O consórcio de aquacultura Aquatropolis pretende até 2017 criar 25 postos de trabalho e está a investir 1,6 milhões de euros no desenvolvimento de novas soluções tecnológicas para desenvolver o sector.
A intenção é "criar a primeira comunidade ibérica de inovação aplicada à inovação tecnológica para o desenvolvimento da aquacultura", conforme declarou à agência Lusa Hugo Diogo, responsável pela área da economia do mar na Compta, empresa que lidera o consórcio. Desde o final de 2015 e até ao final de 2017, o Aquatropolis está a desenvolver seis soluções tecnológicas destinadas ao controlo de produção, à eficiência energética, à monitorização dos ecossistemas e a criar modelos de produção para aquaculturas multitróficas, com produção de diferentes espécies. O responsável adiantou que há produtos que vão chegar ao mercado ainda este ano. Em paralelo ao desenvolvimento de novas tecnologias, o consórcio pretende pôr em funcionamento a partir de 2017 um observatório de suporte à produção, a criar em Peniche, visto que a maioria dos produtores não tem capacidade para ter a trabalhar consigo técnicos qualificados, como biólogos, e um dos serviços é um centro de observação, controlo e aconselhamento remoto aos produtores, através de uma ‘startup'. O consórcio, que junta a Compta, a ALGAplus, a Domatica, o Instituto Politécnico de Leiria, o Instituto Politécnico de Tomar e o Tagus Valley, espera que o observatório seja o projeto "âncora" para um parque tecnológico dedicado à economia do mar a desenvolver em Peniche. Para o efeito, o Aquatropolis espera criar 10 novos postos de trabalho qualificados, até ao final deste ano, e mais 12 a 16 até 2018. Ao fim de três anos, o consórcio espera ter o retorno do investimento previsto para esta primeira fase. |
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Março 2024
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