Está aberto, até 31 de maio, o período de candidaturas ao Prémio Literário Armando da Silva Carvalho, instituído pela Câmara Municipal de Óbidos, e que se destina "a premiar, com periodicidade anual, uma obra de poesia, escrita em língua Portuguesa, cuja primeira edição tenha sido publicada em qualquer país da lusofonia”, como estipula o regulamento, publicado no Diário da República, no passado dia 14 de novembro.
A publicação do regulamento marca o arranque da primeira edição do prémio, que “pretende promover a divulgação da cultura e do património literário da lusofonia e contribuir para a defesa e enriquecimento da língua portuguesa, bem como homenagear o autor natural deste concelho”. As obras concorrentes, obrigatoriamente escritas em língua portuguesa, devem ser enviadas até ao dia 31 de maio de cada ano, não sendo aceites “obras póstumas”. O vencedor será escolhido por “um júri composto por um mínimo de três e um máximo de cinco personalidades de reconhecido mérito no âmbito cultural, cabendo a presidência à Câmara Municipal de Óbidos, através do Serviço Óbidos Vila Literária”. O anúncio do vencedor será feito durante o FOLIO - Festival Literário Internacional de Óbidos e fará parte da programação do FOLIO Autores. O vencedor do Prémio Literário Armando Silva Carvalho receberá uma viagem a uma das cidades da rede de Cidades Criativas da Literatura UNESCO, que “promoverá o autor e a sua obra, organizando tertúlias, mesas redondas e encontros públicos com outros poetas”, refere o regulamento. Óbidos é, desde 2015, Cidade Criativa da Literatura na Rede de Cidades Criativas da UNESCO, pelo que a instituição do prémio “reflete a responsabilidade de promover a leitura, a literatura e o desenvolvimento do território, em simultâneo, com estratégias de proximidade e de defesa do pensamento crítico no espaço da língua portuguesa”, sublinha o regulamento. Armando da Silva Carvalho, nascido em março de 1938, veio a falecer em junho de 2017 e foi um poeta e tradutor português, nascido no Olho Marinho, concelho de Óbidos, onde desenvolveu grande parte da obra que lhe valeu diversos prémios. Foi formalmente constituída, no passado dia 7 de janeiro, a Associação para a Promoção e Desenvolvimento do Parque de Ciência e Tecnologia do Mar, a qual ficará responsável pela criação e gestão do futuro SmartOCEAN.
Até ao final deste mês será submetida a candidatura junto do Programa Centro2020, visando a obtenção do financiamento necessário para a construção, em Peniche, de uma infraestrutura tecnológica de interface para a economia do mar. A Associação para a Promoção e Desenvolvimento do Parque de Ciência e Tecnologia do Mar é uma entidade sem fins lucrativos que tem a sua sede no Largo do Município, em Peniche, possuindo como sócios-fundadores o Município de Peniche, a DOCAPESCA, Portos e Lotas, S.A., o Politécnico de Leiria e o BIOCANT. A associação terá por objeto a gestão e a exploração do futuro Parque de Ciência e Tecnologia do Mar — SmartOCEAN, assegurando a respetiva instalação e a construção de infraestruturas, promovendo a divulgação e o funcionamento do SmartOCEAN, desenvolvendo estudos, atividades, projetos de inovação, empreendedorismo e incubação empresarial. Segundo comunicado, "o projeto SmartOCEAN surge com o intuito de colmatar a inexistência de infraestruturas tecnológicas para a Economia do Mar no país que associem, simultaneamente, atividade económica, formação superior e investigação ao serviço da sociedade". O Parque de Ciência e Tecnologia do Mar será criado "no Porto de Peniche, num ecossistema de inovação em estreita ligação com a infraestrutura científica CETEMARES. Pretende assumir uma intervenção clara no domínio do mar, criando condições para o surgimento de projetos empresariais baseados no conhecimento e na inovação, com enfoque particular em setores tradicionais e emergentes, e que permitam a criação de riqueza para a região e para o país. O edifício SmartOCEAN será um polo de atração empresarial, de capacitação de empresas e da sociedade, não esquecendo a cooperação entre a economia, a inovação e o conhecimento científico". Pretende ainda "valorizar o conhecimento, promover o empreendedorismo e capacitar o tecido económico, num contexto de oportunidades criadas por políticas de especialização inteligente de âmbito regional e de uma estratégia nacional e europeia para o crescimento azul". O investimento total ronda os 3,5 milhões de euros destinados "à construção de um edifício dotado de condições de excelência em termos físicos e de equipamentos tecnológicos, adequado à validação de ideias empreendedoras, baseadas no conhecimento e na inovação". Foi apresentado a 16 de janeiro o brasão da Freguesia de Peniche, criada aquando da reorganização administrativa de 2012/2013, resultando da agregação das antigas freguesias de Ajuda, Conceição e São Pedro. O brasão foi publicado na página de Facebook oficial, criada pela freguesia nesse mesmo dia.
Na nota publicada na página é referido que a criação da mesma resulta da "aprovação e publicação no Diário da República do Brasão da Freguesia de Peniche" que aconteceu a 15 de janeiro. O texto assinado por Teresa Lopes, presidente da junta de freguesia, apela ao "envio de contributos, de sugestões ou alertas" de modo a que a junta possa, em colabiração com a população, "oferecer melhores condições de vida a todos os residentes da cidade de Peniche e a todos quantos" a visitam, "bem como promover a cidade e a Freguesia com a dignidade que lhe é merecida". No brasão, conforme descrito no edital nº100 de 2019 do Diário da República, são identificados os diversos pontos que o constituem: o escudo de prata; o rochedo de negro (representando a Nau dos Corvos) rematado por um corvo marinho de negro com asas estendidas, bicado e sancado de vermelho; um tudo movente de campanha ondada de cinco tiras (representando o mar), ondadas de verde e prata, as de prata carregadas de três peixes de vermelho, dois na primeira e um na segunda; a coroa mural de prata de quatro torres; e um listel de prata com a legenda "Freguesia de Peniche" em letras negras maiúsculas. É ainda apresentada a bandeira, esquartelada de vermelho e branco, cordões e borlas de prata e vermelho e haste e lança de ouro, com o brasão ao centro.
A Concelhia de Peniche do Partido Socialista iniciou, na passada sexta-feira, um Ciclo de Conversas a "pensar nas próximas eleições europeias e na proximidade entre eleitos e eleitores".
O Eurodeputado Carlos Zorrinho, deu início a este Ciclo de Conversas, que irá englobar várias temáticas que, no contexto europeu, envolvam Peniche de alguma forma. Henrique Estrelinha, líder da concelhia, lembrou a face mais visível da "União Europeia nas nossas vidas", tema da primeira conversa, dando o exemplo de vários edifícios púbicos que só foram possíveis de reabilitar com fundos comunitários. O deputado socialista no parlamento europeu, Carlos Zorrinho, destacou algo que, não sendo visível, é aquilo que, segundo ele, representa o espírito europeu. Para Carlos Zorrinho, a paz é a maior conquista da União Europeia. A iniciativa, que marcou o arranque do Ciclo de Conversas que se configura como "uma oportunidade para debater a importância da União Europeia no desenvolvimento do concelho de Peniche, da região e do país", realizou-se no espaço do Museu da Renda de Bilros de Peniche. Foi publicado o edital onde é convocada a Assembleia Municipal de Peniche para uma sessão extraordinária, a realizar no Auditório do Edifício Cultural do Município de Peniche, esta segunda-feira, com início às 21h.
Da ordem de trabalhos consta apenas o período da ordem do dia onde será apresentada uma deliberação da Câmara Municipal, de 14 de janeiro, no âmbito da transferência de competências em matéria de praias. Seguidamente, será apreciada a proposta de transferência de competências em matéria de exploração das modalidades afins de jogos de fortuna ou azar e da proposta da Câmara Municipal referente ao acordo prévio para a transferência de competências no domínio da Promoção Turística para a Comunidade Intermunicipal do Oeste. Serão dadas a conhecer ainda deliberações, de 14 de janeiro , no âmbito da transferência de competências em matéria de vias de comunicação e no âmbito da transferência de competências em matéria de Justiça. Nesta matéria será apreciada e votada a proposta da Câmara Municipal referente ao acordo prévio para a transferência de competências no domínio da Justiça para a Comunidade Intermunicipal do Oeste. Segue-se a apreciação e votação das propostas da Câmara Municipal referentes ao acordo prévio para a transferência de competências no domínio dos projetos financiados por fundos europeus e programas de captação de investimento para a Comunidade Intermunicipal do Oeste, à transferência de competências no domínio do apoio às equipas de intervenção permanente das Associações de Bombeiros e ao acordo prévio para a transferência de competências no domínio da rede dos quartéis de bombeiros voluntários para a Comunidade Intermunicipal do Oeste. Nos seguintes pontos surge a informação sobre as deliberações da Câmara Municipal, de 14 de janeiro, no âmbito da transferência de competências em matéria de Estruturas de Atendimento ao Cidadão e no âmbito da Transferência de competências em matéria de habitação, sobre a qual se vota logo a seguir a proposta da Câmara Municipal para a transferência de competências no domínio da gestão do património imobiliário público sem utilização. Nos dois últimos pontos serão apresentadas as deliberações da Câmara Municipal, também de 14 de janeiro, uma no âmbito da transferência de competências em matéria de estacionamento público e outra no âmbito da alteração ao Orçamento da Receita e da Despesa, ao Plano Plurianual de Investimentos e ao Plano de Atividades Municipais, para o ano de 2019, naquela que é a 1ª modificação. O Museu da Renda de Bilros de Peniche acolhe, a partir deste sábado e até 10 de março, a Exposição “meu FADO meu”, com obras do artista penichense Antero Anastácio.
O autor revela na sua pintura um apurado sentido de humor espelhando temáticas de cariz caloroso e colorido e dotando-as de um cromatismo e originalidade plenos de subtileza. Nas obras podem observar-se elementos alusivos a Peniche, às Rendas de Bilros e ao Fado. A inauguração da Exposição terá lugar este sábado pelas 16h e contará também com um breve momento musical, com interpretações de Antero Anastácio, demonstrando outras vertentes do seu percurso artístico, bem como de outros convidados. O autor, de 82 anos, possui vários trabalhos discográficos editados e um espólio de centenas de pinturas, tendo visto algumas delas serem transpostas para fachadas de edifícios, como foi o caso do hotel Star Inn Peniche. Concluída a fase preparatória, vai arrancar o projecto MedAves Pesca, promovido pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), que pretende trabalhar com pescadores de Peniche para juntos desenvolverem formas de reduzir o número de aves que morrem devido às capturas acidentais nas artes de pesca.
Trata-se de um projecto que vigora formalmente desde 1 de Julho de 2018 e estará concluído em 30 de Junho de 2020. Com um custo de cerca de 260 mil euros, conta com comparticipação comunitária no valor aproximado de 195 mil euros e nacional de pouco mais de 65 mil euros. Tem co-financiamento do MAR 2020, Portugal 2020 e Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas (FEAMP). De acordo com a SPEA, que há 10 anos analisa a morte acidental de aves marinhas devido a artes de pesca, importa agora “desenvolver e testar medidas para a redução das capturas acidentais de aves marinhas na Zona de Protecção Especial (ZPE) das Ilhas Berlengas”, que é “muito importante para espécies tão emblemáticas como a cagarra e a ameaçada pardela-balear”. “Em estreita colaboração com a comunidade piscatória de Peniche, serão testados dispositivos a bordo de pequenas embarcações comerciais”, esclarece a SPEA. “No caso das redes de emalhar, serão testadas luzes sinalizadoras”, que são “lâmpadas led, protegidas por um invólucro em borracha que irão tornar a rede mais visível às aves dentro de água, fazendo com que estas as consigam detectar melhor e assim não se aproximem da arte e não fiquem presas”. “No aparelho de anzol, vão ser testados dispostivos afugentadores em forma de ave de rapina, cujo objectivo é impedir que as aves mergulhem ao isco e que possam ficar presas nos anzóis”. Segundo a SPEA são “medidas inovadoras, desenvolvidas com o apoio de especialistas e com base em estudos sensoriais com aves em cativeiro, e nunca antes experimentadas em Portugal”. Segundo Ana Almeida, Técnica de Conservação Marinha da SPEA, “é fundamental que estes dispositivos não prejudiquem o decorrer da operação da pesca nem a quantidade de peixe capturado e por isso será também realizada uma avaliação do impacto económico”. A sociedade refere também que o projecto MedAves Pesca “inclui ainda uma avaliação das áreas mais vulneráveis às capturas acidentais na Rede Natura no meio marinho em Portugal Continental”. Para a SPEA, “este é um problema de conservação a nível global que provoca, apenas em águas europeias, a morte de cerca de 200 mil aves por ano”. As capturas acidentais de aves marinhas nas artes de pesca “também acarretam impactos negativos para os pescadores, consumindo bastante tempo extra à tripulação e danificando artes de pesca”, pelo que é “fundamental estabelecer parcerias entre o sector da pesca e a comunidade científica, para encontrar soluções conjuntas”, considera a sociedade. “Estudos pioneiros em Portugal identificaram que as redes de emalhar, palangres e redes de cerco são as artes de pesca com maior impacto nas populações de aves marinhas”, refere a SPEA, acrescentando que “apesar dos recentes avanços, há ainda grandes lacunas de conhecimento sobre este tema no nosso território, o que impede uma avaliação realista do verdadeiro impacto desta ameaça”. A Casa das Ciências, projeto associado ao EDULOG, da Fundação Belmiro de Azevedo, voltou a distinguir os melhores recursos educativos digitais e imagens, submetidos pelos seus membros ao portal durante o ano de 2017, numa sessão de entrega de prémios que decorreu no último mês de 2018.
O professor Francisco Félix, da Escola Secundária de Peniche, foi reconhecido com o Prémio de Distinção com o conjunto mde duas fotografias, intituladas "Calçada de Gigantes" e "Marcas de Ondulação" prduzidas pelo vento. Esta segunda fotografia foi capturada no sistema dunar Peniche-Baleal em maio de 2017, que, segundo o autor, "dado o seu bom estado de conservação, possibilita a recolha de imagens de rara beleza". Já a "Calçada de Gigantes" foi um registo conseguido na Irlanda do Norte, podendo, segundo o autor, "ser usada como motivação para o estudo das rochas vulcânicas". Para além das fotos premiadas, foi ainda nomeada uma terceira da autoria de Francisco Félix, intitulada "Seca Extrema", tirada numa das margens da albufeira do rio de São Domingos, em Atouguia da Baleia, mas que acabou por não ser premiada. O salão da Serrana - Associação Desportiva Cultural e Recreativa de Serra D´El-Rei será o centro de diversão naquela que é a tradicional festa desta localidade em honra de São Sebastião, este ano entre os dias 18 e 20 de janeiro.
O restaurante é uma das atrações da festa e funcionará nas noites de sexta e sábado a partir das 19h, com uma ementa à imagem do que tem sido feito em anos anteriores. No que toca à animação musical, as propostas são diversas, começando logo na sexta-feira às 22h com a atuação da Escola de Concertinas da Gracieira, do concelho de Óbidos, à qual se segue a música da Banda Enigma, que assegura o primeiro baile da festa, pela noite dentro. No dia 19, sábado, por volta das 22h30, o acordeonista Quim Miranda proporcionará um primeiro interlúdio musical, de cariz mais popular, preenchendo cerca de meia hora, após a qual o grupo Chaparral Band se apresentará em palco, garantindo várias horas de espetáculo. Já para domingo, dia dedicado ao padroeiro da festa, tudo começa pelas 8h30, com a alvorada, seguida às 9h pelo peditório pela localidade, acompanhado pela Banda Filarmónica "A Serrana", a banda que representa a coletividade local. Já no período da tarde, a partir das 14h30, há missa solene em honra de São Sebastião, seguida da já habitual procissão. De seguida e já no salão da coletividade, atuará em concerto a já referida banda, por volta das 16h30, para depois, cerca de uma hora mais tarde, atuar o Rancho Folclórico D. Pedro I da Serra d'El-Rei, rancho da "casa", que encerrará os festejos. É já esta sexta-feira, 18 de janeiro, que será feito o batismo e lançamento à água da embarcação, "Baía dos Golfinhos", construída pela Penimar, empresa de construção naval sediada em Peniche.
Este é um barco com configuração de catamaran e com a particularidade de ter Propulsão Eléctrica, tal como é adiantado no comunicado emitido pela Penimar. Para a empresa, este lançamento torna-se mais relevante dada a importância da "Estratégia Nacional para o Mar e das ainda resistentes Empresas Nacionais dedicadas à Construção Naval", nas quais a Penimar se inclui, realçando precisamente a Propulsão Eléctrica. A embarcação foi totalmente construída nas instalações da Penimar em Peniche, na Zona Industrial da Prageira. Das características destaca-se o casco em Alumínio Naval e a superstrutura em Compósitos, com um comprimento total de 16 metros. O batismo e respetivo lançamento estão marcados para as 11h da manhã desta sexta-feira, no Parque das Gaivotas, junto ao Clube Naval de Peniche. |
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Março 2024
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