A 12ª Assembleia da Organização Concelhia de Peniche do Partido Comunista Português realiza-se sábado, dia 3 de março, pelas 15h, nas instalações dos Bombeiros Voluntários de Peniche, nas salas de formação, sob o lema “Afirmar o Partido, com os trabalhadores e o povo de Peniche, avançar na luta”.
A Assembleia da Organização Concelhia de Peniche do Partido Comunista Português é o órgão máximo do PCP no concelho, que reúne ordinariamente a cada 3 anos, decide das orientações gerais de trabalho e intervenção do PCP no concelho para os 3 anos subsequentes e elege a Comissão Concelhia de Peniche que dirigirá a atividade do Partido nesse mesmo período. A Sessão de Encerramento da Assembleia da Organização, prevista para as 17h, contará com a intervenção de Ângelo Alves, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP, responsável pela Organização Regional de Leiria e pela Organização Concelhia de Peniche. Já no domingo, dia 4, o PCP irá realizar um Almoço Comemorativo do seu 97º Aniversário, pelas 13h, no Restaurante Miramar. O almoço contará com a presença de João Oliveira, membro da Comissão Política do Comité Central e presidente do Grupo Parlamentar do PCP, que proferirá uma intervenção durante o almoço. Foi aprovada por maioria, com três votos a favor, dois contra e duas abstenções, a inclusão do Município de Peniche na rede ‘Portugal sem touradas’, proposta pelo pelouro municipal da proteção animal, a cargo do presidente da Câmara Municipal de Peniche, Henrique Bertino.
Para além do voto a favor do presidente, eleito pelo Grupo de Cidadãos Eleitores Por Peniche (GCEPP), votaram no mesmoo sentido os vereadores Cristina Leitão do Partido Social Democrata (PSD) e Rogério Cação da Coligação Democrática Unitária (CDU), com os votos contra dos vereadores Mark Ministro do GCEPP e Filipe Sales do PSD e com as abstenções de Ana Rita Petinga do GCEPP e Jorge Gonçalves do Partido Socialista. Nas Caldas da Rainha, o jogo da primeira mão da meia-final da Taça de Portugal em futebol, que envolve uma deslocação do Caldas Sport Clube ao estádio do Clube Desportivo das Aves, vai ser exibido num ecrã gigante na Praça da Universidade, junto à Biblioteca e skateparque, para que todos possam assistir ao jogo, num clima de convívio e animação. Este foi um anúncio feito pela Câmara Municipal de Caldas da Rainha, União de Freguesias das Caldas da Rainha – Santo Onofre e Serra do Bouro e União de Freguesias das Caldas da Rainha – N. Sra. Pópulo, Coto e São Gregório e ainda pelo Caldas Sport Clube.
A presença na meia-final e a impossibilidade de ter todos os adeptos presentes, levou a esta solução. A ideia é criar na Praça da Universidade um ambiente semelhante àquele que se viverá na Vila das Aves, onde irá disputar-se o jogo. Assim, a animação do espaço começará pelas 18h45, hora em que abrem as portas do estádio do Desportivo das Aves e tal como lá, também haverá porco no espeto e algumas coletividades e associações estarão presentes com venda de petiscos e bebidas. Se a meteorologia não ajudar, os promotores da iniciativa já têm pensada uma alternativa, que será o pavilhão da Expoeste. Na conferência de imprensa conjunta que decorreu na sede da União de Freguesias das Caldas da Rainha – Santo Onofre e Serra do Bouro esteve presente Rui Almeida, capitão da equipa que está a fazer história, que afirmou que todos os jogadores estão muito sensibilizados com o que está acontecer e que todo plantel se sente motivado pela força que vem das bancadas e pela forma como toda a cidade os tem tratado. Segundo o Capitão dos alvinegros, tudo o que está a acontecer também para eles é uma “realidade nova” realçando que o maior feito deste trajeto todo foi aproximar as Caldas do Clube. Essa afirmação é comprovada pelos números da assistência dos últimos jogos, que passaram de uma média de 300 a 400 adeptos, para 6000 nos jogos da Taça e cerca de 1200 nos Jogos do Campeonato. A mobilização, a união, o sonho, a capacidade de acreditar e a superação têm sido efetivamente os sentimentos que têm marcado este processo, que Pedro Raposo, vereador do Desporto da Câmara das Caldas, quer ver eternizado num livro sobre a chegada do Caldas, caso se venha a verificar, às finais da Taça. O Publituris, jornal da indústria do Turismo, vai entregar, no próximo dia 28 de fevereiro, na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), os Publituris Portugal Trade Awards 2018, para o qual está nomeada Óbidos na categoria de Melhor Autarquia.
Os nomeados foram escolhidos pela redação, mas os vencedores resultam de uma média ponderada entre os votos dos assinantes da newsletter do Publituris (40%) e dos votos do Júri (60%). A votação decorreu até sexta-feira passada no site premios.publituris.pt e o prémio na categoria de Melhor Autarquia é disputado entre o município obidense e os concelhos de Albufeira, Elvas, Lisboa, Loulé, Ourém e Porto. A pedido do presidente da Câmara Municipal de Peniche, realizou-se no passado dia 15 nos Paços do Concelho, uma reunião com Isabel Damasceno, da Comissão Diretiva do Centro 2020, com o objetivo de abordar a possibilidade de fazer ajustamentos ao Programa Estratégico de Desenvolvimento Urbano de Peniche (PEDU), assim como a necessidade de atualizar os prazos de execução de alguns dos investimentos previstos.
O PEDU de Peniche prevê um cofinanciamento de 4,5 milhões de euros do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), destinados a apoiar vários projetos, a realizar na cidade de Peniche até 2020. Após a reunião, realizou-se uma deslocação ao sítio da antiga Central Elétrica, onde está prevista a obra do novo Centro Cívico e Intergeracional de Peniche, projeto integrado no PEDU de Peniche, contratualizado em maio de 2016 com o Programa Operacional Regional do Centro por um montante global de comparticipações de 4,5 milhões de euros. O Parque dos Dinossauros da Lourinhã está aberto há apenas duas semanas, mas foram já milhares os visitantes que quiseram visitar o espaço, que tem como atração a exposição de fósseis e modelos à escala real de dinossauros. O investimento de 3,5 milhões de euros da empresa Parque dos Dinossauros da Lourinhã (PDL) na sua construção começa assim a dar frutos.
O Dino Parque possui um jardim ao ar livre de 10 hectares, onde os visitantes podem ver 120 modelos de dinossauros em tamanho real, que têm sido as principais atrações. Alguns desses modelos são dinossauros cujos fósseis foram encontrados na Lourinhã e deram origem a novas espécies, como o carnívoro “torvossaurus tanneri” ou o ‘lourinhanosaurus’, um terópode carnívoro, ao qual pertence o ninho de ovos e embriões encontrados em 1997 na Lourinhã. Além dos dinossauros, os visitantes têm também a oportunidade de assistir à preparação de fósseis por paleontólogos no laboratório, visitar o museu - onde fósseis de dinossauros encontrados na Lourinhã vão estar expostos - e as crianças podem participar em várias atividades, desde descobertas, pesquisas, escavações de fósseis ou pinturas de dinossauros. O parque é o maior museu ao ar livre em Portugal e um dos maiores parques temáticos de dinossauros da Europa, prevendo, no primeiro ano, atrair pelo menos 200 mil visitantes, segundo expectativas dos investidores. Só nestas primeiras duas semanas registaram-se mais de 12000 entradas, com o fim-de-semana a ser o período preferido para visitas. O bilhete para adultos custa 12,5 euros, para crianças 9,5 euros e cinco euros para as escolas, sendo que o espaço pode ser visitado diariamente entre as 10h e as 15h30, horário da última entrada, encerrando às 17h. O empreendimento ocupa, nesta primeira fase, dez dos 30 hectares do terreno onde funcionou a antiga lixeira municipal e foi responsável pela criação de 20 postos de trabalho. Continua a decorrer até 17 de março a exposição “Vestes d’Antanho: Mostra de Traje Antigo” no Centro Interpretativo de Atouguia da Baleia, instalado na Igreja de São José. Trata-se de uma colaboração entre o Município de Peniche e o Rancho Folclórico de Geraldes onde se retratam os trajes tradicionais usados no início do Século XX pelos habitantes do concelho de Peniche.
O visitante poderá apreciar os trajes originais, espólio recolhido pelo Rancho Folclórico de Geraldes, mas também fotografias e objetos, complementados com modas e canções tradicionais, que retratam a vivência do quotidiano dos habitantes desta zona, e remontam ao período entre 1900 e 1940. Esta mostra conta ainda com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Atouguia da Baleia, Junta de Freguesia de Atouguia da Baleia e Fábrica Paroquial de S. Leonardo. Já o recentemente inaugurado Museu D. Pedro I da Serra d’El-Rei, transporta-nos para a época do monarca que dá nome ao espaço. Este museu apresenta no primeiro piso, até 2020, uma exposição de longa duração com a contextualização histórica do concelho na Idade Média, a história de D. Pedro e Inês de Castro e a sua passagem na região, a temática inesiana nas Artes e na Literatura e o património histórico e etnográfico da freguesia. A exposição é composta por painéis explicativos, esculturas, ilustrações, vestuário do rei e da rainha na época e espólio existente na região. O piso superior é reservado a exposições temporárias, havendo ainda sala de conferências no Fórum da Serra, edifício anexo, onde funcionam a sede da junta de freguesia e uma biblioteca. No museu vão ser desenvolvidas atividades culturais, no âmbito de uma parceria estabelecida entre a Fundação Inês de Castro e o Município de Peniche, que investiu meio milhão de euros na construção do edifício e outros 200 mil euros na aquisição do terreno, enquanto a junta de freguesia gastou cerca de sete mil euros nos conteúdos. A Agência Portuguesa do Ambiente colocou em consulta pública a Avaliação do Impacte Ambiental do projeto de modernização da Linha Ferroviária do Oeste, no troço entre Mira-Sintra/Meleças e Caldas da Rainha, que representa 87,5 dos 200 quilómetros da via, até 23 de março. Segundo o resumo não técnico da avaliação, o projeto de modernização, orçado em 106 milhões de euros, vai aumentar a velocidade máxima de circulação para 140 quilómetros por hora, a que corresponde uma redução de 40 minutos dos percursos atuais entre Lisboa e Torres Vedras (passa para 50 minutos) e entre Lisboa e Caldas da Rainha (passa para hora e meia). O projeto engloba a eletrificação e duplicação da via, retificação de curvas, criação de variantes ao traçado atual, supressão de todas as passagens de nível e a sua substituição por passagens superiores ou inferiores e instalação de sinalização nas estações e apeadeiros, em 18 meses, na passagem pelos concelhos de Sintra, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras, Cadaval, Bombarral, Óbidos e Caldas da Rainha. O investimento permitirá ainda atualizar o material circulante e a circulação futura de 48 comboios diários, contribuindo para "ajustar os horários dos transportes às necessidades dos passageiros". De acordo com o Plano de Investimento para a Ferrovia até 2020, o investimento de 106 milhões de euros é comparticipado em 74 milhões de euros por fundos comunitários. A Linha do Oeste liga as estações de Agualva-Cacém, no concelho de Sintra, à estação da Figueira da Foz e é uma das mais antigas do País.
As comemorações dos 25 anos do Centro Social da Bufarda, freguesia de Atouguia da Baleia, Peniche, estão agendadas para domingo, 4 de março.
A instituição, fundada em 1993, é já uma referência na freguesia e no concelho, devido à atividade em várias frentes. Sobejamente conhecidas são as suas festas anuais em Honra de Santo Antão e Nossa Senhora do Rosário, o Mercado Mensal no 3º domingo de cada mês e todo um quotidiano ao serviço da população, com o Pavilhão Polidesportivo, o Bar, o Posto de Correios e ainda as valências de Serviço de Apoio Domiciliário e Centro de Dia, que, ao longo da sua existência, já apoiaram mais de 700 utentes. Atualmente conta com um património avaliado em cerca de dois milhões de euros e com um orçamento anual que ultrapassa o meio milhão. Do programa das Bodas de Prata consta uma missa de ação de graças pelos diretores e por alma dos membros falecidos, logo às 9h da manhã, seguindo-se às 11h o içar da Bandeira. Para as 13h está marcado o almoço convívio que serve de ponto de partida para uma tarde de atividades diversas, que conta às 14h30 com a atuação musical de DuoDance, às 15h30 com a Banda Filarmónica União 1º de Dezembro de 1902 de Atouguia da Baleia, a bênção das instalações às 17h, culminando no corte do bolo de aniversário às 17h15 seguido de um lanche. Da ementa do almoço, que tem um valor de 10€ para adultos e 5€ para crianças dos 7 aos 12 anos, consta uma Sopa de Legumes, uma Feijoada e Carne de Porco à Alentejana. Os fundos que venham a ser angariados revertem para as obras de ampliação do Centro de Dia. “Dramatículos 2” é composto pelas formas breves “Eu Não”, “Acto sem palavras I” e “Cadeira de embalar”, com encenação de Fernando Mora Ramos e é o que o Teatro da Rainha vai apresentar em Lisboa no Teatro da Politécnica – Artistas Unidos, quinta-feira 22, sexta-feira 23 e sábado 24 de fevereiro, às 21h.
Segundo o Teatro da Rainha, nestes dramatículos, da autoria de Samuel Beckett, “não há histórias inteiras nem história, há fragmentos, digressões caóticas, instantes, há dispositivos nas três peças e uma radicalidade artística que não cede ao expectável”. Os três momentos testam os próprios limites do teatro e as visões mais convencionais. Em “Eu Não” tenta-se compreender a história bastarda de vida atirada pela Boca aos bocados: o nascer e a visitação da morte, aos setenta, no meio do nada. Em “Acto sem palavras I” um corpo humano é tiranizado numa caixa de cena prisional que funciona como máquina de tortura. “Cadeira de embalar”, cuja forma cadenciada remete para a canção de embalar, embala a personagem para a outra vida: é um apagamento que acontece, como um pavio que se extingue. Isabel Lopes, que assina as traduções e a dramaturgia, é Boca e Corpo em “Eu não” e “Cadeira de embalar”. Fábio Costa personifica “Acto sem palavras I” e Alexandre Calçada é Deus ex-machine nesse mesmo “Acto”. O espetáculo, com iluminação de Carina Galante, conta com a colaboração de Carlos Alberto Augusto na música. “Dramatículos 2”, estreou em Março de 2016 na Sala Estúdio do Teatro da Rainha, foi apresentado em Lisboa no O´Culto da Ajuda e no Porto, no Mosteiro de São Bento da Vitória, inserido na Maratona de Formas Breves, uma coorganização do Teatro da Rainha e o Teatro Nacional de São João do Porto. Em 2017 o espetáculo passou por Coimbra, Teatro Académico Gil Vicente, e Évora, Teatro Garcia de Resende. A atriz Isabel Lopes, pela sua interpretação nas peças “Eu não” e “Cadeira de embalar”, integradas neste espetáculo, recebeu uma Menção Honrosa da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro/2016. |
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