionais na unidade de saúde e disponibilizou, ainda, a possibilidade de prestar cuidados de saúde remotamente, por teleconsulta "o que permite diminuir as deslocações ao Hospital e, simultaneamente, dar resposta aos seus problemas de saúde". Muitos dos problemas crónicos já conhecidos, como a Diabetes e a Hipertensão, podem ser geridos com um contacto por teleconsulta. Se for considerado que a situação clínica justifica uma avaliação presencial é pedido ao utente que se desloque ao Hospital "para uma avaliação mais completa e com mais recursos". O especialista alerta, ainda, para situações em que uma atuação rápida é decisiva para prevenir danos graves ou mesmo a morte do doente: "perante dor no peito, dificuldade a respirar ou falar, falta de força, hemorragias abundantes e queimaduras ou ferimentos graves", as pessoas não devem ter receio de recorrer aos hospitais ou mesmo ligar para o 112. Os clientes podem agendar teleconsultas para os médicos disponíveis nesta modalidade através do site, da app My CUF ou por telefone. Para poderem realizar uma teleconsulta, os clientes devem assegurar que têm um dispositivo com câmara e microfone (smartphone, tablet ou computador) e ligação à internet. Em caso de necessidade, e após validação do seu médico, os clientes mantêm a possibilidade de agendar consultas urgentes e importantes de forma presencial. No site da CUF estão todas as informações necessárias sobre como marcar e aceder a uma teleconsulta. Este ano, devido à situação pandémica que se vive, o 25 de Abril vai ser assinalado de forma mais discreta em Peniche. A bandeira nacional e a concelhia irão estar içadas ao longo do dia e uma coroa de cravos irá estar depositada junto ao monumento evocativo do Dia da Liberdade, na cidade de Peniche. As restantes atividades serão online, com a leitura de um poema de Ary dos Santos feita em vídeo por membros da Câmara e Assembleia Municipal e alguns munícipes, assim como a publicação no Facebook do município dos trabalhos da iniciativa Desenh'Abril, desenhos e ilustrações feitos por crianças e jovens alusivos ao dia. No final do dia será ainda publicada uma intervenção do presidente da Assembleia Municipal de Peniche.
Já o Museu Nacional Resistência e Liberdade, sediado em Peniche, fez saber que, no sentido de homenagear o 25 de Abril de 1974 perante o cenário pandémico que o país atravessa, a Comissão Organizadora das Comemorações Populares do 46.º Aniversário do dia que comemora a liberdade, lembrando todos os que estão a garantir o funcionamento do País "do mais alto dirigente ao mais simples trabalhador" e dado não ser possível realizar manifestações de rua, lançou um apelo aos órgãos de comunicação social e à população em geral. Às Rádios e Televisões é pedido que, às 15h do dia 25 de abril, transmitam o tema de Zeca Afonso, "Grândola, Vila Morena", seguido do Hino Nacional. Já à população é pedido que, quem possa, interrompa o seu trabalho, com exceção dos que o não possam fazer, nomeadamente os que estejam a prestar serviços de saúde, e cantem esses mesmos temas, pedido extensível aos que estiverem em casa, que a organização prevê que seja a maioria. Fazem parte da comissão um conjunto de associações, instituições, partidos políticos, centrais sindicais e diversos independentes. Num dia em que o Município de Peniche não registou alterações aos casos de COVID-19 no concelho, Caldas da Rainha anunciou mais um óbito associado à doença, subindo para 3 no total do concelho caldense.
No município de Peniche, os casos dividem-se entre 6 ativos, entre os quais 4 na freguesia de Peniche, 1 na de Ferrel e 1 na de Atouguia da Baleia, 3 recuperados e um óbito. Encontram-se ainda 36 pessoas em vigilância ou quarentena. Nas Caldas da Rainha, o registo contabiliza agora 9 casos ativos, 12 recuperados e 3 óbitos a lamentar. As freguesias mais atingidas são as de Santa Catarina, onde surgiram os primeiros casos e onde se registou o primeiro óbito do concelho, atualmente com 2 casos ativos e 4 recuperados, e a de Nª Srª do Pópulo, Coto e São Gregório, com 3 ativos, 5 recuperados e um óbito. A terceira vítima mortal era residente em Alvorninha, freguesia que tem ainda um outro caso ativo. No caso do município da Lourinhã registam-se 6 casos ativos e 2 já recuperados, enquanto que em Óbidos os 2 casos registados no concelho já se encontram dados como recuperados. A Autoridade Marítima Nacional vai coordenar, no âmbito das suas competências, e em estreita cooperação com as Autarquias Locais no que for aplicável, todo o âmbito respeitante à segurança balnear nas praias marítimas e nos espaços com aptidão de uso balnear, nas vertentes de vigilância, proteção, fiscalização, salvaguarda, socorro e assistência de utentes e banhistas, e salvamento marítimo.
Estas ações irão implicar, respetivamente, o empenhamento da Polícia Marítima, do pessoal ao serviço das Capitanias dos Portos, das Estações Salva-Vidas e do pessoal da Marinha que for empregue na Autoridade Marítima Nacional em reforço de ação de vigilância, designadamente ao abrigo do Projeto "SeaWatch", numa ação concertada. Todo o quadro de intervenção dos órgãos da Autoridade Marítima Nacional será desenvolvido em observância do que for previamente determinado pelas autoridades de saúde, sendo que as premissas de controlo de acessos, regras de uso do areal e implementação das atividades que nele se poderão desenvolver, que serão estabelecidas em cooperação com as Autarquias Locais e, no aplicável, com a Agência Portuguesa do Ambiente, será condicionado pela tipologia, dimensão e características das praias. Estas ações serão desenvolvidas em complemento às decisões que entretanto forem tomadas, em âmbito técnico, pela Agência Portuguesa do Ambiente e restantes autoridades que integram a Comissão Técnica de Acompanhamento das Águas Balneares - onde a Autoridade Marítima Nacional também está representada - em termos da classificação das águas balneares, o que será sempre um pressuposto prévio para o uso balnear que vier a ser enquadrado pelo Governo. Já foi de resto avançado que as praias nacionais vão ter lotação máxima de banhistas durante a época balnear, na sequência da pandemia, que vai ser calculada em função da capacidade de carga de cada praia, medida que têm a ver com o distanciamento social recomendado pela Direção Geral da Saúde (DGS), para impedir a propagação da pandemia da doença provocada pelo novo coronavírus. Nesse sentido está a ser elaborado um manual de procedimentos sobre o acesso às praias de Portugal, trabalho conjunto que envolve instituições como a Marinha portuguesa, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), o Instituto de Socorro a Náufragos (ISN) e a DGS, um documento que deve estar pronto na primeira semana de maio e que incorporará a capacidade de carga de cada praia. A lotação máxima das praias vai ter em conta as recomendações da DGS, nomeadamente, do que é o espaço seguro para as sombras e para os chapéus de sol e o distanciamento entre as pessoas. Nos últimos relatórios, os município de Peniche e Caldas da Rainha registaram mais um caso recuperado de COVID-19 cada, subindo para 3 em Peniche e 12 recuperados nas Caldas da Rainha.
No município de Peniche, os casos dividem-se entre 6 ativos, entre os quais 4 na freguesia de Peniche, 1 na de Ferrel e 1 na de Atouguia da Baleia, 3 recuperados e um óbito. Encontram-se ainda 40 pessoas em vigilância ou quarentena. Nas Caldas da Rainha, o registo contabiliza 10 casos ativos, 12 recuperados e 2 óbitos a lamentar. As freguesias mais atingidas são as de Santa Catarina, onde surgiram os primeiros casos e onde se registou o primeiro óbito do concelho, atualmente com 2 casos ativos e 4 recuperados, e a de Nª Srª do Pópulo, Coto e São Gregório, com 3 ativos, 5 recuperados e um óbito. No caso do município da Lourinhã registam-se 6 casos ativos, mais um que no relatório anterior, e 2 já recuperados, enquanto que em Óbidos os números mantêm-se num caso ativo e outro recuperado. Foi tornado público esta semana, em edital do Município de Peniche, que foi determinada a abertura do procedimento administrativo tendo em vista a classificação como Monumento de Interesse Municipal do imóvel "Fortim do Baleal ou Fortim dos Franceses", na freguesia de Ferrel.
O projeto de decisão vai no sentido da classificação do mesmo como Monumento de Interesse Municipal. O processo administrativo pode ser consultado na Divisão Administrativa e Financeira, no 1º andar do edifício do Museu de Rendas de Bilros de Peniche, na rua Marquês de Pombal ou no endereço eletrónico do município em cm-peniche.pt, durante 30 dias úteis contados a partir de 22 de abril de 2020, data de publicação do edital em Diário da República, prazo durante o qual os interessados poderão pronunciar-se em relação ao projeto de decisão. A GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas, a entidade que em Portugal gere os direitos de propriedade intelectual de músicos, atores e bailarinos, disponibiliza 500 mil euros em cartões de compras, um apoio destinado aos meses de abril, maio e junho, que visa ajudar os artistas com perdas acentuadas de rendimento, decorrentes dos efeitos da pandemia da Covid-19.
O Apoio Cartão de Compras será concedido através de um cartão para compras de bens de primeira necessidade. Cada cartão terá disponível entre 150€ a 200€ mensais, sendo que o valor exato a atribuir será fixado em função do número de beneficiários a abranger pelo apoio. Os prazos para apresentação dos pedidos de apoio são o de 4 de maio para o apoio que será atribuído referente ao mês de abril, 25 de maio para apoio referente ao mês de maio e 8 de junho para esse mês. Esta iniciativa inclui-se no conjunto de medidas implementadas pela GDA que compõem o Fundo de Emergência de Apoio a Artistas – AARTE. Este Fundo de Emergência é constituído por um milhão de euros que se divide em duas linhas de apoio, lançadas para ajudar artistas a ultrapassar a quebra de rendimentos provocada pelo cancelamento de espetáculos. Enquanto o primeiro apoio é referente ao Cartão de Compras, a segunda linha – que conta igualmente com um fundo de 500 mil euros –, irá ser reforçada e gerida em conjunto com outras estruturas e entidades do sector. Esta parte do Fundo de Emergência é destinada ao universo mais alargado dos profissionais do espetáculo e do audiovisual. O processo de conciliação entre as diversas contribuições, as respetivas condições e regulamentos serão divulgadas oportunamente no site gda.pt. Numa estimativa feita pela AIRO - Associação Empresarial da Região Oeste, a pandemia de COVID-19 já afetou mais de 38 mil empresas do Oeste. Numa versão preliminar, a estimativa apontava para 10 mil desempregados nos concelhos do Oeste, mas essa previsão foi revista para números perto dos 12 mil, em finais de abril, entre desemprego ou inatividade, no caso de trabalhadores em nome individual.
Mais de 80% das 46 mil empresas do Oeste já foram afetadas economicamente pela pandemia e equacionam, ainda, proceder a despedimentos. Estas são extrapolações feitas pela AIRO, através do barómetro empresarial lançado na passada semana e que partiu de um questionário com respostas de 268 empresários oestinos. Segundo os cálculos, há neste momento mais de 14 mil empresas com atividade suspensa e cerca de 5500 em apresentação de processos de lay-off total ou parcial. O número estimado de 10 mil desempregados no início de abril é muito superior ao período homólogo do último ano, em que estavam registadas cerca de três mil pessoas nos centros de emprego dos doze concelhos do Oeste. Acresce a isto um dado preocupante pois, considerando despedimentos e trabalhadores em nome individual que ficam sem atividade, a AIRO estima que a COVID-19 possa levar perto de 12 mil pessoas ao desemprego no final de abril, um dado que poderá ser confirmado na próxima versão do barómetro, cujo questionário será feito até à última semana do mês. Cerca de 65% dos entrevistados referem um risco moderado ou elevado de encerrar definitivamente a empresa, sendo que alguns já o fizeram. Mais de metade estima que as quebras nas vendas fiquem acima dos 60% e um terço prevê mesmo que fiquem acima dos 80%. Apenas um quinto dos inquiridos refere quebras inferiores a 40%. Outro dado relevante é que cerca de dois terços dos entrevistados não se mostrava muito confiante nas medidas de apoio do governo e que havia uma divisão entre os que acreditam e os que não acreditam na força do tecido empresarial do Oeste para enfrentar os impactos desta situação. Apenas menos de um terço acreditava que a situação ficasse resolvida em três meses. Mais de metade dos empresários estava preocupada com uma eventual interrupção do fornecimento de matérias-primas e cerca de dois terços respondeu que as exportações estão limitadas. No sentido de apoiar as empresas, a AIRO tem desenvolvido o seu trabalho de auxílio durante a pandemia e tem recebido dezenas de pedidos de ajuda. A ajuda concretizou-se na elaboração de planos de contingência, workshops e formação on-line e gratuita, minutas para o lay-off para os empresários utilizarem de forma gratuita e apoio na consultadoria para as empresas saírem desta situação. Os workshops e formações têm sido sobretudo acerca de temas importantes nesta fase, como o lay-off, as medidas de apoio às empresas e aos trabalhadores, o financiamento, mas também o marketing digital, as redes sociais, entre outras. |
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Março 2024
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