A presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Oeste, Ana Paula Harfouche, mostrou intenção de implementar a articulação com os Agrupamentos de Centros de Saúde Oeste Norte e Oeste Sul como um dos compromissos para cumprir até ao final do ano, no âmbito do contrato-programa assinado em abril.
A articulação com os ACES Oeste Norte e Oeste Sul vai passar, numa primeira fase, pelo cruzamento do historial clínico dos utentes e pelo reencaminhamento progressivo dos doentes para os centros de saúde, à medida que for resolvida a falta de médicos de família. Um dos exemplos de cooperação passa, por exemplo pela não realização de exames em serviço de urgência que tenham sido realizados há pouco tempo através do centro de saúde, poupando-se em dinheiro, recursos e eventuais efeitos nocivos que alguns exames podem acarretar, como sejam as radiações. Com a articulação, o CHO pretende aliviar as urgências de Caldas da Rainha e Torres Vedras e reduzir as listas de espera das consultas externas hospitalares. Dos 530 episódios diários em média, só 20% são urgentes, levando a responsável a afirmar que “há um grande trabalho a fazer nos próximos anos". “Ir à urgência por uma gripe já não se justifica quando o doente tem o centro de saúde que lhe dá resposta. Se a gripe se prolongar por mais de três dias, então deve recorrer à urgência", exemplificou a administradora. O CHO, do qual fazem parte os hospitais de Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, serve 293 mil habitantes dos concelhos do Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Óbidos, Peniche, Torres Vedras e parte de Alcobaça e de Mafra. |
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Março 2024
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